Quem é Gogue de Magogue?
Ezequiel
38:1 profetizou sobre a vinda de um terrível rei, Gogue, da terra de
Magogue, para opor o povo restaurado de Deus. Os capítulos 38 e 39
descrevem a preparação dos exércitos que apoiaram Gogue, o seu ataque
contra o povo de Deus e a sua repentina derrota por Deus. As nações que
iam participar com Gogue na batalha representam diversos povos gentios.
É interessante notar que a maioria desses nomes vem de Gênesis 10, das
listas de descendentes de Jafé e Cam. Nenhum deles se encontra na lista
dos descendentes de Sem.
A linhagem da promessa é traçada através de Sem. Abraão, Davi e Jesus são descendentes de Sem. Jafé e Cam, por sua vez, eram antepassados de muitas nações ímpias, conhecidas geralmente como gentios. Essas informações esclarecem para nós a simbologia de Ezequiel 38 e 39. Os exércitos de Gogue de Magogue representam os inimigos do povo de Deus tentando derrubar Israel restaurado.
Nada no contexto (um livro que usa um estilo apocalíptico) sugere que Gogue seria uma determinada pessoa histórica. Capítulo 37 é simbólico (ele fala da ressurreição de pessoas num vale cheio de ossos secos). Capítulos 40-48, também, são simbólicos (falam de uma cidade especial e um templo figurado que representam a presença de Deus no meio de seu povo redimido). No mesmo estilo, o profeta usa Gogue para representar a ameaça dos ímpios que tentariam derrotar o reino de Deus.
Numa profecia menos detalhada, Gogue e Magogue reaparecem em Apocalipse 20:8-10. Esta vez, Satanás é visto como o líder verdadeiro deles. O resultado é o mesmo: a súbita e decisiva vitória das forças de Deus. Como foi o caso em Ezequiel, o contexto no Apocalipse usa linguagem figurada, e não sugere uma pessoa específica e histórica.
Há muitas teorias e especulações fantásticas sobre passagens como estas, que deixam muitas pessoas tentando interpretar sinais sobre os fins dos tempos. Um dos grandes perigos desse tipo de interpretação é que as pessoas ficam olhando para ameaças externas e esquecem do inimigo maior: as tentações da carne que levam muitos a perdição (veja Tiago 1:14-15; Gálatas 5:19-21).
A mensagem da Bíblia para nós ensina que cada pessoa deve se preparar para sua própria morte, ou para a volta de Jesus, que será como ladrão da noite (2 Pedro 3:10). Naquele dia, ele nos julgará (João 5:27-29).
A linhagem da promessa é traçada através de Sem. Abraão, Davi e Jesus são descendentes de Sem. Jafé e Cam, por sua vez, eram antepassados de muitas nações ímpias, conhecidas geralmente como gentios. Essas informações esclarecem para nós a simbologia de Ezequiel 38 e 39. Os exércitos de Gogue de Magogue representam os inimigos do povo de Deus tentando derrubar Israel restaurado.
Nada no contexto (um livro que usa um estilo apocalíptico) sugere que Gogue seria uma determinada pessoa histórica. Capítulo 37 é simbólico (ele fala da ressurreição de pessoas num vale cheio de ossos secos). Capítulos 40-48, também, são simbólicos (falam de uma cidade especial e um templo figurado que representam a presença de Deus no meio de seu povo redimido). No mesmo estilo, o profeta usa Gogue para representar a ameaça dos ímpios que tentariam derrotar o reino de Deus.
Numa profecia menos detalhada, Gogue e Magogue reaparecem em Apocalipse 20:8-10. Esta vez, Satanás é visto como o líder verdadeiro deles. O resultado é o mesmo: a súbita e decisiva vitória das forças de Deus. Como foi o caso em Ezequiel, o contexto no Apocalipse usa linguagem figurada, e não sugere uma pessoa específica e histórica.
