05/09/2014

A IGREJA E O DIA DO SENHOR


1. O Dia de Cristo. O “Dia de Cristo” foi revelado somente no Novo Testamento e aplica-se unicamente à Igreja de Jesus. Por isto, ele está relacionado quase sempre com bênçãos, com promessas e com a esperança da glória de Cristo. Ele diz respeito ao retorno dos crentes renascidos para o reino do Pai (a casa do Pai), mas também ao Tribunal de Cristo que vai acontecer nesta ocasião.
O arrebatamento da Igreja marca o início do chamado “dia de Cristo” (1ª Co 1.8; Fl 1.6). Este “dia” é relacionado com a Igreja, e vai do arrebatamento da Igreja à revelação de Cristo em Glória. Em 2ª Ts 2.2, a tradução correta é “dia do SENHOR”. A expressão “dia do Senhor” abrange o mesmo período da vinda de Jesus com relação às nações gentílicas e Israel. Tem a ver com julgamento. A Igreja não está esperando o “dia do Senhor”, mas o “dia de Cristo”.
2. O “Dia do Senhor”. O dia do Senhor, pelo contrário, não é uma nova revelação, mas já era conhecido no Antigo Testamento. Este “dia” tem a ver com o justo juízo de Deus que cairá sobre o mundo incrédulo e castigará a rebelião contra Ele. Neste dia igualmente acontecerá o juízo sobre o povo de Israel e seu restabelecimento espiritual. Trata-se da intervenção evidente e visível de Deus nos acontecimentos deste mundo.
Este dia é o dia da Grande Tribulação e começa depois do “Dia de Cristo”, ou seja, depois do arrebatamento. Ele resultará, finalmente, na vinda de Jesus em poder e glória juntamente com os Seus santos. Por isto ele também é chamado de “as dores” ou “dores de parto” (1ª Ts 5.3). Em sua abrangência mais ampla, o “Dia do Senhor” refere-se ao estabelecimento do reino de Jesus (Milênio) e conduz à derradeira destruição do antigo céu e da antiga terra. Também a este respeito seguem alguns exemplos:
“Porque o Dia do Senhor dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo e contra todo aquele que se exalta, para que seja abatido. Então, os homens se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos da terra, ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra” (Is 2.12 e 19; compare Ap 6.15-17).
“Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor” (At 2.19-20).
Outras passagens bíblicas sobre o “Dia do Senhor” são encontradas em Joel 1.15; 2.1-2; Ezequiel 30.3; Sofonias 1.14; Zacarias 14.4-5 e 8; 1ª Tessalonicenses 5.1-5; 2ª Pedro 1.16; 3.10 e Judas 14-15.
3. O Dia de Deus. O “Dia de Deus” é após todos os acontecimentos apocalípticos, ou seja, após o julgamento do grande trono branco. Será dia em que o próprio Deus triunfará definitivamente; depois que todo o mal tiver sido afastado e tudo estiver implantado na nova situação eterna e permanente, quando Deus será tudo em todos.
“Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos” (1ª Co 15.25-28). Nesse contexto a Palavra diz aos crentes: "...esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça" (2 Pe 3.12-13).

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