28/02/2014

O CARNAVAL À LUZ DA BÍBLIA


Até na próxima quarta feira de cinzas só se fala nele. É Band folia, SBT folia, globeleza. Desfiles das escolas de samba do Rio e de São Paulo. Carnaval em Salvador ao som dos trios elétricos com seus blocos tradicionais, Recife com seus conhecidos bonecos e o frevo. Assim, o Brasil pára para ver a grande festa. Nossa nação  é conhecido no mundo todo como o país do carnaval. O carnaval é o carro chefe do turismo nacional atraindo turistas do mundo todo gerando grandes lucros para a economia nacional.

Mas a final, o que é mesmo o carnaval?Qual a origem desta festa e o que está por trás dela? Responder estas questões à luz da Palavra de Deus é de extrema importância para quem tem teme ao Deus verdadeiro e zela pela para que Sua verdade prevaleça. 

Carnaval, como o próprio nome diz é festa, uma mostra, uma celebração da carne – “CARNE VALE"carnis" do grego significa carne e "valles" significa prazeres.” -. É um período em que a população, principalmente nas grandes cidades do Brasil festeja e se de dedica aos prazeres. Para quem gosta mesmo, é tempo de extravasar, se entregar à festa, às danças, à cobiça. Numa linguagem froidiana é tempo de liberar O IDE (instintos, impulsos sexuais, não frear a busca pelo prazer imediatista) Seria  ainda deixar fluir o “O INSTINTO DE VIDA”, A LIBIDO, ou mesmo o O THANATOS (agressão, morte), ou seja, vale tudo que for bom para a satisfazer o apetite carnal. Só não vale reprimir desejos.
Nesta época aqui no Brasil, geralmente antes da abertura da festa do carnaval, os prefeitos das cidades, num cerimonial simbólico entrega uma grande chave  ao rei do carnaval, chamado de Rei Momo – “filho do sol e da noite”. Este personagem originário da mitologia grega “é conhecido como o deus da sátira, do sarcasmo, do culto ao prazer e ao entretenimento, do riso, da pilhéria, das críticas maliciosas, etc. Segundo a história, ele tinha o costume de criticar os feitos de outros deuses. Uma vez, solicitado para opinar sobre obras de Zeus, Atena e Prometeu, fez-lhes severas críticas. Irados, os deuses o expulsaram do Paraíso, vindo ele cair no planeta Terra. Dizem que veio para tirar o sossego dos homens. Será?”. Neste particular há uma “Grande coincidência” com o que diz a Bíblia. Está registrado em Apocalipse 12 que numa grande peleja que aconteceu no céu entre o anjo Miguel e um ser chamado de Dragão, este ser que se levantou contra o Deus Altíssimo, foi expulso da presença de Deus para a terra junto com os seus anjos e por causa disso a terra sofreria terrivelmente com a sua presença, visto que ele está carregado de ira e malignidade e no pouco tempo que resta ele perturbaria toda a terra. Este ser é chamado de “O Grande Dragão, A antiga serpente, diabo, satanás e o sedutor de todo o mundo (Veja Apocalipse 12:7-12). Já na Roma antiga, o Momo tinha que ser obeso. Eles elegiam o mais belo soldado da tropa para ser coroado rei Momo. O escolhido no seu curto período de tempo podia brincar, comer, beber, fazer o que tivesse vontade. No final da festa este rei seria sacrificado no altar do deus Saturno. Em apocalipse falando do Grande Dragão, o seu fim será de sacrifício no lago de fogo e enxofre, onde sofrera o castigo da justa ira do Deus Todo Poderoso – “O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontra não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos” (Ap.2:10).
NOTÍCIAS BAHIA - Jornalismo e Opinião
 
