21/02/2010

OS "COICEIROS" DA IGREJA

OS VERDADEIROS PASTORES NÃO DÃO COICES!



“Esses homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato; pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidos pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas; ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades; estrelas errantes, para as quais tem sido guardada a negridão das trevas, para sempre” - Judas 12, 13 (Almeida Revista e Atualizada).




Jesus Cristo, o Sumo-Pastor, é manso e humilde. Os verdadeiros pastores se assemelham a Ele na metodologia ministerial.
O coice é inerente à natureza dos cavalos e das mulas. Dar coice também é uma força de expressão que descreve a falta de sensibilidade no relacionamento interpessoal. É a falta de educação, é a truculência. Mesmo que líderes truculentos no mais profundo do seu ser acredite ser um pastor, quem dá coices não é pastor. É mais fácil ser égua parideira do que pastor (do ministério de "coiceiros" nascem outros “coiceiros”). Com certeza são falsos-pastores!
Infelizmente, algumas pessoas que usam antes do nome o título de pastor estão acostumadas a dar patadas tanto quanto a respirar. A Alta Liderança de alguns ministérios parece fazer vista grossa ou não quer tomar conhecimento deste grave problema. E o pior: são esses gentes-mulas que têm crescido no quadro de pastores cada dia em maior número.
Alguns, por se sentirem “donos” das igrejas, alegando que foram eles que a implantaram, ou por serem donos do imóvel onde o templo esta localizado, agem parecendo que tem um rei na barriga, não aceitam opiniões dos colegas, são verdadeiros ditadores impiedosos em suas lideranças.
Para esses “coiceiros”, os livros de Jeremias e Isaías têm diversas mensagens começando com "ais". Ai dos pastores!
Cenas dantescas que eu já presenciei:
Certa vez, uma dessas pessoas que acreditam ser pastor, sem se esforçar para agir como um, agindo como dono das ovelhas de Cristo e da Igreja do Senhor, levanta a voz e aponta a porta da rua para um membro, expulsando-o do ambiente do culto. A pessoa banida estava sendo discipulada por uma das irmãs, e depois que o "jegue" o expulsou da reunião, nem com a pobre da irmã evangelizadora quis conversar.
Outro desses que se acham, em um culto de membros, disse em alto e bom tom que tem a capacidade de orar a Deus pedindo que certos membros de sua igreja saiam ou se mudem para outra igreja, e quando esses membros “indesejáveis" se dirigem ao pastor para lhes pedir uma carta de mudança para outra igreja, ele se ajoelha e glorifica a Deus pelo crente que está indo embora. Eu penso que ele até oferece o culto em ações de graças quando entrega a carta de mudança ao solicitante.
Outro, usando o microfone, diz aos obreiros que é capaz de dar um "chute na bunda" (exatamente nestas palavras) de um deles, e mandá-lo para fora da Equipe de Obreiros se não se não fizesse o que ele mandava.
Essa espécime (será que é humana?) são quase que incomunicáveis. Eles gostam da reclusão como se tivessem nojo do povo ou sofressem de timidez. Ao invés de ir aos evangelismos, fazer visitas aos membros, eles preferem ficar escondidos no escritório da congregação. Não conseguem se relacionar com o povo com a normalidade das pessoas civilizadas.