Há muitas teorias e especulações fantásticas sobre passagens como estas, que deixam muitas pessoas tentando interpretar sinais sobre os fins dos tempos. Um dos grandes perigos desse tipo de interpretação é que as pessoas ficam olhando para ameaças externas e esquecem do inimigo maior: as tentações da carne que levam muitos a perdição (veja Tiago 1:14-15; Gálatas 5:19-21).
A mensagem da Bíblia para nós ensina que cada pessoa deve se preparar para sua própria morte, ou para a volta de Jesus, que será como ladrão da noite (2 Pedro 3:10). Naquele dia, ele nos julgará (João 5:27-29).
Gogue e Magogue é uma expressão que aparece no livro do
Apocalipse como uma referência ao conflito final entre as forças
satânicas e Cristo e Seu povo. Há muitas interpretações e
teorias acerca desse evento, o que acaba gerando ainda mais curiosidade
entre as pessoas acerca dessa expressão.
Gogue e Magogue no Antigo Testamento
Gogue e Magogue são citados em passagens do Antigo Testamento. No livro de Gênesis, Magogue é mencionado como um descendente de Jafé (Gn 10:2; 1Cr 1:5). Já Gogue, é citado como um rubenita, filho de Semaías (1Cr 5:4).
Apesar dessas referências iniciais, a passagem mais importante sobre Gogue e Magogue
encontra-se no livro do Profeta Ezequiel (caps. 38 e 39). Gogue aparece
como príncipe de Meseque e Tubal, e Magogue como sendo um povo, ou
seja, a “Terra de Magogue”. Logo, a narrativa de Ezequiel apresenta Gogue da Terra de Magogue.
Gogue e Magogue no Apocalipse
Como já dissemos, a expressão “Gogue e Magogue” aparece no livro do Apocalipse para descrever uma última batalha que precederá o Juízo Final (Ap 20:7-10).
O Apóstolo João relata que acabado o Milênio, Satanás será solto por um pouco de tempo, “e
saíra para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra,
Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a
areia do mar” (Ap 20:8).
João continua a narrativa dizendo que as nações, persuadidas por Satanás, cercarão “o acampamento dos santos, a cidade amada“, porém um fogo descerá do céu e as devorará, resultando ainda na condenação eterna de Satanás no “lago de fogo que arde como enxofre“. Depois disso, João começa a descrever em detalhes a cena do Juízo Final.
Gogue e Magogue e as diferentes correntes escatológicas
Sabemos que existem diferentes correntes escatológicas, e cada uma delas possui uma visão específica acerca desse assunto.
Aqueles que defendem um futuro reinado milenar e literal de Cristo na terra após a Sua segunda vinda, afirmam que essa batalha de Gogue e Magogue
ocorrerá ao término desse período, quando Satanás for literalmente
solto novamente para enganar as nações. Vale dizer também que alguns
pré-milenistas defendem que essa batalha ocorrerá antes do Milênio,
porém creio que essa afirmação seja uma contradição com o próprio
pensamento que eles defendem.
Portanto, seguindo esse raciocínio haverá então duas grandes batalhas finais: a batalha do Armagedom
antes do Milênio e descrita no capítulo 19 do Apocalipse, e a batalha
de Gogue e Magogue após o Milênio e descrita no capítulo 20 do
Apocalipse.
Entre os defensores dessa posição há muitas
divergências acerca desse evento, de modo que seria impossível citar
cada uma delas. As mais comuns entendem que essa batalha de Gogue e
Magogue se refere ao ajuntamento de várias nações para atacarem Israel
no futuro.
As teorias sobre isso são tão específicas que até mesmo
nomes de nações já foram sugeridos, entre elas: Rússia, Irã, China,
Japão e Índia.
Já quem não defende um futuro reinado literal de
Cristo na terra, entendendo que o Milênio precede a segunda vinda de
Cristo, geralmente afirma que essa batalha é a mesma já descrita no
capítulo 19, isto é, o Armagedom.
Como interpretar Gogue e Magogue?
