16/01/2014

ÉTICA E ATITUDE



Pela autoridade advinda de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e em comunhão com o Espírito Santo de Deus, saúdo aos irmãos, desejoso que a Graça e a PAZ do Altíssimo estejam sobre todos.
De forma humilde, venho ter com os que foram chamados e escolhidos para o ministério pastoral, uma vez que já são passados os tempos de um tempo que a todos foi concedido para o verdadeiro exercício ministerial, onde o que se observa não condiz com os pleitos bíblicos, a partir do ensinamento fundamentado nas Escrituras Sagradas, em que pesem as atitudes que diretamente agridem a ética pastoral exigida para o exercício.

Basta olharmos com olhos espirituais o que está ocorrendo no seio das Igrejas por conta dos escândalos e desmandos que desvirtuam e descaracterizam tudo que nos foi legado a partir do sacrifício de cruz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, insuflando o desrespeito com  as coisas de Deus PAI, na verdade concorrendo para uma total  inversão de valores espirituais.

Temos consciência que nos dias atuais há uma febre pelo impuro, prática que deturpa a identidade espiritual que deve ser provada e testificada, conforme as orientações constantes nas Escrituras, e que à luz da Bíblia não podemos aferir ou concordar com aqueles que simplesmente se implantam, sem que saibamos o histórico espiritual através do chamamento.

Deve ficar claro que o pastor não foi chamado por Deus para ser tido ou rotulado como alguém acima de todos, uma vez que isso denota que nada conhecem sobre ética pastoral ou cristã, pois, a realidade é que o Sumo Pastor é Jesus Cristo, não havendo outro que possa ocupar / tomar o Seu lugar de direito.

Dentre tantos atributos que são inerentes ao servo que é verdadeiramente chamado para o ministério, três se destacam de forma contundente e irrebatível por serem  pilares da conduta idônea do pastor:

Primeiramente, a obrigação a que todo escolhido tem de manter acima de tudo e de todos os interesses celestiais  onde Deus PAI e o Seu Santo Reino é prioridade absoluta, estando acima de quaisquer situações e interesses, devendo ser observado, preservado e cultuado com honras e glórias a Ele, por ser Ele o primeiro e o último, o único;

Em segundo lugar,  o direcionamento para a observação das melhores práticas sacerdotais por parte do pastor em relação às suas obrigatoriedades ante as ovelhas que estão sob sua responsabilidade até o fim da sua vida carnal;

E por último, jamais permitir que se quebre uma aliança feita, pois, a palavra deve ser considerada a assinatura falada da alma, onde estando em espírito e verdade em total comunhão com o Espírito Santo de Deus, um juramento de fidelidade é assumido em consonância com a Palavra Sagrada, objetivando tão somente o alavancar das obras, segundo o que nos foi ensinado e exemplificado por nosso Senhor Jesus Cristo, pois, uma quebra de aliança significa maldição espiritual sobre o ministério, que isento dos princípios e preceitos à cerca do sacerdócio, põe em cheque a lisura dos que estão a serviço do  Reino dos Céus para a comunhão e unificação do povo de Deus.

O verdadeiro pastor deve apascentar o rebanho de Deus, tendo todo cuidado dele, não por força, mas, voluntariamente; não por torpe ganância, mas de ânimo pronto; não como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho, segundo I Pe 5.2-4.

