Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro (e Sidom). Tendo entrado numa casa, queria que ninguém o soubesse; no entanto, não pôde ocultar-se. (Marcos 7:24)
Jesus como homem, como uma pessoa de carne e osso, sentia as mesmas fraquezas nossas, tipo, cansaço, fome, sede, sono, e também necessidade de momentos de paz, e tranquilidade para renovar as forças; mas, como uma celebridade não conseguia se esconder, se manter oculto. Afinal o povo via Nele um rei para Israel, eles confundiam o Reino do Céu com o reino terreno, e buscava Nele, a resposta para se livrarem da opressão romana; porque queriam um rei que pudesse resolver os problemas imediatos, e, tendo um rei milagroso seria perfeito para eles. Jesus por toda parte que ia sempre tinha pessoas ao seu redor esperando uma cura, uma alimento, principalmente depois que houve o milagre da multiplicação dos Paes e peixes; e isto, fazia com Ele não tivesse privacidade, e tinha que recorrer inúmeras vezes nas madrugadas, ir ao monte para orar e ter intimidade com o Pai. Não que no monte Deus fosse o lugar onde Deus estivesse como muitos creem, mas, simplesmente porque não tinha privacidade. "Porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito Dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés.” (Marcos 7:25) Esta mulher da região costeira da província romana da Síria, ouviu falar de Jesus e não se questionou e deslocou para Israel em busca de libertação para a sua filha, que estava endemoniada; só, em ela se deslocar uma grande distância em busca de Jesus, sabemos que tinha fé, mesmo sabendo que ia pedir socorro a um judeu, além da distancia, ela se arriscou ser maltratada. Veja que ela tinha uma criança, uma filhinha, que estava possessa. Quando alguém diz que demônios não atacam crianças não sabem o que falam; e isto porque, geralmente eles só podem agir em crianças por culpa de pais pecadores.
"Esta mulher era grega, de origem sírio-fenicia, e rogava-lhe que expelisse de sua filha o demônio.” (Marcos 7:26) Apesar de sua origem ela veio clamar por socorro por sua filha, acreditamos que ela antes de vir a Jesus deve ter tentado outros meios e pessoas sem nada conseguir, e, ela ao dirigir a Jesus, sabia que Ele poderia libertar a sua filha. Agora vamos encontrar, deparar, com uma resposta de Jesus que é motivo de inúmeros comentários, polemica sem fundamentos, mas, que naquele momento Jesus usou para despertar, testar, a fé dela, e também, para que ficasse para o nosso entendimento."Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lança-lo aos cachorrinhos.” (Marcos 7:28)Os judeus chamavam os gentios de "cães”; Jesus parece aplicar o termo aqui com sutil ironia, em vista da atitude dos discípulos, porém não como total reprimenda à suplica da mulher, que se anima em seguir insistindo e à qual finamente e concedido o que pede. Aqui serve exatamente para ilustrar o ensinamento de Jesus sobre orar sem esmorecer, clamar até a porta se abrir; em nenhum momento houve intenção de Jesus em ofender, ou, um ato de discriminação, o que houve foi um ensinamento para nós.
"Ela, porém, lhe respondeu: Sim, Senhor; mas os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças.” (Marcos 7:28) Ela não responde a Jesus, como questionamento, mas, de forma humilde, e com sabedoria; e esta resposta abre as portas para que recebesse uma grande benção, pois, Jesus não se deu o trabalho de andar até a casa dela, simplesmente ordenou ali de onde estava a libertação da sua filha. "Então, lhe disse: Por causa desta palavra, podes ir; o demônio já saiu de tua filha.” (Marcos 7:29) Por causa da insistência, fé, e da palavra dirigida ao Senhor, o milagre aconteceu; devemos aprender a orar, pedir determinar em nome de Jesus, e com a autoridade que Ele já nos deu. E com certeza o milagre acontecerá, devemos deixar de ser religiosos e fazer a oração da fé, e não estas oraçãozinhas chorosas de água com açúcar, que nada resolve, mas, o principal é viver em comunhão com o Senhor. A libertação dos nossos filhos depende exclusivamente de nós. "Voltando ela para casa, achou a menina sobre a cama, pois o demônio a deixara.” (Marcos 7:30)
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