Vamos direto ao assunto. O Brasil, país gigante e glorioso, durante a semana do carnaval, praticamente cinco dias úteis se põe de joelhos diante do deus Mamon (riqueza, materialismo), do “rei Momo”, símbolo do sarcasmo, sátira, prazer e insulto ao Deus santíssimo. Discute-se a relevância do carnaval do ponto de vista cultural, econômico, turístico... Mas não há espaço para discutir e refletir os malefícios do carnaval numa perspectiva bíblica da verdadeira espiritualidade. Dentro de uma visão espiritual, o carnaval é um culto a satanás recheado do que ele mais gosta, do que mais lhe sacia e lhe dá prazer: As obras da carne. O Apóstolo Paulo escrevendo aos Gálatas faz um contraste entre as obras da carne e o Fruto do Espírito, em outras palavras, entre o que agrada a carne, o mundo e o diabo e o que agrada e dá prazer ao Deus Triuno. Assim diz a Palavra de Deus: “As obras da carne são conhecidas e são: Prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus, os que tais coisas praticam” (Gl.5:19-20). Eu desafio a quem quer que seja a apontar um só item deste catálogo das obras da carne que não aumenta de forma volumosa a sua prática durante o carnaval!  Tanto é assim que o governo gasta milhões em campanhas publicitárias para o uso de camisinhas e na distribuição delas, ou seja, faça sexo com quem e como quiser, mas use a camisinha para não prevenir as DSTs. Então quem é que se alegra quando as pessoas vão às ruas se embriagarem, brigarem, despirem-se,  prostituirem-se, venderem os seus corpos, enfeitiçarem-se  com os prazeres do pecado? A quem as pessoas estão cultuando com tais práticas? Não é só o rei momo que tinha que ser obeso. O diabo também engorda nestes dias com os pratos apetitosos do “carne vale”. Entregar as chaves da cidade ao rei momo parece insignificante do ponto de vista da cultura, do folclore, do mito da festa, mas do ponto de vista espiritual, é entregar as chaves da cidade ao diabo para cirandar e usar as pessoas para insultar, desfazer, ridicularizar não a Zeus, o principal deus do panteão grego, mas a Deus, o Criador do universo, o Senhor absoluto das nossas vidas. Deus criou o homem e a mulher de forma extraordinariamente sábia, mas o espírito de momo usa a figura da mulher para vender a imagem do Brasil ao turismo internacional como sendo um país libertino e imoral. O turismo sexual enriquece os insanos e insensatos de coração à custa maculação da dignidade da mulher brasileira, das crianças e adolescentes que são exploradas sexualmente nesta época e vendidos como escravos dos mercadores da ganância.
 
Atentemos para o que diz o texto: “... Os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus”. Na seqüência do texto sagrado o Apóstolo Paulo escreve sobre o Fruto que produz àquele que tem um caráter semelhante ao de Cristo. Em essência Cristo era e praticava tudo isso: “Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl.5:22). Quem é de Deus renuncia os prazeres da carne, porque não vive mais para agradar a si mesmo e sim a Ele – “Os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências”. Fico estarrecido e lamentando quando vejo artistas, figuras famosos do meio artístico brasileiro que vão a programas de televisão dizendo-se evangélico(as) saindo em defesa do nudismo artístico, da sensualidade e da pornografia. Ainda dizem que Deus não se preocupa com isso. Parafraseando um professor de seminário quando estudava em Recife diria que estas pessoas devem ter se convertido ao “pornoevangelho”, e não ao verdadeiro evangelho de Cristo. Propagam as boas novas de deuses mitológicos, sujos, impuros. Estas pessoas precisam das boas novas de Salvação exclusivamente em Cristo Jesus.

Segundo o calendário católico a quaresma (período de quarenta dias que antecede à páscoa dedicada a jejuns, penitência e práticas piedosas como esmolas, orações, etc.) tem início na quarta-feira de cinzas, o dia da ressaca do carnaval. A idéia implícita é que antes de chegar o tempo de jejuns e abstinências dos prazeres da carne, faz-se uma grande festa para pecar, ocasião onde as pessoas queimam todas as suas energias nos prazeres da carne até o dia das cinzas. O carnaval começa com o rei momo recebendo a chave das cidades e termina na quarta feira de cinzas. O tal rei momo no pouco tempo que tem para agir quebra tudo, ou melhor, queima tudo, deixando pelas ruas das grandes metrópoles brasileiras rastros de cinza e destruição.

Fica a reflexão e alerta aos verdadeiros seguidores de Cristo que não querem contaminar-se com o carnaval. Não nos convém assentar-se com nossa família à frente da televisão para assistir a folia dos liberais a seduzir a nação a blasfemar contra Deus. A Palavra de Deus diz que não devemos ser cúmplices nas obras infrutuosas das trevas. Nosso fruto é o Fruto do Espírito – “Retirai-vos dela povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participantes dos seus flagelos” (Ap.18:4).