Esses “muleiros” denominados como pastores não conhecem os deveres que a Biblia impõe sobre os pastores, um desses deveres é cuidar das suas ovelhas, não as abandonar. Conheci um que fala que as suas ovelhas conhecem o caminho da igreja, portanto ele não precisa ir atrás delas quando elas se ausentam. Nem mesmo procura saber o que está acontecendo com esses crentes por estarem ausentes de suas igrejas. E o interessante é que quando esse “muleiro” encontra esses crentes na rua, por mero acaso, ele vai com a maior cara de pau e diz “ você está sumido, heim?’
Alguns, até chegam ao ambiente dos cultos atrasados. Sobem ao púlpito e entregam uma mensagem (que dizem vir da parte de Deus) e quando esta mensagem acaba, fazem com que seja feita a coleta de ofertas e dízimos entre todos os presentes, e em seguida, somem do meio do povo, antes da reunião terminar. Acho que é mais fácil conversar com o Papa em Roma do que com um dessas mulas selvagens!
Minha experiência pessoal
Infelizmente, conheci homens com o título de pastor nesta qualidade pastoral baixa. E isto péssimo! Dois deles, em situações e épocas diferentes, quiseram interferir na minha vida pessoal, como se eles tivessem autoridade para tal...
Talvez o problema de haver "coiceiros" nomeados como pastores ocorra porque existe falha de comunicação entre a membresia e o alto comando. É o que eu quero crer!
Uma vez, fui ao superior de um destes líderes equivocados e o informei do que acontecia de errado. Inclusive fiz um alerta, avisando sobre o risco de haver uma insubordinação que levasse à divisão do ministério se as devidas providências não fossem tomadas. Não fui levado à sério. Cinco anos depois o "coiceiro" não era um simples pastor de apenas uma congregação, ele comandava um campo ministerial sendo responsável por mais de 200 templos. E se rebelou, levando mais de 120 igrejas com ele.
Conheço um aqui que além de tomar as igrejas de outros pastores, ele é um atraso na vida ministerial dos seus membros, pois não dá oportunidade de crescimento ministerial. Essa mula tem um campo enorme e muitos membros, mas vive reclamando que está sem obreiros para ajudar e fica convidando obreiros de outras igrejas. Por que ele não levanta o que tem em casa?
O que fazer?
Urgentemente, é necessário agir contra essa cultura de mulas selvagens com nomes de pastores!
Aos membros insatisfeitos com essas lideranças desqualificadas, caso tenham sido machucados por eles, deixo a sugestão de irem conversar com esses homens. E se eles não pedirem perdão e se consertarem dos seus erros, então, a saída é trocar de congregação ou de denominação. Ir aos superiores deles levando testemunhas e contar o que acontece. Caso a decisão superior seja não fazer nada, então, a solução é trocar de ministério ou de congregação. Não é pecado fazer isso!
Não vale a pena discutir com esses cavalos de duas pernas, pois são arrogantes e não se humilham. Assim, oreando à Deus, peçam direção e mudem de igreja, o que como já disse não é pecado. Pecado é orar para o pastor morrer, ou tentar assassinar o pastor, como recentemente houve aqui numa igreja de nossa cidade.
Ás vezes por ser dono do templo ou por ter implantado a igreja ali, ou por ser uma igreja sede, é quase impossível mudar a liderança, pois os cavalos de ternos usam regime de monarquia em suas lideranças, não podendo serem substituídos, pois seus mandatos de presidentes do ministério são em caráter vitalício, e como eles não darão mole de aprontar alguma coisa que invalide esse argumento estatuário, o jeito é mudar de igreja.

