O texto de Lucas 13:10-17 mostra muito mais do que a cura de uma mulher que tinha um terrível problema físico. E também mostra muito mais do que uma libertação de uma mulher que tinha um demônio na vida dela, a escravizando por dezoito longos anos de sofrimento e prisão. Meditando nesta palavra, eu consigo ver muito além de uma cura e uma libertação! Só que para isto eu preciso deixar de ser mero leitor ou mero ouvinte e viajar mentalmente e me tornar, por alguns momentos, esta própria mulher, em seu próprio tempo, vivendo o seu próprio problema, para que eu possa então entender e receber a revelação maior do que realmente há nesta passagem bíblica.
SE TORNANDO A MULHER ENCURVADA
Eu preciso voltar ali aos primeiros anos da era cristã. O próprio Cristo teria aqui algo em torno de 32 anos de idade humana. Neste tempo não se conhecia tantos recursos que temos hoje... por exemplo, a medicina estava ainda muito cega em comparação ao que é hoje... não existia ali naquela época aquelas máquinas de radiografia, para se tirar um raio X da coluna daquela mulher, para que fosse possível um exame mais exato daquela situação. Também ainda não existiam medicamentos para amenizar as dores que certamente esta mulher sentia em seu dia-a-dia. Muito menos existia o famoso senhor Google, para que se pudesse pesquisar informações esclarecedoras sobre aquele mal. Aliás, nem mesmo existia telefones para que se pudesse ligar para alguém para pedir socorro. Enfim... Tente se imaginar vivendo numa época como esta mulher viveu, e ainda mais, sofrendo de um problema que te fizesse ser “encurvada” ou seja, corcunda. Ainda mais sendo mulher em um tempo onde mulheres não tinham tanto espaço e poder de comunicação e manifestação como elas tem hoje.
Hoje em dia poderia se diagnosticar o problema desta mulher como “Corcunda de búfalo; Coxim de gordura dorso cervical”, ou seja, a “corcunda nas costas é uma protuberância de gordura na porção traseira do pescoço”. Isto a fazia viver daquela forma, andando encurvada, como o dr. Lucas, o escritor, se refere. E é digno de observação que o próprio médico Lucas ainda aponta a origem do problema: ela tinha um espirito de enfermidade que a escravizava por dezoito anos, e que causava esta “protuberância de gordura na porção traseira do pescoço”. “Espirito de enfermidade” é nada mais, nada menos do que um demônio.
Vou abrir um parêntese aqui para comentar sobre este detalhe: quem revela que o problema daquela mulher era causado pela presença constante e indesejável de um demônio em sua vida é um médico. Não foi o iletrado Pedro, que era pescador de profissão e nem pelo tributarista (cobrador de impostos) Mateus que trouxe esta revelação surpreendente. Quem nos informa da atuação de um demônio na vida da mulher é um sujeito que havia estudado e se formado em medicina. Era o “cara” mais provável para se opor a tal afirmação, visto ser um homem de ciências. Imagine hoje você indo ao consultório médico, e este lhe falando que seu problema é causado pela presença de “demônios” na sua vida? Este profissional poderia até ter sua licença no CRM caçada, pois estaria “ferindo” a ética profissional.
Voltemos ao “problema” desta mulher, no aspecto físico... Este tipo de problema era até comum de se encontrar naqueles dias, pois as pessoas ali não dispunham de tantos meios de cuidar do corpo como nos dias de hoje, quando temos tantas academias e centro de tratamento de estética corporal. Vivemos dias de ‘culto ao corpo’ onde se pratica muita aeróbica, muitas academias, dias de ‘Cooper’… Não é comum vermos gente literalmente corcunda. Aquela mulher ali era apenas mais uma em meio à uma multidão de pessoas que como ela sofria deste mal, e andava “encurvados”. O que faz a diferença aqui é que o problema dela era consequência de outro problema, e este sendo e origem espiritual: a presença de um espirito maligno de enfermidade na vida dela.
Isto nos leva a uma pergunta: por que este demônio estava alojado no corpo dela? Como ele entrou na vida dela?