Oremos pelas autoridades constituídas para que vivamos tranqüila e mansa com toda piedade e respeito (I Tm.2:1-5). Se os governantes do Brasil amassem mais as pessoas do que as coisas, se vissem o ser humano com dignidade e respeito, se entendêssemos que uma vida vale mais que uma festa de carnaval inteira em todos os estados da nação, não teríamos tantas vítimas de catástrofes naturais como a que tivemos recentemente no Rio de Janeiro. O país gasta milhões com festas para incentivar turismo, entretenimento e em conseqüência aumenta as filas dos SUS nos hospitais e postos de saúde abarrotados de adolescentes grávidas, filhos sem pai, mulheres vítimas de abortos; agressões, doenças sexualmente transmissíveis, acidentados no trânsito, alcoólatras, drogados e incontáveis vítimas dos que se deixam seduzir pelo Grande Dragão, o destruidor. Á luz da Bíblia o carnaval é o que sempre foi desde a sua origem: anarquia, sarcasmo, culto ao prazer, libertinagem, extravagância e blasfêmia contra o verdadeiro Deus.

27/02/2014

CARNAVAL - A FESTA DA CARNE


Carnaval - A Festa da Carne

Mais uma celebração vem por aí. O Brasil é tradicionalmente conhecido como o país do carnaval. Normalmente esta festa da carne, esta celebração pagã acontece no mês de fevereiro de cada ano. Em todas as cidades e principalmente nas capitais, milhares de pessoas se preparam para o tão sonhado acontecimento.

Em algumas regiões semanas inteiras são dedicados aos foliões que se habilitam a percorrerem as principais avenidas atrás de um carro de som extravasando suas emoções e suas paixões carnais.

Um Site da Bahia faz o seguinte convite: "Pule o carnaval Carnal, lúdico, dilacerador, espiritualizado, físico, o Carnaval da Bahia é a maior festa urbana do Brasil, criada e mantida pelo povo. Uma manifestação espontânea, criadora, livre, pura, onde todos são-com maior ou menor competência-sambistas, frevistas, loucos dançarinos, na emoção suada atrás do som estridente, eletrizante, do trio. Ou no ritmo calmo, forte, tranqüilizante, orientalizado, do afoxé, incorporado num só movimento. Um ato de entrega, de transe e êxtase, de liberação de todas as tensões reprimidas e da envolvência absoluta entre o real e o fantástico, capaz de, num único e frenético impulso, balançar o chão da praça."

Fantasias das mais variadas cores extravagantes e modelos com criatividades sem precedentes, desfilam pelas passarelas. O culto à sensualidade já marca o compasso de espera e é a marca registrada dos componentes, dos integrantes das escolas de samba que desfilam seus carros alegóricos em meios às luzes dos refletores e câmaras de TVs tentando focar os corpos desnudos das mulheres em meios aos gritos desconexos vindo das arquibancadas abarrotadas de multidões esperando suas escolas passarem para serem aclamadas e reverenciadas como um culto explicito ao paganismo declarado.

Durante quatro dias toda esta movimentação aparentemente harmoniosa com ritmos atordoantes e alucinantes regados a bebidas alcoólicas e sexo sem limites enchem ilusoriamente o coração de seus participantes nos variados clubes das noites, na esperança de poderem neste espaço de tempo ceder sem nenhum temor a Deus às suas luxurias, na ignorância de que na quarta-feira confessando os seus excessos pecaminosos, através da figuração das cinzas, serão de seus pecados perdoados como se Deus tivesse permitido, dado o seu aval para outros deuses serem venerados e adorados nesta celebração.

Conceito e Origem 
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" do grego significa carne e "valles" significa prazeres. Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma. Nos Estados Unidos, o termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.
O Carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.
De acordo com o modo contemporâneo o carnaval ainda é considerado uma forma de festa bastante tradicional, pois persistiu por vários anos com o mesmo aspecto.
Fonte:Wikipédia

Carnaval Segundo A Enciclopédia Barsa

O carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Qüinquagésima à chamada terça-feira gorda.

Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou.

O termo carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.

Essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc.

Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma.

Carnaval Segundo A Enciclopédia Grolier

A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria.

Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:

"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade).

"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday).

Essa descrição da Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval.

Carnaval Segundo A Mitologia Grega

Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.

"Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia.

Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma.

A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857). Pré-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunimos o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura.

"Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente suspensos." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine."

"Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor."

"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade).

O Festival Dionisiano então, não parece ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval? Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.

A Origem Obscura do Carnaval

É possível que suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas às famosas saturnálias, de caráter orgíaco.