Como
vimos, a interpretação acerca dessa batalha dependerá da maneira com que
interpretamos e entendemos o livro do Apocalipse e alguns eventos
escatológicos descritos nele, sobretudo o Milênio.
Antes
de falarmos sobre o Apocalipse, precisamos voltar ao livro do Profeta
Ezequiel. Primeiro, é necessário compreender que o livro de Ezequiel
possui um intenso uso de elementos simbólicos em suas profecias, num
tipo de linguagem apocalíptica.
Os capítulos 38 e 39 do livro de
Ezequiel, que nitidamente são proféticos, realmente apresentam algumas
dificuldades de interpretação. Os estudiosos se dividem em diferentes
opiniões. Como já mencionamos, muitos especulam até mesmo sobre nomes de
nações contemporâneas dentro destes capítulos.
Talvez uma das
teorias mais conhecidas seja aquela que identifica Meseque e Tubal como
as cidades russas de Moscou e Tobolsk, e o “príncipe de Rôs” citado no
versículo 2, como o “príncipe da Rússia”, ou seja, Gogue seria o
comandante russo que atacará Israel no futuro.
Não precisamos nem
dizer que esse tipo de interpretação não encontra qualquer fundamentação
bíblica. Outros identificam Gogue com sendo Guigues, um rei da Líbia,
conhecido nos textos acadianos do século 7 a.C. como um vassalo dos
assírios.
Uma boa interpretação sobre assunto sugere que a
profecia de Ezequiel se refere ao poder dos selêucidas, especialmente
com Antíoco Epifanes, inimigo terrível do povo judeu, cujo centro do seu
reino ficava localizado no norte da Síria.
Ao norte, o domínio
dos selêucidas incluía Meseque e Tubal, distritos da Ásia Menor. De
acordo com essa interpretação, a perseguição imposta por Gogue de
Magogue, refere-se, em Ezequiel, à dura perseguição imposta pelo
governador da Síria, Antíoco Epifanes, sob o povo de Deus.
Como
disse, considero essa uma boa interpretação, entretanto não creio que a
profecia de Ezequiel se esgote nesse período da História. Penso que
Ezequiel também se refere, de forma geral, a batalha final contra o povo
de Deus, de maneira que o ocorrido com Antíoco Epifanes tipifica uma
perseguição ainda maior.
É interessante o uso específico de
“Meseque e Tubal”. Sempre que as ameaças a Israel são descritas no
Antigo Testamento, tais ameaças vêm do norte, geralmente referindo-se a
Assíria, Babilônia e Pérsia. Quando Ezequiel fez referência a “Meseque e
Tubal” ele utilizou tribos que viviam nos limites dos reinos do norte,
no sentido de mostrar que haveria uma oposição ainda mais difundida
contra o povo de Deus.
Portanto, creio que a profecia de Ezequiel
se cumpriu em Antíoco Epifanes, mas também se cumpre em todos os poderes
orquestrados contra o povo de Deus.
Voltando agora ao Apocalipse,
podemos compreender que João tinha em mente esse terrível período de
dor e aflição quando usou a expressão “Gogue e Magogue”. A grande
opressão que o povo de Deus suportou na antiga dispensação, serve de
símbolo para a maior opressão que o povo de Deus precisará suportar na
nova dispensação.
Logo, a expressão Gogue e Magogue se refere ao
ataque final das forças anticristãs lideradas por Satanás contra a
Igreja de Cristo. João identifica Gogue e Magogue como “as nações que há nos quatro cantos da terra“,
ou seja, não se trata de uma nação específica, mas a totalidade do
mundo, isto é, a perseguição do mundo iníquo contra a Igreja.
João
ressalta que o exército dessa batalha é muito numeroso, tanto como a
areia do mar. Nos dias do governo de Antíoco Epifanes, o povo de Israel
parecia indefeso diante do poder do exército sírio. Da mesma forma, nos
últimos dias que precedem a volta de Cristo, a opressão será tão grande
que a Igreja parecerá indefesa diante do poder perseguidor do mundo.
