28/06/2014

O Pecado da Ingratidão - Dedicado a quem ajudamos e que nos retribui com o mal

Ler Salmo 92 e Rom 1:17-23
Introdução
- Razão de estarmos aqui.
- Diferença entre dar graças e louvar:
- LOUVAR – Reconhecer a Deus pelo que Ele é!
- DAR GRAÇAS – Reconhecer a Deus pelo que Ele fez, faz e fará!

1. Gratidão agrada a Deus – Salmo 92:1
1. É comandada por Ele – Fil. 4:6

2. Cristo deu o Exemplo – Mt. 11:25; 26:27; João 6:11 e 11:41
Eucaristia – Ações de Graças. Fazei isso em memória de mim. O relacionamento do agradecimento com a memória, com a lembrança do que foi feito. (Atos 24:3, eucaristia traduzida como gratidão, no contexto coloquial)

3. As hostes celestes estão envolvidas – Apo 4:9; 7:11, 12; 11:16, 17
2. A Expressão da Gratidão REAL Vai Além das Palavras – Revela-se nas AÇÕES
O ponto principal é reafirmado por Jesus Cristo, em Mt. 7.21-22. OUVIR a Palavra de Deus não é o fim da jornada. O teste real é fazer a vontade de Deus (v. 24 – todo aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática).
É, portanto, possível que estejamos aqui, no meio de um “culto de ação de graças” mas com vidas e ações que não refletem a gratidão que dizemos professar. Como já disse alguém: O que você faz fala tão alto que não me deixa ouvir o que você diz.
O Catecismo de Heidelberg (escrito em 1563 para servir às necessidades das igrejas reformadas. Heildeberg – Alemanha, capital das províncias palatinas. 1517 – Lutero (34); 1536 – Calvino (27). Príncipe Frederico III; Gaspar Oleviano (26) – pregador; Zacarias Ursino (28) – professor na universidade; escrito para os jovens). Dividido em três partes PECADO (SIN), SALVAÇÃO (SALVATION) e SERVIÇO (SERVICE). Em sua terceira parte (ele é todo dividido, também, em domingos, ou seja, no 22º domingo), as perguntas 86 e 87 dizem o seguinte:
Perg. 86 Desde que somos libertos de nossa situação de miséria somente pela Graça, através de Cristo, sem nenhum mérito de nossa parte, porque temos de praticar as boas obras?
Resposta: Porque Cristo, tendo nos redimido por seu sangue, também nos renova, por seu Santo Espírito, em sua própria imagem, de tal forma que:
1. Com a totalidade de nossa vida possamos demonstrar que somos gratos a Deus por seus benefícios,
Rom 6.13; 12.1,2; 1 Pe 2.5-9; 1 Co 6.20
2. para que ele possa ser louvado por nós.
Mt 5.16; 1 Pe 2.12
3. Em adição a isso, para que cada um de nós possa ter a segurança própria de sua fé, pelos frutos que ela produz.
2 Pe 1.10; Mt 7.17; Gl 5.6, 22
4. Finalmente, para que, por intermédio do nosso santo caminhar, nossos próximos possam também ser ganhos para Cristo.
1 Pe 3.1, 2; Rm 14.19
Perg. 87 Podem, portanto, aqueles que não se voltam a Deus e continuam em suas vidas perversas e ingratas, serem salvos?
Resposta: De modo nenhum, pois as Escrituras declaram que nenhum impuro, idólatra, adúltero, ladrão, avarento, beberrão, caluniador, roubador e outros de comportamento semelhante, poderão herdar o Reino de Deus.
1 Cor 6.9; Ef. 5.5, 6; 1 Jo 3.14
Confissão de Fé de Westminter (1643-1649) – Catecismo Maior
Perg. 97 De que utilidade especial é a lei moral aos regenerados?
Resposta: Embora os que são regenerados e crentes em Cristo sejam libertados da lei moral, como pacto de obras, de modo que nem são justificados nem condenados por ela; contudo, além da utilidade geral desta lei comum a eles e a todos os homens, é ela de utilidade especial para lhes mostrar quanto devem a Cristo por cumpri-la e sofrer a maldição dela, em lugar e para bem deles, e assim provocá-los a uma gratidão maior e a manifestar esta gratidão por maior cuidado de sua parte em conformarem-se a esta lei, como regra de sua obediência.
Rm 6.14 e 7.46 Gl 4.4-5 Rm 3.20 e 8.1, 34 e 7.24-25
Gl 3.13-14 Rm 8.3-4 2 Co 5.21
Cl. 1.12-14 Rm 7.22 e 12.2 Tt 2.11-14
Esses dois símbolos de fé paralelos mostram que gratidão é demonstrada em comportamento que agrada a Deus, pela conformação com a Lei de Deus.
3. Ingratidão é a característica do ímpio (Rom. 1:21) mas, com freqüência, é encontrada no meio do Povo de Deus (Jo 1.11). 
Como é evidenciada, na prática, a ingratidão?
1. Considerando pouco o que Deus faz por nós. Num 16.9 e 10
2. Esquecendo dos benefícios que Deus fez em nossas vidas. Sl 78.16-17; 27-32.
3. Esquecendo a Deus exatamente por causa das bênçãos que Ele nos concede. Deut 8.12; 32.6, 15, 18, 13.
4. Levando a pecados maiores – Esquecimento e ingratidão geram idolatria. Ju 2.11-12.
5. Provocando um sentimento que se amplia contra os servos fiéis de Deus. Ju 8.34-35; 1 Sm 8.7-8
6. Com abandono – Deus, esquecido, nos entrega às nossas paixões, aos falsos deuses. Ju 10.11-14.
7. Com uma reversão das prioridades de vida – Os ingratos são “amantes de si mesmos”. 2 Tm 3.2
Exemplos de Ingratidão – de homem para com homem.
1. Gn 40.23 (o copeiro c/ José)
2. Ex 16.3; 17.24; Nm 16.12-14 (o povo de Israel para com Moisés)
3. Ju 8.35 (o povo para com Gideão)
4. Conclusão:
Deus, com supremo amor, vem apelando à memória do Seu povo, contra ingratidão, para que o julgamento não caia sobre nós. Mq 6.3-4.
Gratidão, é lembrança. Ingratidão, esquecimento, memória curta, reversão de rumo e de prioridades. Temos noventa por cento de ingratidão no incidente dos leprosos curados em Lucas 17.11-19.
Quanta gratidão genuina será que Deus encontra em nossas vidas? O que encontramos na vida das pessoas, nos dias de hoje? Felicidade, contentamento, gratidão? Não...
Protestos
Demonstrações
Violência
Revolta
Quanto mais as pessoas se afastam da prática da fé cristã, mais a sociedade se revela amoral, perversa e ingrata.
O crente não vive movido pelas circunstâncias fluidas ao seu redor, pela ausência de padrões, existente no mundo, pela inconstância das pessoas, mas pela fé genuína enraizada no coração.
Quando estivermos participando da Santa Ceia, vamos nos lembrar que ela é uma festa de ação de graças, nos relembrando que em Cristo, Deus nos concede livremente todas as coisas (Rm 8.32).
Que Deus seja servido em nos livrar do pecado da ingratidão. Que não tenhamos memória curta. Que corramos para reparar os nossos erros, que nos ajoelhemos diante do trono da Graça, suplicando a Deus o nosso perdão pela ingratidão demonstrada em nossas vidas. Que procuremos os nossos irmãos, contra os quais fomos ingratos, maldizentes, esquecidos. Que sejamos exemplos de gratidão e serviço. Que participemos da Santa Ceia com a consciência tranqüila e em paz com Deus.

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