Quem gosta de cavalo é cela....

Na verdade eu estou com vontade de dar nomes aos bois aqui nesse texto, ou melhor, dar nomes aos cavalos, mas não darei esse gostinho a ninguém.... mas apenas por pura ética ministerial, apenas isso... Tenho plêna consciência de que essa mensagem aqui vai desagradar a muitos, inclusive gente conhecida, mas tenho meu propósito de não me calar, mesmo que isso me custe um preço, não poderei me calar diante da realidade e da corrupção no ministério evangélico . Por muito tempo eu fui "condizente" com muitas coisas, mas não mais serei, não mais me calarei... Não sou melhor e nem pior do que ninguém, como ministro evangélico já tive deslizes, já errei, e posso errar de novo,mas não serei omisso diante do erro, nem meu e nem de ninguém. E talvez perderei alguns amigos e colegas com esse texto, mas se isso acontecer, Deus não há de me deixar só, e além do mais será a prova maior de que essas amizades eram falsas. E amizade falsa não me faz falta... Não mesmo...
Amizades falsas são encostos... e quem gosta de encosto é pai-se-santo... E lugar de pai-se-santo e de encosto é lá no terreiro de macumba...

Qualquer dia deste eu vou escrever sobre "as macumbeiras de igreja"...

18/02/2010

LUTO E PROTESTO: Ana Rita Pegoretti

Hoje, dia 17 de fevereiro de 2010, quarta feira, a cidade de Vitória, ES, mostrou mais uma vez a verdade nua e crua no que diz respeito a segurança. Em plena quarta feira de cinzas, quando a sociedade começa a voltar a rotina de trabalho, após três dias da folia do carnaval, a minha amiga de 56 anos, a senhora Ana Rita Pegoretti, comerciante, que trabalhava a mais de vinte anos na avenida Marechal Campos, em Vitória, ES, estava em seu estabelecimento comercial, onde honestamente ganhava seu dinheiro honestamente, quando o ladrão ( vou repetir, o ladrão) Lucas Ramos do Espírito Santo (veja o sobrenome do meliante), de 18 anos, que havia acabado de assaltar uma farmácia localizada próxima ao estabelecimento da senhora Ana Rita Pegoretti.

Logo depois de sair da drogaria, o assaltante foi perseguido por populares, por aproximadamente dez pessoas que tentaram render o bandido. O jovem sacou o revólver calibre 38 e efetuou o tiro para afastar os populares. Dona Ana Rita estava a mais de 20 metros de distância, do outro lado da Avenida Marechal Campos, e dentro do estabelecimento dela, quando foi atingida no lado esquerdo do peito, segundo testemunhas.

O curioso é que o local do assalto fica a cerca de duzentos metros da DPJ de Vitória, local onde a segurança deveria ser maior por causa da proximidade da DPJ Central.

Mas infelizmente, isso não foi suficiente para impedir esse triste fato, um duplo crime, que tirou a vida desta senhora trabalhadora, falta essa que jamais será preenchida no seio da família e amigos que estão enlutados.

Me pergunto quantos mais morrerão por causa da falta de policiamento e insegurança em nossa cidade? Quantos mais terão de serem martirizados até que as autoridades, tantos federais,quanto estaduais e municipais acabem de uma vez com a insegurança em nossa cidade?

Pessoas trabalhadoras estão morrendo, enquanto elementos como esse sujeito que cometeu essa atrocidade estão ai livres pelas ruas, não só de minha cidade, mas em todo o país.

Já é hora na hora de repensarmos sobre essa questão e tomarmos medidas que venham por um basta nisso. Queremos andar com segurança pelas ruas das nossas cidades, o cidadão quer ir para o seu trabalho pela manhã certo de que terá o direito de retornar para o seu lar, onde a sua família aguarda pelo seu retorno vivo, e não por uma noticia de que aquele pai, aquela mãe,aquele filho que saiu ao trabalho não mais voltará para casa.

Estamos em um ano eleitoral, e vemos a verginha que os candidatos que levaram nossos votos estão nos causando, com seus roubos, suas propinas. Na verdade, em muitos casos, não estamos elegendo pessoas para representar o interesse da população diante do poder publico. Mas sim, estamos escolhendo os próximos nomes que farão vender jornais com noticias de roubos e desvios de verbas publicas.

A sociedade fica ai, a mercê da marginalidade, enquanto pessoas como a dina Dona Ana Rita morrem por causa da falha no sistema de segurança e por causa da incompetência das forças policias, que em alguns casos até tentam, mas não conseguem dar proteção a sociedade num todo. a

Quem agora teria coragem de ir até a família da dona Ana Rita pedir a eles votos? Ninguém, ninguém vai... mas logo eles aparecerão, pois daqui a pouco teremos o desprazer de sermos bombardeados pelos prospectos de publicidade eleitoral nas vias publicas, e os torturantes horários de propaganda política nos meios de comunicação.]