Outro
fato interessante é que, apesar de intenso e severo, o domínio de
Antíoco Epifanes teve breve duração, tal como será o curto período de
tempo de grande tribulação sobre a terra, conforme Jesus alertou em seu sermão escatológico (Mc 13:20; cf. Ap 11:11).
Também
vale ressaltar que a derrota das forças da Síria foi surpreendentemente
inesperada, ou seja, foi uma interferência direta de Deus. Da mesma
forma ocorrerá nos momentos finais da presente era com o retorno de
Cristo.
Portanto, o capítulo 20 do Apocalipse não descreve um
conflito entre nações, mas um conflito entre a Igreja e o mundo. Esse
conflito de Gogue e Magogue é o mesmo já citado em outras partes do
próprio Apocalipse (cf. Ap 16:12ss; 19:19).
Note que em Apocalipse 16:14 lemos a expressão “a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso“. Já em Apocalipse 19:19, a expressão é a seguinte: “para batalharem contra aquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército”.
Finalmente em Apocalipse 20:8, somos informados de que Satanás sairá “a
enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e
Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha“. No original, lemos em todos estes casos a expressão “a peleja“.
A
descrição que João faz acerca da batalha do Armagedom (Ap 19:17-21) é
uma clara evidencia de que se trata da mesma batalha do capítulo 20 do
Apocalipse. Perceba que no capítulo 19, João também faz referência a
mesma passagem do livro de Ezequiel (Ez 39:17-20). Em ambas as passagens
as aves do céu se fartam da carne e do sangue dos poderosos da terra.
Devemos
nos lembrar de que o livro do Apocalipse está organizado em sete seções
paralelas e progressivas, ou seja, a mesma história é contada e
recontada com perspectivas diferentes, de modo que a narrativa vai se
tornando mais intensa e detalhada conforme avançamos para o final do
livro.
O detalhe particular do capítulo 20 acerca dessa mesma
batalha já mencionada e que as outras referências ainda não haviam
esclarecido, fica por conta da descrição do que acontece com Satanás, ou
seja, nas outras referências João já havia descrito a queda dos ímpios e
a queda dos aliados do dragão (a besta, o falso profeta e a grande Babilônia). Faltava apenas ele descrever a queda do dragão.
Como
Satanás é o maior oponente de Cristo, naturalmente sua queda é narrada
por último. Isso é exatamente o que ocorre no capítulo 20. Para saber
mais sobre isso leia os textos: “Como Estudar o Livro do Apocalipse” e “Leitura de Recapitulação ou Sucessão em Apocalipse“.
Gogue
e Magogue é o Armagedom, é o pouco tempo de Satanás, é a grande
tribulação, é o período mais terrível da História, onde o dragão e seus
aliados perseguirão duramente o povo de Deus.
Todavia, o
livro do Apocalipse nos mostra que todos estes inimigos de Cristo e de
Sua Igreja caem juntos, ao mesmo tempo, em um único evento, em uma única
batalha. Todos são destruídos na segunda vinda de Cristo, onde o
Cordeiro virá para livrar o Seu povo, onde a cólera de Deus será
derramada, onde o juízo de Deus estará completo. Esse dia será
maravilhoso para uns e aterrorizante para outros.
Para concluir,
quero dizer que embora existam diferentes opiniões sobre o assunto, o
importante é que todas elas concordam que nessa batalha Satanás será condenado eternamente no lago de fogo e enxofre, e de dia e de noite, juntamente com seus aliados, será atormentado.