O pastor deve ser reservado, mas, não ausente de diante das ovelhas; o pastor não deve ser mercenário e usar as coisas de Deus para angariar interesses próprios; o pastor deve se portar de forma que o povo veja que sua posição é de humilde instrumento a serviço dos interesses de Deus; o pastor não pode fazer acepção de pessoas, porque Jesus Cristo não o fez, não tratando as pessoas como se tivesse domínio sobre elas; o pastor não deve ser orgulhoso, devendo sim, demonstrar que Jesus Cristo está sobre sua vida pessoal e espiritual; o pastor não deve ser desleixado com a sã doutrina, inventando coisas que não estejam fundamentadas na bíblia onde o contexto confirme o que tenha que ser ensinado / cobrado, de forma a negligenciar as verdades de Deus; o pastor não pode e não deve ser soberbo, ou orgulhoso, de forma a não ser como lúcifer, que se tornou o inimigo ( satanás ) quando intentou ser igual ou superior a Deus.
Outro ponto, é a necessidade do conhecimento de si mesmo, sendo o primeiro passo na direção de um ministério adequado com a realidade, pois, quando se está a frente de responsabilidades, no caso, as ovelhas, de forma inevitável se estabelece um relacionamento com elas que estão sob sua orientação e cuidado espiritual.
Conhecer a si próprio é um desafio, pois, sem perceber, em muitos momentos nos vemos em desacordo com o que fazemos e sentimos, revelando-se  o verdadeiro espelho, e que em muitos casos jamais foram vistos, ou por falta de interesse, ou por falta de oportunidade, havendo ainda o outro lado que é a expectativa que temos sobre como os outros nos vêem e o que esperam de nós, não somente como humanos, mas, como homens imbuídos de orientar comportamentos.
O pastor deve pregar e ensinar a verdadeira doutrina fundamentada por Jesus Cristo, incentivando as ovelhas a buscarem na bíblia a confirmação da Palavra dita, como forma de se obter credibilidade espiritual e não carnal, e ao mesmo tempo, deixando as ovelhas preparadas para enfrentarem o engano que se esconde por toda a parte.
O pastor deve sempre se lembrar de que é um instrumento, e como instrumento deve ser humilde, um servo de Deus fiel a Ele e a Sua Palavra Sagrada, conduzindo a igreja com sabedoria e retidão, conforme o que preconiza a Palavra de Deus, tendo uma visão para a igreja alinhada segundo os moldes da sã doutrina e metodologia da Palavra de Deus, onde o rebanho precisa sempre ter em mente que o "bom pastor" cuida de todas as ovelhas.
 É conveniente ressaltar que a relação entre o pastor e as ovelhas deve ser sempre a melhor e mais livre quanto possível, onde o nível psicológico atenda as necessidades de ambas as partes, apoiando as dificuldades que certamente irão surgir no assumir do papel que cabe a cada um, assumindo- se a postura de cristão ideal de acordo com as premissas espirituais.
 Não se deve permitir a ideia de o pastor ser um "super-homem", pois todos devem entender  as limitações inerentes a cada um enquanto humanos,  e que as necessidades da igreja serão atendidas, segundo a vontade do Espírito Santo que entre nós está para nos mostrar a verdade e nos guiar em meio as necessidades.
Deve ficar claro que acima de quaisquer conhecimentos está a Graça de Deus e Seu Espírito Santo que impulsiona a igreja para os propósitos que Ele mesmo estabeleceu para ela, e não cabe em quaisquer circunstâncias o que observamos nos nossos dias, onde a apostasia se transformou em coisa banal e o desrespeito por parte de alguns que insistem em continuar no mundo descaracteriza todo um plano salvítico a partir das heresias e dos ensinos doutrinários deturpantes que tão somente provam que o inimigo está agindo, se colocando no seio do povo de Deus, fingindo ser de Deus, mas, na realidade é o próprio inimigo tentando roubar, matar e destruir, a partir das  mentiras insufladas e infelizmente acolhidas por grande parte do povo que está cego, a partir dos ventos de alguns “pastores”.
A Sabedoria e Visão espirituais devem ser a tônica e prevalecerem no seio de todo o povo, como forma de blindagem às investidas astutas do inimigo que não descansa.
Humildade, sinceridade e retidão devem ser qualidades do verdadeiro cristão, e como cristão deve-se estar revestido da fé, da perseverança, da atitude, do compromisso e do propósito em ser simplesmente servo.
Que as bênçãos celestiais sejam bálsamo sobre todas as vidas, e que o verdadeiro caminho se ilumine em meio as turbulências que tentam se impor com a finalidade de minar os sonhos de Deus.

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