Contudo, o rei Momo é uma das formas de Dionísio - o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os atos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.?

Satanás e tão astuto que traz para todas as culturas e povos um modo de ser adorado, e ainda mais, faz com que ações sejam tomadas para afirmar sua posse sobre a terra (Mt. 4:8 e 9).

Para entendermos um pouco mais, vamos até a raiz do mau, para termos esclarecimento de toda artimanha bolada pelo inimigo:

Os povos pagãos antigos homenageavam seus deuses greco-romanos em grandes festas. Entre elas, existiam as saturnias (para o deus Saturno) e os bacanais (para o deus Baco, na mitologia romana, conhecido também como Dionísio, na mitologia grega). Essas comemorações, geralmente realizadas em novembro e dezembro, eram regadas a muito vinho e com direito a orgias diversas.

Nos primeiros séculos a Igreja Católica não tinha expressão dentro do mundo greco-romano. Somente no século 4, o imperador Constantino publica o Edito de Milão (313 d.C.), que torna o catolicismo a religião oficial do Império e proíbe a perseguição de cristãos. A partir do século 4, a Igreja cria uma estrutura mais forte e elabora um cronograma oficial para as festas litúrgicas ? Natal, Quaresma e Páscoa ? dentro do calendário Juliano.

Como a Igreja pautava-se nos padrões éticos e morais, não permitia uma série de coisas na Quaresma, como a realização de bacanais e saturnias. Então, as pessoas passaram a aproveitar o último dia antes do início da Quaresma para fazer tudo a que tinham direito. O carnaval é realizado justamente neste período e remonta as características das festas pagãs.

Vários estudiosos já tentaram explicar a origem da palavra carnaval. Entre as aceitas está carnelevale, do dialeto milanês, que significa tempo em que se tira o uso da carne. O carnaval é propriamente a noite anterior à Quarta-feira de Cinzas, quando começa o período de abstenção de carne, por parte dos religiosos.

Sabemos que com Constantino ( Imp. Romano que se converteu ao Cristianismo para não perder o controle do Império), veio todo o tipo de abominação e idolatria para dentro da Igreja, e se misturou ao culto Cristão formas de adoração pagã. Satanás usou esse imperador Romano, ambicioso e idólatra, para ter uma porta aberta para desviar o culto prestado ao único DEUS e leva-lo a ser prestado aos ?santos?, que na verdade, são castas de demônios, principados e potestades que se encontram por de traz de cada imagem, e que na verdade estão recebendo aquele culto dito Cristão.

Ao pesquisar mais sobre a origem do carnaval, descobri que antes das Saturnálias(Romanas), no Egito, no período da estação do outono realizava-se a festa do boi Apis(animal sagrado).

Escolhia-se o boi mais belo e todo branco o qual era pintado com várias cores, hieróglifos e sinais cabalísticos(branco=pureza, então, pintar o boi significa torna-lo impuro). O boi era conduzido pelas ruas, e levado até o rio Nilo, onde era afogado. Em procissão, sacerdotes, magistrados, homens, mulheres e crianças, fantasiados grotescamente, iam atrás dele(o boi) dançando, cantando em promiscuidade até seu afogamento.

Na mitologia Grega, Júpiter, se fez passa por um boi, seduziu a princesa Europa e a conduziu para o mar até uma praia deserta onde à possuir.

É fato que os relatos estão entrelaçadas, pois os demônios que atuavam no Egito em forma de deuses, são os mesmos que atuaram na Grécia, em Roma e em Babilônia.

Mas as Saturnálias são as comemorações carnais, que mais se assemelham ao carnaval do Brasil.

A Saturnália iniciava-se com César, escolhendo o soldado mais belo, para coroa-lo rei durante os quatro dias do festejo. Esse rei era chamado de Momo. Durante seu reinado era praticado, sobre o seu comando, todo tipo de glutonaria, bebedeira e lasciva, no término das festividades, ou seja no final do quarto dia, o rei Momo era sacrificado de forma brutal no altar de Saturno.

As Entidades do Carnaval, e o Culto Prestado À Satanás

Mateus 4:10 - 11"Então Jesus o ordenou : Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao SENHOR, teu Deus, adorarás, e só a ELE darás culto. Com isto o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram."

Mais um ano se inicia, e mais uma vez nosso País se prepara, para durante quatro dias cultuar Satanás, reafirmando a entrega do mundo ao maligno e afrontar ao único e verdadeiro DEUS.

