06/05/2013

NO CAMINHO DE EMAÚS


LUCAS  24; 1-12

  Texto: Lucas 24:13-35
 “Nós esperávamos que fosse ele quem redimisse a Israel”.

Os discípulos esperavam um triunfo magnífico Jesus sobre os romanos e judeus, mas isso não acontecera, levando-os ao total desânimo.
Outro fato muito importante que lemos é o que está no verso 13:

“Naquele mesmo dia”.

Essa é uma continuação do texto anterior que fala da ressurreição de Cristo e do seu aparecimento a alguns dos seus seguidores.
Com certeza aquele dia era o dia mais importante da humanidade, o que dia em que o filho de Deus ressuscitou, o dia em que a morte foi vencida, o dia em que Deus triunfou sobre o mal.
Era um dia de vitória  para o ser humano. .
Mas o que estava acontecendo com aqueles dois discípulos era totalmente contrário a realidade. Pois eles ainda choravam a morte, enquanto Jesus já havia ressuscitado.
Era o paradoxo das emoções.
Como podemos explicar o sentimento de desânimo e decepção daqueles discípulos?
Se aquele era dia de festa como poderia estar triste?
Se no dia de glória se sentir derrotado?
Se no meio da maior vitória que o universo já teve sentir-se um fracassado?
Se no dia da esperança sentir-se decepcionado?  

A ausência de JESUS TRAZ TRISTES  EXPERIENCIAS

O regresso: Onde retornamos a nossa antiga “vidinha” de pecados e erros.
A decepção: Onde caímos na decepção com a fraqueza humana.
O desânimo: Onde ficamos desanimados através das circunstâncias difíceis que nos assola.
A cegueira: Onde não conseguimos ver a atuação de Deus e achamos que não se importa mais conosco.


A pergunta é: o que havia sucedido?
Havia na memória dos discípulos imagens marcantes que nunca iriam esquecer. Eles comentavam sobre essas lembranças que estavam moendo as suas almas.
Havia muitas coisas para se lembrar:
*Os grandes milagres de Jesus e seus feitos miraculosos onde mostrou que tinha poder sobre a vida dos homens, sobre as forças da natureza e um conhecimento grandioso da Vontade de Deus.
Só que essas lembranças não ocupavam os comentários das coisas sucedidas. Aqueles dois discípulos lembravam fielmente, como se tivessem um projetor de filme em suas mentes, cena por cena do momento em que o poderoso Jesus foi calado, humilhado, cuspido e maltratado até a morte.
Aquelas cenas não saiam de suas mentes, pois o tira teima da dor reprisava aquelas dolorosas imagens para que os seus corações sangrassem cada vez mais.
A psicologia afirma que temos uma queda a nos lembrarmos mais das tragédias que das bonanças. Hoje em dia a tragédia é tema de filmes e tema do nosso jornalismo mundial. Lembramos mais rotineiramente das desgraças que dos momentos bons.
A psicologia ainda fala que se quisermos bloquear uma boa lembrança na nossa mente é só plantarmos sobre a boa lembrança uma má lembrança. Isso trará um bloqueio imediato daquilo que era uma boa e agradável lembrança.
Muitas pessoas passam a viver a Experiência do caminho de Emaús porque não conseguem viver o presente, vivendo sim, o passado mórbido e trágico.
Quando enfrentamos a Experiência do Caminho de Emaús não conseguimos nos lembrar dos momentos bons e isso nos afeta, pois sangra em nós aquela mágoa, aquela decepção. E vamos cada dia mais dando grandes passos no Caminho de Emaús.
Por estarmos com os olhos no passado trágico não podemos ver o presente.

Pare para pensar:

Você está vivendo das imagens do passado?
Você não consegue mais se lembrar de momentos agradáveis?
Você está vivendo das amarguras de um passado trágico que ficou para trás, mas te machuca ainda?
Saiba que se essas imagens do passado são projetadas na sua mente agora, e isso te dói, te machuca, pois é uma ferida ainda não cicatrizada, Jesus se achega a você agora, a decepção vai passar, o passado vai ser lançado no mar do esquecimento.


“Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos”.
“Ora, nós esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir a Israel; mas depois de tudo isso, é já este o terceiro dia desde que tais coisas aconteceram”.

Dizem por ai que a esperança é a ultima que morre, mas as desses dois aqui já passavam pelo processo de decomposição.
 A esperança caiu no posso lamacento e escorregadio da decepção. Eles mantinham uma expectativa da fé, do trabalho e dos serviços prestados a Jesus e foram chocadas pelo desconforto da não sustentação dessa expectativa.
A decepção foi o caminho mais curto para aqueles dois homens, que esperavam uma coisa de Jesus e receberam outra completamente diferente.
Esperavam vitória e receberam derrota.
Esperavam um reino político e receberam um reino espiritual.
Esperavam guerra e receberam a paz.
Naquele momento Jesus aproxima-se deles e dirige-lhes uma simples pergunta:

“O que vos preocupa e de que vais tratando...”.

Já sentiram o desconforto de um curativo ou daquela gaze que cola ao ferimento e você terá que puxar aquilo de qualquer maneira?
Foi isso que Jesus fez! Pelo menos foi o mesmo desconforto. Jesus puxa o curativo grudado, ressecado e ainda hemorrágico da ferida da alma daqueles homens.
Os discípulos mostram duas reações, diz o teólogo Craig Evans, de decepção e de confusão.
Eles tinham esperanças errôneas e sentiram-se decepcionados pelos acontecimentos trágicos que haviam sucedidos.
Eles se esqueceram das promessas espirituais, das bênçãos infinitas de Deus através de Jesus. Eles não conseguiam ver uma restauração espiritual e sim política.

“Nós Esperávamos”.
A esperança se torna coisa do passado, a decepção mina a esperança, impede de ver a realidade e nos faz retroceder ao passado.

“Eles pararam entristecidos”.
A decepção traz estagnação, eles param, isso mostra que há uma paralisação emocional quando somos surpreendidos pela decepção.
Nossas vontades não coordenam a vontade de Deus, se temos motivações erradas para buscar a Deus estamos no caminho certeiro da decepção.
Temos que entender que nascemos para submetermos a Vontade de Deus.
Por isso andamos tristes, cabisbaixos e sem rumo, por não entender que “Tudo Coopera para o bem daqueles que amam a Deus...”. (Rom. 8:28)

“Dois deles estavam de caminho para Emaús”.
Isso nos mostra o tamanho da decepção, pois estavam saindo de Jerusalém, para voltarem para os seus antigos afazeres, estavam dispersos, longe do grupo que seguia a Jesus, perderam a esperança.  
A AUSENCIA DE JESUS NAS NOSSAS VIDAS, trás conseqüência como o desânimo, o retorno ao pecado e a falta de comunhão com os irmãos.

MANTENHA-SE PRÓXIMO A JESUS E ALCANCE SUA VITÓRIA!

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