Daí precisamos então tentar rever a vida desta mulher, que em momento algum é identificada por algum nome, o que nos impossibilita a fazer uma pesquisa maior. E eu penso que a omissão do nome desta mulher não acontece por acaso.
Eu leio na Palavra de Deus que “toda Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar... e instruir em justiça” (2ª Timóteo 3:16). Portanto, a omissão do nome desta mulher acontece por uma forte razão: eu não devo me preocupar em pesquisar a vida alheia para tentar explicar porque coisas ruins acontecem na vida dos outros. Por exemplo, esta mulher encurvada ou corcunda estava assim por ter tido uma vida promiscua? Ou por ter sido um tipo de macumbeira? Por ter sido criminosa? Usuária de algum tipo de drogas? Ou será que a mulher está ai encurvada, sofrendo por culpa de seus pais, ou de seus avós, que haviam sido pessoas ruins no passado e agora esta mulher estaria sendo “instrumento de paga” para eles? Tipo aquele outro cara que havia sido curado por Jesus, o cego de nascença, que foi curado pelo Senhor, que fora interrogado pelos discípulos sobre “quem havia pecado para que aquele homem fosse cego de nascença, se a culpa era do pai ou do próprio cego? ( (João 09:02).
A omissão do nome desta mulher e de vários outros indivíduos que foram curados, libertos e até ressuscitados pelo Senhor Jesus em seu ministério terreno se dá pelas seguintes razões:
1- Não me importa quem são as pessoas que necessitam de Deus, não me compete descobrir quem são ou de onde são, ou por que estão ali. Deus abençoa quem Ele quiser abençoar, e quem sou eu para questionar sua vontade?
2- Não me interessa saber ou deixar de saber o POR QUE das pessoas estarem com problemas ou dificuldades. Eu não tenho de julgar os motivos que levaram aquela pessoa que está ali problemática, pois isto vai me levar a um pecado horrível: julgar, mediante aos “porquês” disto ou daquilo, se as pessoas merecem ou não as bênçãos de Deus. Quem sou eu para julgar se A ou B merece ou não merece as intervenções divinas? Deus é quem julga, é Ele que opera na vida de quem Ele bem quer operar. A palavra de me diz em diversas partes que Deus conhece os corações, E é Ele quem vai abençoar as pessoas segundo a fé de cada um e segundo a sua vontade. Se Fulano está doente de AIDS por causa de ter tido uma vida promiscua, ou per ter sido usuário de drogas, se Sicrano está doente por ter sido usuário de drogas, ou se Beltrano está com depressões por ter sido praticante de alguma forma de ocultismo, e agora estas pessoas estão ali clamando por Jesus, quem sou eu para dizer que elas merecem ou não serem abençoadas por Jesus? Ao invés de perguntar se outras pessoas merecem ser abençoadas por Deus, eu preciso perguntar seu EU MEREÇO SER ABENÇOADO!
Uma outra coisa a enfatizar aqui: esta mulher, que estava dentro de uma sinagoga e fora chamada por Jesus no versículo 16 de “filha de Abraão”, termo este que não era designado a qualquer pessoa. Os hebreus só chamavam outras pessoas de filho de Abraão quando reconheciam que aquela pessoa tinha uma vida de fé e uma vida de piedade exemplar.
Ela tinha um “Espírito de enfermidade” alojado em sua vida, ela era escrava de Satanás, mesmo estando dentro da sinagoga e sendo uma pessoa religiosa. Isto me revela que não é o fato de eu estar dentro de uma igreja ou mesmo demonstrar muita espiritualidade e fé que me isenta do perigo de estar até mesmo endemoninhado ou escravizado por Satanás. Isto na verdade me revela que muita gente, mesmo dentro das igrejas, mesmo pregando, profetizando, cantando, fazendo obras por ai a fora, pode estar oprimido por demônios e escravizado pelo Diabo em alguma coisa...
O que nos impede de estarmos presos a Satanás é viver uma vida de comunhão verdadeira com Jesus (a mulher foi chamada a ser aproximar de Jesus). (Ou você anda de mãos dadas com Jesus ou você anda como cavalo do demônio). Ter comunhão com Deus não é só estar dentro da igreja... Ter comunhão com Deus é estar bem pertinho de Jesus.