Quem Afinal É A Entidade Momo?

Momo era o deus da irreverência, o motivo pelo qual, foi expulso do Olimpo(local onde acreditava-se morar os deuses da mitologia Grega).Mais porque afirmar que essa entidade, era cultuado em Roma se a sua origem é Grega?

Momo é uma das formas de Dionísio, o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo(para os Romanos).

Saturno também é conhecido como o deus sol. Isso nos faz retroceder bem antes da época dos reinados Romano, Grego e Egípcio, nos levando até um homens chamado Ninrode (Gênesis,10:8 à 12).

O princípio do reino de Ninrode foi Babel. Babel nos faz lembrar da torre, derrubada por DEUS, e o surgimento de várias línguas (Gênesis,11:1 à 9).

Pois Ninrode e seu povo decidiram levantar uma torre, no intento de tocarem o céu, para levantarem seu nome. Desejaram o mesmo que Lúcifer desejou, colocar seu nome acima do nome do único DEUS. A essência da atitude de Ninrode e seu povo é:
Nós somos poderosos na terra e também seremos poderosos nos céus. Não haverá ninguém como nós.

Mas o SENHOR destruiu todo esse intento, e colocou um nome acima de todo nome, o nome de Jesus.

Essa torre representa a declaração de que:

"Nós entramos nos céus, nós dominamos os céus, nos tornamos poderosos na terra e nos céus".

Ninrode foi o homem que com seu poder, deu início a uma civilização chamada Babilônia. Localizaremos em Babilônia o início de todas as profanações, todo os cultos a outros deuses. Ali, milhares de deuses eram cultuados, mas Javé o verdadeiro DEUS não era cultuado.

Quando Ninrode morre, sua mulher, Semirames, declarou que Ninrode era o deus sol e seu filho Tamus era a reencarnação de Ninrode, ou seja, Tamus era o deus sol encarnado. Daí vem toda idolatria e cultos prestados perante imagens. Após isso surge um império chamado Romano, que nada mais é que a continuação de todos os feitos de Babilônia.

Algo muito venerado no Imp. Romano, são as relíquias, quanto maior o número de relíquias há em um determinado lugar, mais sagrado ele se torna. A maioria das relíquias do Imp. Romano, vieram de Babilônia e posteriormente introduzidas no culto Cristão.(Aconselho que venham a adquirir o cd, da palavra dada por Deus, ao Pr. Sóstenes Mendes, sobre a queda das torres nos EUA).

Carnaval nos Dias de Hoje

Existe, até os dias de hoje, na praça de São Pedro em Roma, um obelisco,que uma representação de torre ou talus(órgão sexual masculino), que foi trazida pelo Imperador Romano Calígula, conhecido como o mais devasso e cruel dos Imperadores Romanos, e colado naquele local. Onde o rei Momo ou a representação carnal dele era sacrificado a Saturno (deus sol). Esse obelisco foi o mesmo levantado por Semirames para que todo o povo de Ninrode, prestasse culto ao deus sol.

Nos dias de hoje, antes do carnaval é feita uma eleição, e é escolhido um homem, que é coroado rei, para reinar e comandar os dias da festa, que é chamado rei Momo. Afirmo que é a mesma festa que acontecia no passado, com algumas mudanças estratégicas feitas por Satanás. Já que nos dias de hoje não seria aceitável o sacrifício do representante de Momo, Satanás troca essa vida(o sacrifício do rei Momo) pela vida de todos os que são brutalmente assassinados no período do carnaval.

Mas após ser coroado, essa representação da entidade maligna, Momo, Baco, Dionísio, Saturno, deus sol(Ninrode, Tamus), recebe das mãos do prefeito da Cidade ou da autoridade máxima daquela Cidade, Estado ou País, as chaves ?da cidade?. Este ato de entrega das chaves, no mundo espiritual tem uma repercussão devastadora, pois chave na Bíblia significa poder, autoridade, domínio, ligar, desligar e abrir e fechar.
Isaias 22:22, Apocalipse, 1:18, 3:7, 9:1 e 20:1.

Mateus, 16:19
"Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céu; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus".

Após o Espírito do SENHOR, conduzir-me até esse versículo, foi dado o entendimento de que:

Ao receber as chaves da cidade, espiritualmente, ocorre o mesmo que está descrito no versículo, mas de maneira que, os demônios que comandam o carnaval, ligam espiritualmente os foliões ao inferno.