E lá veremos os “grandes defensores” da moral e dos bons costumes fazerem suas promessas que jamais cumprirão mesmos que sejam eleitos, e dando destaque a questão da segurança.... Não ducido nada que algum desses candidatos não prometa trazer a SWATT ou o agente Jack Bauer, da série 24 horas, para proteger o povo,caso sejam eleitos.

A dona Ana Rita é apenas mais uma das muitas vitimas que já se foram e não será a ultima... muitas pessoas ainda morrerão, em enquanto os senhores políticos estarão lá, enriquecendo as suas contas bancarias em paraísos fiscais.... Enquanto a policia tenta em vão agir com os parcos recursos que tem.... (isso quando age)

Não foi só a vida da dona Ana Rita que se finda aqui nesse trágico desfecho... mas morre mais um pouco da esperança dos cidadãos de nossa cidade em ter segurança ao menos para trabalhar... Morre mais um pouco do já escasso respeito que ainda temos pelas autoridades políticas que nada fazem para promover a segurança dos cidadãos...

Lembre-se da vida da dona Ana Rita, e de tantas outras vidas que já se foram, vitimas da insegurança e incapacidade das forças policiais no combate ao crime, quando você for escolher seu candidato... Principalmente se seu candidato já está lá no poder e nada fez para cumprir suas promessas feitas em campanha... nós ainda estamos aqui,mas amanhã os jornais poderão estar notificando nossos nomes como mais vitimas desse caos, que é a segurança, não só aqui em Vitoria, ES, mas em todas as cidades brasileiras.

Que dona Ana Rita Pegoretti descanse em paz, sua existência aqui fora luz para muitos... Que sua família receba consolo diante dessa perda... e que a justiça seja feita...


VEJA A MATÉRIA E A CARA DO ASSALTANTE CLICANDO   A Q U I .


MILTON RABAYOLI


08/02/2010

O CHAMADO DE ISAÍAS, O PROFETA MISSIONÁRIO

Isaías 6:1-8
“ 1 No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo.
2 Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. 3 E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
4 As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.
5 Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! 6 Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; 7 com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. 8 Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” (Isaías 6:1-8 RA)

1. Introdução

Os dias de Israel, na época de Isaías, não eram dias fáceis. Um sentimento de desgosto nacional existia no coração do povo. No campo da espiritualidade as pessoas estavam distante de Deus. Eles faziam sacrifícios profanos em lugares que antes eram dedicados a Deus. Eram tempos de insegurança e de incerteza quanto ao futuro da nação. Cidades estavam desoladas, campos estavam destruídos, o trono estava vazio, o orgulho de ser um judeu e de se morar na nação israelita estava ferido.

Os cultos religiosos oferecidos nos templos não eram mais aceitos por Deus. não se tratava mais de adoração sincera à Deus, mas sim, de uma prática religiosa mecânica, fria, sem vida, uma religiosidade falsa e hipócrita.

Em tempos assim, Deus levanta vozes proféticas, homens e mulheres que se transportam a sua mensagem para o povo. E de repente no meio daquela multidão marcada pelas dores e sofrimentos surge uma voz profética que clamava: (Is. 1:4-5) “4Ai desse povo mau,essa gente cheia de pecados!Todos são ruins, todos são perversos. Eles abandonaram o Senhor, rejeitaram o Santo Deus de Israel e viraram as costas para ele. 5Por que vocês continuam a pecar? Será que querem receber mais castigos?”.

As palavras de Isaías, cuidadosamente escolhidas por Deus, voavam como flechas velozes a encontrar o seu alvo. Em meio a multidão muitos esforçavam-se para ouvir. Outros fechavam os seus punhos e murmuravam. Outros baixavam as suas cabeças e choravam silenciosamente. Para uns a palavra profética do Senhor era um instrumento de conserto e restauração, para outros um instrumento de condenação e justiça.