Política atual do Oriente Médio está formando Gogue e Magogue, afirma estudioso
Joel Rosenberg aponta para “sinais inegáveis” que estamos no fim dos tempos
Desde
que Jesus começou seu ministério na terra, há dois mil anos, a igreja
debate questões sobre o “fim dos tempos”. Um dos autores mais profícuos
sobre esse tema na atualidade é o norte-americano Joel Rosenberg, 51
anos, que tem 15 livros no currículo que juntos já venderam mais de 5
milhões de cópias. Ele é um dos responsáveis pela percepção crescente de
como o islamismo se encaixa no cenário profético, algo que por séculos
foi ignorado pelos teólogos.
Rosenberg
formou-se na Universidade de Tel Aviv, em Israel, e pela Faculdade
Syracuse, nos Estados Unidos. Além da formação teológica,
especializou-se em Oriente Médio e vem discutindo com frequência em seus
textos como algumas profecias bíblicas estão sendo cumpridas em nossos
dias.
Em seu novo livro, The Kremlin Conspiracy [Conspiração do
Kremlin], ainda inédito em português, ele procura mostrar o papel da
Rússia nesse cenário, ao lado de seus maiores aliados políticos no
momento: Turquia e Irã.
Durante uma recente aparição no programa
cristão Pure Talk, ele revelou por que acredita que a humanidade entrou
“tecnicamente” nos últimos dias, dado o momento em que as relações
internacionais e alianças militares desenham o quadro descrito pelo
profeta Ezequiel quando falou sobre a guerra de Gogue e Magogue.
Embora
Rosenberg lembre que não é prudente definir uma data para os eventos,
defendeu que há muitos sinais indicando que a humanidade está vendo
muitos sinais do cumprimento da profecia bíblica.
“Eu não sei
quando será, mas se você olhar para todas as profecias… Temos um grande
caos global. Mais cristãos foram massacrados no século passado do que em
qualquer outro momento da história humana. Tudo isso é significativo”,
assegura.
Para o estudioso, o renascimento de Israel em 1948,
concretizou uma das “principais profecias” no Antigo Testamento. Ele
acredita que estamos vivendo o que o texto de Ezequiel 36-39
previu, com a tentativa de se exterminar os judeus no Holocausto, a
ressurreição do Estado judeu após quase dois mil anos deixando de ser
nomeada entre as nações. O próximo evento, considerando a ordem
cronológica das revelações seria a invasão de Israel na guerra de Gogue e
Magogue.
Rosenberg diz ter convicção que isso será liderado pela
Rússia. Ele ofereceu uma interpretação dos eventos à luz do que está
acontecendo no mundo agora. “Um líder da Rússia irá formar uma aliança
com o Irã, a Turquia e alguns outros países para cercar e atacar Israel
nos últimos dias”, destaca, embora não queira afirmar que isso ocorrerá
com os atuais líderes dessas nações.
Mesmo assim, o teólogo
acredita que as atividades da Rússia na Síria e suas relações com outros
países que se antagonizam a Israel, como Irã e Coréia do Norte não
podem ser ignoradas. “Só sei que o que temos hoje não é bom”, disse ele.
“Vladimir Putin é mais perigoso que o islamismo radical, embora a
maioria das pessoas [nos EUA] não percebam”, insiste.
Lembra ainda
que existem tratados militares sendo assinados pela Rússia e pela
Turquia com vários países na África, que estão nas regiões citadas pela
profecia. O versículo de Ezequiel 38:5 diz “Pérsia, Cuche, e os de Pute”. Eles seriam o atual Irã, o Sudão e a Líbia respectivamente. Com todos esses essa relação já está formalizada.
Independentemente
do que aconteça, Rosenberg disse que é essencial que os cristãos orem
pela paz em Jerusalém. Ele também encorajou os cristãos a interceder e,
quando possível, ajudar a fornecer ajuda humanitária aos afetados pela
carnificina que atualmente ocorre contra as minorias cristãs em grande
parte do Oriente Médio. Com informações Christian Post
Vejamos o que nos diz a WIKPÉDIA: Gogue e Magogue
Pintura Persa do século XVI que ilustra a construção de um muro |
Gogue e Magogue (hebraico: גּוֹג וּמָגוֹג; árabe: يَأْجُوج وَ مَأْجُوج) aparecem no livro de Gênesis, nos livros de Ezequiel, Apocalipse e no Alcorão. São muitas vezes apresentados como o nome de um príncipe, ou de um líder, ou ainda de um povo que habitava em uma região denominada Meseque e Tubal. Eles também aparecem na mitologia e no folclore.