Esta mulher vivia uma vida á margem e tudo e de todos:
a) Esta mulher vivia uma vida de limitações físicas. Não tinha como fazer nada, não subia em escadas, não podia correr, não tinha como fazer as mesmas coisas que uma pessoa normal.
b) Esta mulher vivia uma vida incapaz de se posicionar de forma correta, por se em pé, algo tão significativo para todos.
c) Uma mulher solitária, pois como ela poderia se relacionar com pessoas “normais”? Tente imaginar esta mulher, corcunda, endemoninhada, namorando? Tendo relações intimas com algum conjugue?
d) Uma mulher que não frequentava nenhum evento festivo, nem mesmo dos familiares, pois como ela poderia ir a uma festa ou comemoração estando desta forma, encurvada?
e) Uma mulher descriminada até mesmo por outras mulheres: eu imagino ela passando na rua e aquele famoso grupinho de mulheres, ali reunidas para por o famoso papo da vida alheia em dia, olhando de longe para ela e cochichando entre si, comentando :“Lá vem aquela mulher corcunda... Ouvi dizer que ela foi uma pessoa muito ruim no passado e por isto está assim. Vamos sair daqui antes que ela se aproxime”.
f) Uma mulher incapaz de ser notada: Os homem nem sequer a viam passar pelas ruas. Ela era um tipo de mulher invisível pelos outros.
g) Uma mulher que tinha seus atributos femininos sufocados pela sua deficiência; quem sabe ela tinha lindos olhos verdes, ou impressionantes olhos azuis? Quem sabe ela tinha uma boca com lábios lindos? Quem sabe ela tinha um busto de parar o trânsito? Mas todos estes atributos maravilhosos ofuscados, sufocados pela sua deficiência, de forma que as pessoas jamais notariam sua beleza, apenas viam seu desvio de coluna.
h) Uma mulher melancólica: melancolia é um estado psíquico de depressão com ou sem causa específica. Caracteriza-se pela falta de entusiasmo e predisposição para atividades em geral. Você acha que ela tinha ânimo para fazer alguma coisa? você acha que esta mulher estava disposta a exercer atividades do dia-a-dia?
i) Uma mulher sem esperança: afinal, estava daquela forma a dezoito anos, com certeza já havia buscado recursos em várias portas, sem nenhum sucesso. Ela provavelmente já não esperava por mais nada na vida.
j) Uma mulher que vivia uma religiosidade morta: Jesus estava visitando uma sinagoga e ela estava lá. Ela não foi ali à sinagoga por saber que Jesus estaria lá e nem mesmo foi levada lá. Ela já estava ali. Ela tinha o costume de frequentar a sinagoga. Se ela tivesse ido até ali por saber que Jesus estaria ali, ela teria se aproximado de Jesus sem esperar ser chamada por ele. Este é um dos casos onde Jesus foi ao encontro da pessoa que precisava dele. Para ela, religião era algo morto, sem vida, pois já lhe faltava a fé.
k) Esta mulher vivia com medo de tudo e de todos: O fato de Jesus ter chamado esta mulher a si, ou seja, ter chamado para que ela se aproximasse dele, mostra que ela tinha se posicionado de longe, provavelmente atrás da multidão que ali estava. Por medo de ser descriminada por aquele homem que estava ali ensinando a Palavra de Deus com tanta sabedoria e autoridade.
l) Esta mulher vivia sem ter como se sentar a mesa, ou seja, não tinha como exercer sua comunhão com familiares, amigos, irmãos de fé (sentar-se a mesa representa comunhão). Como alguém encurvado poderia se sentar à mesa?
m) Esta mulher vivia olhando para as coisas terrenas: O seu problema físico que mantinha sua coluna encurvada limitava a sua visão. Como ela poderia olhar par ao céu? Nem mesmo ela podia ter uma visão ampla do que estava a sua frente. A visão está completamente ligada ao que pensamos, por isso provavelmente ela não pensava nas coisas do alto. Ela era impossibilitada a pensar nas coisas do céu ou mesmo a ter visão de futuro.
n) Esta mulher vivia conformada com sua situação, pois depois de tantas decepções e de desilusões, como ela poderia ter algum tipo de esperança? Dezoito anos é tempo suficiente para pessoas acostumarem a viver em situações assim.