Em tempos de Crise, Deus sempre desperta a Igreja para anunciar sua mensagem para todos aqueles que estão distantes de seu amor e misericórdia. A tarefa de um profeta, é solitária, porque Deus o desperta para falar e anunciar a respeito de verdades que confrontam a situação espiritual de muitas pessoas.

Mas, é nesse tempo de crise que Deus dá ao profeta Isaías uma grande visão. Gostaria de examinar esta visão e tirar algumas lições práticas

2. Desenvolvimento

O que observamos na visão de Isaías?

2.1 Isaías vê um trono eterno que nunca ficará vazio

• “ 1 No ano da morte do rei Uzias, (Uma visão da glória, soberania e majestade de Deus num trono de glória eterna) eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono,…”.

A visão de Isaias 6, veio no “…no ano da morte do rei Uzias…”. Embora Uzias tivesse sido um bom rei para o povo, construindo um reinado longo e próspero, muitas pessoas em seu reino, haviam se afastado de Deus.

Portanto, agora o trono estava vazio. E isto causava desesperança e insegurança, pois pessoas poderiam lutar e se matar por uma disputa pelo poder. Imagine comigo as conseqüências de um trono sem um rei.

Mas, é naquele momento, que o profeta vê numa visão um trono que nunca ficará vazio. Em um momento de incerteza, Deus dá uma certeza a Isaias. No cap. 6:1, Isaías diz: “…Eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono…”. Um trono estava vazio na terra de Israel, mas Deus mostra que o trono celestial, majestoso e eterno do Senhor nunca ficará vazio.

A visão do trono de Deus acalma e alegra o coração do profeta Isaías. No meio de tanta inquietação e agitação Isaias declara: “eu vi o Senhor…”.

Estamos numa época de crises políticas, com gente que sofre com o desemprego, com a pobreza, com as crises que atingem as famílias. Eu sei que você tem muitos problemas grandes em sua vida. Há poucos dias atrás, um pai chorava copiosamente, ao perder seu filho num tiroteio, e não conseguia entender o porque de tudo isso. Mas lembre-se irmão: Deus está no seu trono. Isto quer dizer que Ele é quem esta no comando de tudo, Ele é quem governa e dirige tudo. Acalme-se, O Senhor está em seu trono. E a sua glória e poder são maiores que seus problemas e crises.



2.2 Isaías vê a presença do Senhor sobre a Igreja.

• Verso 1 “… e as abas de suas vestes enchiam o templo…”.

Nesta visão do Senhor em seu trono, Isaías tem uma grande prova de que Deus esta ao seu lado, proporcionando sua proteção. Isaías vê que “…as abas de suas vestes enchiam o templo…”.

A visão das vestes do Senhor sobre o templo, comprovam que Deus esta presente com sua glória dentro da Igreja. Apesar da Igreja viver num mundo corrompido pelo pecado, apesar do povo de Deus enfrentar aflições e lutas difíceis, a presença poderosa do Senhor enche o templo. Quando Isaías vê isto ele se acalma e tem a certeza que mesmo vivendo no meio de um caos e desordem, a proteção e a presença do Senhor estavam sobre sua vida.

No livro de Atos, vemos que a Igreja do Senhor era perseguida. Eles não podiam nem sequer se reunir em templos. Mas a Bíblia diz que o Senhor acrescentava a cada dia, aqueles que iam sendo salvos. Isto acontecia porque Deus estava presente naquela Igreja, todos os dias.

Nós podemos ter a certeza, desta presença viva e constante do Senhor em nossas vidas, em todas as épocas e momentos. Lembre-se da promessa do Senhor Jesus: “…E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 21:20)

2.3 Isaías tem uma visão da santidade do Senhor.

• “2 Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. 3 E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.”