Referências bíblicas
Magogue ou Magog é citado na Tábua das Nações em Gênesis 10:2 como o epônimo antecessor de uma pessoa ou nação:
"Os filhos de Jafé são: Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras."
Gogue ou Gog é citado como descendente de Rúben (filho mais velho do patriarca Jacó) em 1 Crônicas 5: 3 e 4.
Gogue e Magogue aparecem juntos no livro de Ezequiel no capítulo 38, versículos 2 e 3:
2. "Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gogue, terra de
Magogue, príncipe e chefe de Meseque, e Tubal, e profetiza contra ele."
3. "E dize: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue,
príncipe e chefe de Meseque e de Tubal."
Identificações
No judaísmo
Para as turmas dos teiros Gogue, o príncipe, é explicado por Rashi, Radak (David Kimhi) e outros como o rei da nação de Magogue, descendente de Magogue, filho de Jafé, que é filho de Noé. Não há nação particular associada com eles, nem nenhum território particular além do norte de Israel.
No livro Antiguidades Judaicas, o historiador judeu, Flávio Josefo identifica Magogue com os citas, nome que era usado na antiguidade para definir um número de pessoas provenientes do norte do Mar Negro.
O Talmude e o Midrash
também tratam da localização de Magogue, e usa os nomes Gytia (גיתיא) e
Germânia (גרמניא), identificados por alguns estudiosos como Carmânia e Sattagydia, regiões atualmente localizadas no leste do Irã e Baluchistão, que é também chamado de Sakastan, que significa "casa dos citas" (nome que Flávio Josefo dava aos Magogues).
No cristianismo
Magogue foi o neto de Noé (Gênesis 10:2). Os descendentes de Magogue provêm do lado extremo a Israel, provavelmente da Europa e Norte da Ásia
(Ezequiel 38:2). Magogue parece ser usado para referir-se aos "bárbaros
do norte" em geral, mas pode também ser a conexão de Magogue a uma
pessoa. O povo de Magogue é descrito como um povo guerreiro
(Ezequiel 38:15; 39:3-9). Gogue e Magogue são descritos em Ezequiel
38-39 e em Apocalipse 20:7-8. Enquanto essas duas instâncias carregam ou
sustentam o mesmo nome, um estudo mais claro das escrituras mostra
evidentemente que eles não se referem à mesma pessoa ou eventos. Na
profecia de Ezequiel, Gogue seria um líder de um grande exército
que ataca a terra de Israel. Gogue é descrito como "da terra de
Magogue, príncipe de Meseque e Tubal" (Ezequiel 38:2-3). Em Ezequiel, a
batalha de Gogue e Magogue ocorre no período da tribulação. A evidência
mais forte nesse conceito é que o ataque pode ter acontecido quando
Israel estava em paz (Ezequiel 38:8, 11). De acordo com Ezequiel, essa
era uma nação que tinha segurança e pôs à prova suas defesas. Quando
Israel pactuou com a Besta ou Anticristo,
em efeito do começo da Profecia das 70 Semanas (também conhecido com 7
anos de tribulação, Daniel 9:27ª), Israel poderia estar em paz.
Possivelmente a batalha ocorreria na metade do período de sete anos. De
acordo com Ezequiel, Gogue foi derrotado por Deus
nas montanhas de Israel. O abate seria tão grande que levaria sete
meses para enterrar todos os mortos (Ezequiel 39:11-12). Gogue e Magogue
são mencionados novamente em Apocalipse 20:7-8.