Por séculos e séculos, Satanás corrompeu a Igreja(dita Universal em Latim), para por em prática seus planos, dentre eles de ser cultuado livremente no período dos festejos de carnaval, com a aceitação das autoridades políticas e religiosas que dominam.

O SENHOR nos trousse esse esclarecimento, para que não façamos parte desse festejo, pois há igrejas evangélicas, que neste período, saem em blocos pelas ruas, entoando cânticos em ritmo de samba e marchinhas, imitando o fundamento dos blocos carnavalescos, com o intuito de evangelizar.

Não estou afirmando, que esses irmãos estão fazendo isso de caso pensado, com alguma malícia, mas estão sendo enganados, e mesmo evangelizando, estão levando a Igreja a participar desde festejo maligno. Nosso DEUS, é muito criativo, ELE nos dará a direção, para garimparmos vidas neste período sem precisarmos imitar a festa de Satanás.
  

O Que Devemos Imitar?

Vejamos o que a Bíblia diz, sobre quem, e o que, devemos imitar:

ICoríntios 4:16
Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.

ICoríntios 11:1
Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo.

Efésios 5:1
"Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;"

Filipenses 3:17
Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.

I Tessalonicenses 1:6
E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,

I Tessalonicenses 2:14
"Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judéia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles,"

Hebreus 6:12
para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas.

Conclusão

Talvez você não concorde comigo, porém Infelizmente o maior inimigo do ser humano é a sua ignorância. A ignorância têm cegado o entendimento, a lucidez da mente, porém Deus declara com muita rigidez em sua Palavra, a Bíblia as seguintes advertências:

- O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração.

Rm. 8.5-8,12-14 - que "os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.

Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a Deus. Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

Gal.5:13,24 - Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade par dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

Gal.6:8 - Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.

Hoje querido(a) amigo(a) Deus está lhe dando uma oportunidade através deste breve comentário. Ele quer que você mude, cancele os seus planos de "se envolver neste carnaval". Tome a melhor decisão de sua vida. Escolha Jesus Cristo.

Veja que você pode fazer:
    1. Se arrependa de seus pecados 2. Confessá-os ao Senhor 3. Peça que Jesus faça morada em sua vida 4. Ande em novidade de vida.
Tome uma decisão inteligente e racional. Saia da ignorância e pare de ouvir os pedidos do diabo para que você se envolva mais uma vez este ano. Jesus está pronto para libertá-lo (a) desta prisão que você se encontra.

Venha para a Vida, Venha para Jesus.
    A verdadeira vida você só encontra em Jesus. A verdadeira alegria está em Jesus A verdadeira paz é Cristo Jesus Jesus é o caminho, a verdade e a vida. 

26/02/2014

Um aviso aos cristãos que pretendem pular carnaval


Em minha infância cristã, poucas estórias foram tão contadas como a de um jovem cristão e seu irresistível desejo de pular carnaval – a defini como estória por não poder comprovar sua veracidade. Conta-se que este, sempre no período de carnaval, se desviava e “curtia” os dias de folia regados a drogas, sexo, brigas e noites em claro. Ao término, no entanto, ele regressava à igreja dizendo-se arrependido e disposto a “voltar” para Jesus. Em que isso resultou? Jesus, não mais disposto a aturar sua inconstância, teria tirado-lhe as pernas em um acidente automobilístico, impedindo-o de pular carnaval. Desde então ele converteu-se e conta seu testemunho e a lição que aprendeu.
Pode parecer um pouco de exagero esse conto e questionáveis alguns pontos, mas não importa se essa estória é verídica. Ela evidencia a indecisão, muito real e comum para alguns cristãos. E essa indecisão quase sempre vem acompanhada de uma clara vergonha do Evangelho e em suas propostas e a ilustração sobre o carnaval é apenas um de tantos exemplos. Vergonha do Evangelho. Temos de admitir: há pessoas que alimentam esse sentimento e nessa pequena reflexão, eu te pergunto: por que alguns cristãos vivem meio que se renunciando sua identidade e ávidos por desfrutar das ofertas do mundo enquanto se escondem atrás de uma suposta espiritualidade? Não quero ser dogmático nesse assunto, mas há algumas respostas claras.
É fato que nós cristãos vivemos constantemente pressionados pelas posições que assumimos perante quase tudo em nossa sociedade. E essas posições são – ou deveriam ser – uma oposição à cultura que nos rodeia. Somos diariamente ridicularizados por nossas convicções acerca da fidelidade no casamento; da abstinência sexual antes dele; por não consumir drogas, lícitas ou ilícitas; por não festejar como o mundo festeja com todos os ingredientes que citei anteriormente. E, claro, o maior exemplo é o carnaval que, nesses dias, tem pagãos se deleitando na festa da carne e a maioria dos cristãos enclausurados em retiros. Mesmo o evangelismo nesse período é uma clara mensagem de oposição.
Essa grande guerra a que o crente em Jesus está exposto – sobretudo nós jovens – diz muito sobre nossa firmeza na fé. Enquanto alguns se mantêm inabaláveis e não cedem a essas pressões, outros, no entanto, se entregam. Para estes o que fica evidente é que algumas verdades basilares do Evangelho ainda não ganharam a dimensão que deveria em suas vidas. E sobre essas verdades, quero frisar uma. Vamos a ela:

“Por que não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”. Romanos 1:16.
Se o apóstolo Paulo disse que não tinha motivo para se envergonhar do Evangelho é porque, em seu tempo, para alguns, havia motivo para isso. O contexto dele é diferente do nosso, mas havia muitas similaridades em relação à oposição do mundo à pregação do Evangelho e dos valores morais dominantes em sua época. Se para alguns, crer em Jesus era motivo de piada, sobretudo para os gregos com seu panteão e para os judeus que esperavam um rei poderoso, para Paulo isso era motivo de orgulho, de júbilo.
Por quê? Essa é a questão!
Há uma diferença enorme entre os crentes que assumem publicamente seu estilo contrário ao mundo e de acordo com a Palavra de Deus e àqueles que, apesar de declararem crer em Jesus, vivem como se não o conhecesse ou se envergonham daquilo que ele exige de nós. A diferença está em como veem o Evangelho. Para admitir a virgindade perante os amigos; para negar-se a consumir bebida alcoólica; para cumprir a fidelidade ao cônjuge e tantas outras coisas é necessário ver o Evangelho como ele, de fato, é. E, como bem enfatizou Paulo, ele é o Poder de Deus para a salvação do homem.
Era isso que estava nítido para Paulo e que justificava sua vida por Cristo. Uma vez que ele tinha experimentado esse Poder, que havia sido transformado por ele e que o que valia era a nova vida que Cristo lhe ofertara, tudo mais havia se tornado inútil e a única coisa que o motivava era viver e desfrutar desse poder, que excede todo o nosso entender. (Filipenses 3:8).
Logo, está explicado porque alguns sentem vergonha em “remar contra a maré”, enquanto outros o fazem com prazer. Para esses alguns, o Evangelho não se tornou o centro de suas vidas; a futilidade do mundo ante a uma nova vida com Deus por meio de Jesus é algo desconhecido ainda; por fim, falta-lhes o amor quem vem do próprio Deus, onde tudo o que vem dele torna-se o nosso maior objetivo e prazer. Sem essas bênçãos do Evangelho, admito, fica complicado renunciar ao mundo. Isso porque ele ainda exerce sua influência. Para completar esse raciocínio, seguem-se as palavras de Jesus:
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” – João 14:21.
E como foi com Paulo deve ser conosco. O que define nosso cristianismo é a veracidade da nossa conversão. É ela – que é um presente de Deus, vale ressaltar – que nos faz odiar os manjares deste mundo. Se ainda não é assim, isso significa que o evangelho vivido é o anátema, humanista e o “da moda”. Queira Deus que você não esteja incluído no rol dos que se envergonham com as decisões que o Evangelho nos exige ou no rol dos que ignoram essas decisões. Mas se for, o conselho é o seguinte: peça a Deus pelo seu poder revelado no Evangelho. Ele, e não a religiosidade vendida por aí, é capaz de nos fazer amar sua vontade e de nos opor a essa cultura de afronta a Deus.
Apesar de eu destacar a questão do carnaval com a pequena estória no inicio, essa questão se abrange para todas as áreas de nossa vida em que nossa fidelidade a Deus é posta à prova. Para não termos vergonha da proposta do Evangelho, repito, somente o Poder de Deus em nós.
Para finalizar, eu não podia deixar de passar um recado que vi de uma amiga esses dias: aos cristãos que desejam curtir o carnaval, favor, não se esquecer de levar a máscara que carregam durante o ano dentro da Igreja.
Escrito por Tiago Lino Henriques