o) Esta mulher vivia perturbada, pois estava presa por Satanás de forma que havia nela um espirito de enfermidade.
p) Esta mulher vivia uma vida de dores, assim como a esposa de Finéias, que sentiu o peso do fardo das más noticias (marido morto, rouba da Arca da aliança e acidente que causou a morte do sogro) (1ª Samuel 4:12-22). Quantas dores esta mulher sentia!
q) Esta mulher vivia uma vida se sentindo culpada ou extremamente pecadora, por viver sofrendo este mal que a cometia e sendo cavalo do diabo. Por frequentar a sinagoga provavelmente ela já conhecia a história de David quando este andou encurvado pelo seu pecado, conforme ele próprio descreve no Salmo 38:6.
r) Esta mulher vivia lutando contra uma força maior do que a dela. O problema dela era causado por um demônio, e esta luta era causa perdida para ela.
s) Esta mulher vivia sentindo o gosto da derrota e do fracasso constantemente, pois a dezoito anos luta contra aquele mal, sem nenhum sucesso.
t) Esta mulher não sabia que Deus a enxergava talvez por viver naquele sofrimento.
u) Esta mulher vivia buscando pelos objetivos errados, pelas coisas erradas. Ela não precisava de cura, ela precisava de libertação.
v) Esta mulher não conhecia a própria identidade espiritual. Talvez ela se via como uma desgraçada e maldita, mas cristo a chama de “filha de Abraão”, que significa que ela:
1. Possuía fé que ela mesma desconhecia, pois o termo “filho de Abraão” significa aquele que possuía fé igual a de Abraão;
2. Era amiga de Deus, embora talvez ela mesma não se via assim, por se desvalorizar a si mesma, falta de amor próprio. Abraão era amigo de Deus.
3. Ela inconscientemente acreditava e discernia o invisível. Naquele sábado havia alguém diferente naquela sinagoga juntamente e com uma multidão estranha; ela poderia ter ido embora dali ou mesmo ido para outra sinagoga, onde houvesse menos gente... Só que ela preferiu ficar... Quem sabe uma certa voz falou em seu coração: “fique aqui, não saia... espere para ver o que acontece!” o Espirito testifica com espirito.
4. Os filhos devem ter a mesma essência do seu pai, os filhos se identificam com seu pai, e esta mulher é chamada de “filha de Abraão” pelo próprio Jesus.
w) Esta mulher não sabia que dentro dela tinha a natureza segundo Deus já implantada ali, pelo ouvir da Palavra (ela costumava ir a sinagoga ouvir a palavra), e que agora chegou a hora de manifestar esta natureza. Após ser liberta ela imediatamente glorifica a Deus.
x) Esta mulher não sabia quem eram de fato seus verdadeiros adversários exteriores: a religiosidade fria e morta.
y) Esta mulher não conhecia o verdadeiro amigo e defensor de sua vida, a saber, Jesus, que a defendeu da murmuração dos hipócritas religiosos que ali estavam.
z) Esta mulher não conhecia o fato de que a ultima palavra será sempre a de Jesus.
Analisemos agora o texto bíblico para entendermos melhor as lições deste milagre:
v.10: Jesus estava ensinando a Palavra em UMA das sinagogas. Havia muitas sinagogas, mas Jesus ali só poderia ser encontrado em UMA apenas.
Na sinagoga onde Jesus está a Palavra tem prioridade e o ensino da mesma é levado a sério. “Sinagogas” (templos) onde outras coisas são priorizadas e a Palavra é desprezada, ali Jesus não pode estar. Cuidado com o tipo de sinagoga onde você está indo. Na Sinagoga de Jesus há abundância da Palavra, há oração constante e adoração em espirito e em verdade.
A sinagoga onde Jesus está não se deixa levar por tradições de homens e nem se prende a legalismos escravizadores. Jesus estava naquela sinagoga ensinando num dia de SABADO, que era guardado pelos hebreus, e isto serviu como meio de acusação contra Jesus e contra aquela mulher por causa do milagre ocorrido. Nas sinagogas de Jesus não se usa o legalismo para escravizar as pessoas em jugos de homens, tais como não façais, não usais, não tocais (ver Colossenses 2 e 3).