O uso duplicado dos nomes Gogue e Magogue em Apocalipse é para mostrar
que aquelas pessoas demonstraram a mesma rebelião contra Deus e
antagonismo para com Ele assim como em Ezequiel 38-39. O livro de
Apocalipse usa a profecia de Ezequiel sobre Magogue para mostrar os
últimos tempos, o ataque final à nação de Israel (Apocalipse 20:8-9). O
resultado final dessa batalha é que tudo será destruído, e Satanás será lançado no lago de fogo e enxofre (Apocalipse 20:10).
No islamismo
Gogue e Magogue aparecem no Alcorão sura Al-Kahf (A caverna), 18:83-98, como Yajuj e Majuj (Ya'jūj e Ma'jūj ou يَأْجُوج وَ مَأْجُوج, em Árabe).
De acordo com a tradição islâmica, Gogue e Magogue são “filhos de
Adão” Sahih al-Bukhari e seres humanos, que podem ser soltos quando uma
pessoa retorna a uma cidade que foi destruída e eles são banidos de lá.
Alguns estudiosos acreditam que essa cidade seja Jerusalém. Eles teriam grandes poderes e quando liberados poderiam causar a corrupção na sociedade. Alguns estudiosos muçulmanos
alegam que o Gogue de Ezequiel, versículo 38:2, deve ser lido Yajuj (há
uma maqaph (מקף) ou hífen imediatamente antes de Gogue na versão
hebraica, que em algumas impressões parece a letra hebraica "yod", ou
"Y") Segundo alguns intérpretes desses versículos corânicos,
Dhul-Qarnayn (aquele com dois chifres ou duas idades - quem impacta em
duas épocas), viajou o mundo em três direções, até que encontrou uma
tribo ameaçada por Gogue e Magogue, que eram de uma "natureza má e
destrutiva" e "causou grande corrupção sobre a terra".
O povo ofereceu tributo em troca de proteção. Dhul-Qarnayn concordou em
ajudá-los, mas recusou a homenagem. Ele construiu uma grande muralha que
as nações hostis eram incapazes de penetrar. Eles vão ficar presos lá
até o doomsday, e sua saída será um sinal do fim. A conta do Alcorão de Dhul-Qarnayn segue de muito perto a Portas de Alexandre, história do romance de Alexandre, uma compilação cuidadosamente enfeitada de Alexandre, o Grande.
Gogue Testemunha e Magogue na Grã-Bretanha
Gigantes
Gogue e Magogue, figuras baseadas na Mitologia britânica, localizados na Arcada Real, em Melbourne |
Gogue e Magogue são descritos como gigantes, e suas imagens são carregadas em uma procissão tradicional no Lord Mayor’s Show para o Lord Mayor of London (Nobre Prefeito de Londres). De acordo com a tradição, os gigantes Gogue e Magogue são guardiões da Cidade de Londres, e as suas imagens são carregadas no Lord Mayor’s Show desde os dias do Rei Henrique V. A procissão começa no segundo sábado do mês de Novembro.
Uma conexão mais antiga de Gogue e Magogue aparece em Geoffrey de Monmouth, na obra Historia Regum Britanniae, que mostra Goemagot, um gigante, que foi morto pelo herói homônimo Cornish Corin ou Corineus. Corineus é suposto de ter matado o gigante, jogando-o para o mar, perto de Plymouth. Robert Wace (Roman de Brut), Layamon (Brut Layamon) (que chama o gigante de Goemagog) e outros cronistas recontam a história, que foi apanhada mais tarde por poetas e romancistas.
Montes Gogue e Magogue
Os Montes Gogue e Magogue (English: Gog Magog Hills ou Gog Magog Downs) estão a três milhas do sul de Cambridge, e é dito ser a metamorfose do gigante depois de ter sido rejeitado pela ninfa Granta. O vidente
Thomas Charles Lethbridge afirma ter visto um grupo de três esculturas
escondidas nos Montes Gogue e Magogue. Ele os cita em seu livro Gogmagog: The Buried Gods (Gogue Magogue: Os Deuses Enterrados). Por causa disso os montes foram batizados com esse nome.