25/02/2014

Os Últimos Pecados a Morrer: O Ciúme, a Inveja e a Contenda

Aristóteles definia ciúmes como o desejo de ter o que outra pessoa possui. 
Era originariamente uma palavra boa e referia-se ao desejo de imitar uma coisa nobre da outra pessoa.  Mais tarde a palavra passou a ser associada com um desejo lascivo daquilo que pertencia a outra pessoa.  Salomão reconheceu a vaidade (inutilidade) desse pecado quando disse:  "Então vi que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja do homem contra o seu próximo" (Eclesiastes 4:4).  Tentar "seguir o padrão de vida do vizinho" é um pecado que não somente nos impedirá de ir para o céu, mas também mesmo nesta vida nos tirará a satisfação (Filipenses 4:12-13).

Embora o ciúme simplesmente cobice a riqueza e a honra  dos outros, a inveja é algo que se faz acompanhar de rancor.  A inveja não é necessariamente querer para nós mesmos, mas simplesmente querer que seja tirado do outro.  A inveja é o sentimento de infelicidade produzido por presenciarmos a vantagem ou a prosperidade do outro.  Os invejosos se incomodam com os sucessos dos amigos.

O ciúme e a inveja são sempre seguidos da contenda na igreja (Romanos 13:13; 1 Coríntios 3:3).  Quando nos magoamos por causa daquilo que outros conquistaram, quer financeiramente, quer na reputação, a ambição egoísta nos torna arrogantes contra o nosso irmão (Tiago 3:14).  O ciúme dos coríntios para com os pregadores gerou contenda e divisão (1 Coríntios 3:3-4).  Os irmãos ciumentos estão associados com a contenda, com a ira, com as disputas, as maledicências, a difamação, a arrogância e as perturbações (2 Coríntios 12:20).  O ciúme e a inveja levaram os irmãos de José a querê-lo morto, geraram a rebelião de Coré, levaram Caim a matar Abel, o Sinédrio a matar Jesus e aprisionar os apóstolos.  Muitos hoje e no primeiro século pregam e pregaram a Cristo movidos pela inveja (Filipenses 1:15).  São zelosos pela causa de Cristo, mas esse zelo é motivado pelo desejo de desacreditarem outros irmãos.


A contenda nasce da inveja, da ambição e do desejo de prestígio, de posição e de destaque.  É o espírito que nasce da competição desmedida e ímpia.  A contenda corre solta quando os cristãos odeiam ser superados.  Domina quando o homem se esquece que só o que se humilha pode ser exaltado.  Os irmãos invejosos e competitivos cobrem o seu pecado com debates "consagrados" sobre as palavras e sobre as questões controversas (1 Timóteo 6:4-5).  Que a nossa posição a favor da verdade não seja obscurecida com o motivo pecaminoso da inveja que nos conduz à contenda.

Uma vez que a contenda entra na igreja, o culto passa a ser inviabilizado.  Os cristãos, e mesmo os presbíteros e pregadores, ficam tão preocupados com os seus direitos, dignidade, prestígio, práticas e procedimentos que fica impossível haver uma atmosfera que dê margem ao louvor e à adoração.  Com o ciúmes e a inveja no coração, não podemos fazer julgamentos justos; o julgamento parcial só gera mais contenda.  A adoração a Deus e as disputas dos homens não combinam.


O ciúme e a inveja parecem ser os últimos pecados a desaparecer da vida do Espírito.  Após a longa lista que Paulo apresenta de pecados da carne e do fruto do Espírito em Gálatas 5, ele conclui o seu pensamento com a advertência:  "Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.  Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros" (5:25-26).  Ninguém acusou os apóstolos durante o ministério de Jesus de fornicação, impureza, sensualidade, idolatria, feitiçaria, embriaguez e orgias ­ mas na noite antes de Jesus morrer, eles eram invejosos e cheios de contenda (Lucas 22:24).  Não é necessário participar do trabalho da igreja por muito tempo para descobrir que fonte eterna de problemas é a inveja.

Como corrigimos o espírito invejoso e ciumento em nós mesmos?  "Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.  Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos" (Romanos 12:15-16).  "Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo" (1 Pedro 3:8-9).


"Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz" (Tiago 3:18).  Todos estamos tentando ceifar uma colheita resultante da boa vida, mas as sementes que produzem essa colheita jamais podem brotar numa atmosfera que não seja aquela com os relacionamentos corretos.  O grupo em que há inveja e contenda é um solo infértil, em que não pode crescer nenhuma colheita justa.

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