V.11: neste versículo é descrito a situação desta mulher que estava ali na mesma sinagoga. Ninguém entra invisível aos olhos de Deus nas sinagogas de Jesus. Ele a todos conhece, nada lhe escapa a seus olhos que são como chama de fogo. Ele conhece todas as situações, todas as dores (Êxodo 3:8). Nas sinagogas de Jesus todos são convidados e todos são por Ele conhecidos.
V.12: Todos são vistos por Jesus na sua sinagoga, e Ele chama todos que se aproximem dele, pois Ele sempre tem uma palavra para cada um de nós. Não basta estar na sinagoga, tem de estar próximo a Jesus, tem de ter intimidade e comunhão com Jesus. As sinagogas de hoje estão cheias, mas nem todos estão perto de Jesus! Somente perto de Jesus poderemos ser libertos!
V.13: é quando se está perto de Jesus que poderemos ser TOCADOS por Ele! O toque de Jesus exige comunhão! Jesus não pode tocar em que se mantém longe... Ele quer pôs as mãos SOBRE você. Por as mãos por cima de tudo que você faz... E somente assim poderemos glorificar o nome de Deus.
V.14: o milagre operado provoca a ira do príncipe da sinagoga, aquele que deveria ser o primeiro a ficar feliz, mas é o primeiro a murmurar, usando a lei, por causa do fato de ser dia de sábado. Mas na verdade, ele estava era indignado por Jesus curar. Isto mostra que muitos líderes de igrejas muitas vezes não estão em consonância com Deus, enfurecendo-se quando suas ideologias humanas são quebradas, ou quando há, por parte da vontade de Deus, quebra de protocolo em suas “igrejas”. O bem que foi realizado nesta infração aqui não importava par ao príncipe da sinagoga. A suas regras humanas e conceitos egocêntricos tem de ser obedecidos ao pé da letra, até mesmo independente da vontade de Deus.
v.15: se vê aqui claramente como o próprio Jesus vê este tipo de gente na igreja: como hipócritas; como religiosos sem vida; como mentirosos, inimigos da obra de Deus, como pessoas que somente olham para si mesmos, e não se importam como o povo e nem com a vontade de Deus. São atores dentro da igreja, fingem ser convertidos e adoradores de Deus, mas na verdade, não o são. (A palavra hipocrisia vem de uma palavra grega que significa ator ou aquele que atua, finge ser o que não é).
V.16: o foco de Jesus estava acima de tradições e leis de pessoas: o foco de Jesus é libertar e abençoar a vida daquela mulher. Enquanto muitos se preocupam com liturgias, cerimonialismo, formalidades inúteis e legalismos opressores, o foco de Jesus é salvar, libertar e abençoar. O homem não vê como Deus vê... Para as pessoas, aquela mulher era apenas uma aleijada, uma vida amaldiçoada, uma infeliz que não prestava para nada... Mas para Jesus, que vê o interior, ela era uma “filha de Abraão!”
v.17: a hipocrisia sempre causa vergonha aos que são hipócritas. Os adversários da obra de Deus caem por terra envergonhados pois a ultima palavra será sempre do Senhor Jesus, que defenderá seus leais servos a todo o tempo. Haverá sempre os adversários da obra de Deus, mas haverá também os amigos de Deus, aqueles que se alegram com os milagres, aqueles que são os verdadeiros adoradores, assim como teremos sempre os amigos falsos e verdadeiros a nossa volta. Esta mulher talvez aqui se decepcionou com o levante do príncipe da sinagoga, mas descobriu que jesus estará sempre pronto a defende-la.
CONCLUSÃO
Ela entrou naquela sinagoga naquele sábado para ter a sua vida transformada por Jesus. Entrou encurvada, olhando para baixo, angustiada, possessa, e saiu dali liberta e feliz, olhando para o céu, e glorificando a Deus. E não foram as leis de homens que a libertaram... Mas foi a palavra viva de Jesus...!
Que você possa receber esta revelação de Deus na sua vida e se ver livre de tudo que lhe oprime....!!!
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