Gogue e Magogue na Irlanda
Obras da mitologia irlandesa, incluindo Lebor Gabála Érenn (O livro das invasões), falam que Magogue (com uma história parecida em Gênesis) é filho de Jafé, que o fez ancestral da Irlanda. Seus três filhos foram: Baath, Jobhath e Fathochta. Magogue é considerado o pai da raça irlandesa e progenitor dos citas, assim como numerosas outras raças ao redor da Europa e da Ásia Central.
Partholón, líder do primeiro grupo que colonizou a Irlanda, depois do Dilúvio, foi um descendente de Magogue. Os Milesianos, ou pessoas da 5ª Invasão da Irlanda, também foram descendentes de Magogue.
Veja também
- I Macabeus
- Anticristo
- Antíoco IV Epifânio
- Armagedom
- Dajjal
- Cavaleiros do Apocalipse
- Profecia das 70 semanas
- História de Londres
- Arrebatamento
Referências
- Bíblia Sagrada Edição ARA - Almeida Revista e Atualizada, SBB
- 1. Gênesis 10:2
- 2. Ezequiel 38:2-11
- 3. Ezequiel 39:3-9
- 4. Apocalipse 20:7-9
- 5. Sabbag, David C. (2007). Dicionário Bíblico. [S.l.]: DCL
- 6. Josefo, Flávio (1930). Antiguidades Judaicas. Boston: Harvard University Press
- 7. Scafi, Alessandro (2006). Mapeando o Paraíso. A História do Paraíso na terra. London: British Library. pp. 201,208
- 8. Scafi, Alessandro (2006). Mapeando o Paraíso. A História do Paraíso na terra. London: British Library. pp. 201,208
- 9. Block, Daniel I. (1997). Gog & Magog em Ezequiel's Visão Escatológica. Estudos Evangélicos no alvorecer do novo milênio. London: InterVarsity Press
Ligações externas
- Ordem Internacional Qadiri (Lição: Gogue e Magogue - em inglês)
- Curioso comentário de Bush sobre Gogue e Magogue, Charleston Gazette, 22 de Julho, 2009
- Uma visão islâmica de Gogue e Magogue na Idade Moderna
- Yajuj wa Ma'juj (Gogue e Magogue) de acordo com o Islã
- Fim dos Dias no Islã (em inglês)
- Gogue e Magogue na cidade de Londres, no Lord Mayor's Show
- The History of Gog and Magog, the Champions of London, texto original de 1819, anônimo, atribuído à "Robin Goodfellow"
- J. Ruthven, A profecia que está moldando História: Novas pesquisas sobre a visão de Ezequiel do Fim. Fairfax, VA Press Xulon:, 2003.
- Site cristão que explica Gogue e Magogue, do seu ponto de vista.
- Millennialist Judaic perspective on the war of Gog u'Magog
- Gog (1954) film
- Ponto de vista das Testemunhas de Jeová sobre Gogue de Magogue
- Estilo Adoração
- Respostas Biblicas
- Gospel Prime
- Wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Esta postagem realmente é muito forte, sendo assim, te convido a ler e meditar no seu conteúdo e depois, peço-te, deixe ai seu comentário, sua crítica, seu recado, sua opinião... E compartilhe em sua rede social.
Pois assim você estará me ajudando a melhorar este espaço!
(1)Reservo o direito de não públicar criticas negativas de "anônimos". Quer criticar e ter a sua opinião publicada? Identifique-se.
(2) Discordar não é problema. É solução, pois redunda em aprendizado! Contudo, com educação. Sem palavrão! (3) Ofereça o seu ponto de vista, contudo, a única coisa que não aceitarei é esta doutrina barata do “não toque no ungido” do Senhor. não venha me criticar por falar contra aqueles que penso serem enganadores e falsos profetas.
Sinta-se em sua casa! Ou melhor, em seu blog!