Em certo momento da visão, Isaias passa a ver serafins ou anjos. Existem detalhes importantes aqui. Estes serafins cobrem os seus rostos e pés. Eles fazem isto por causa da santidade do Senhor, da glória de Deus que estava naquele lugar. Eles cobrem seus corpos em sinal de temor e respeito diante da presença do Senhor. Quanta gente não tem nenhum respeito e reverencia na presença do Senhor!

Mas, estes serafins estão constantemente adorando ao Senhor dizendo: “santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos, toda a terra está cheia da sua glória…”. (verso 3). Estes serafins declaram a santidade do Senhor.

Em uma época de decadência espiritual e moral era importante que Isaías visse Deus em toda a sua santidade. E assim também que veremos o Senhor um dia. Ver Deus em sua santidade, motiva o profeta a anunciar a mensagem do Senhor.

Nós também precisamos descobrir a santidade do Senhor. Nossas lutas diárias, ao lado das pressões sociais e de nossas fraquezas, estreitam a visão que temos do Senhor. O Senhor é santo para todo sempre.

Ele também diz: “Sede santos”. Vivemos num mundo profano, mas somos um povo santo separado para o Senhor. Somos a luz do mundo, somos o sal da terra.

Há uma frase que tem impactado o Brasil afora: “NÃO SOU MAIS UM PECADOR LUTANDO PARA SER SANTO. SOU UM SANTO LUTANDO CONTRA O PECADO!”

2.4 Uma grande conclusão: A convicção de pecado.

• “5 Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! 6 Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; 7 com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. 8 Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” (Isaías 6:1-8 RA)

Muitas vezes, cantamos aqui na Igreja: “… eu vejo a glória do Senhor hoje aqui, a sua glória o seu poder sobre mim”. Muita que canta isso, mas não esta vendo ou sentindo a glória do Senhor. Às vezes, as pessoas vivem e cantam o que não estão experimentando. Cantamos por achar bonito. Quando um homem vê a glória, não é mais o mesmo.

Isaías viu a glória de Deus, e diante dessa experiência ele cai em si e diz: “5 ….Ai de mim, Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros…. os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos exércitos!” Ao ver a glória de Deus, Isaias tem consciência do quanto era pecador, e clamou pela misericórdia de Deus, a ao mesmo tempo agradeceu a Deus por ter tido o privilégio de ver o que poucos mortais puderam ver com seus olhos. Ao ver a glória de Deus nós reconhecemos que somos pecadores e precisamos da misericórdia do Senhor.

Depois que Isaías reconhece o seu pecado e sua necessidade do perdão purificador de Deus, um serafim vem com uma brasa. Aquele anjo toca a boca de Isaias com aquela brasa. Esta brasa nos lembra do fogo purificador do Espírito Santo. Em números 31:23, Deus diz: “…tudo o que pode suportar o fogo fareis passar pelo fogo, para que fique limpo….”. O fogo é purificador.

O anjo diz ao profeta: “Eis que a brasa tocou os teus lábios, e a tua iniquidade foi tirada, e purificado o teu pecado”(verso 7) O que vemos aqui, é Deus vir ao encontro do pecador e purificado com sua graça e o sangue do seu filho Jesus Cristo. Deus veio um dia ao seu encontro, tocou tua vida, tua iniqüidade foi tirada, e purificado o teu pecado. E por isso que devemos pedir: “Senhor, me purifica de todo pecado…”.

3. Conclusão

A experiência de Isaías é tremendamente maravilhosa: 1) Ele vê a glória de Deus, 2)reconhece sua condição e então 3) é purificado do seu pecado.

Depois de tudo isso, Ele ouve a voz de Deus lhe perguntar: “Isaias, a quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (verso 8). O que eu observo aqui, é que Deus preparou Isaias para ser um vaso usado por Deus. Então meu irmão, Deus nos prepara antes de nos enviar.

Diante do apelo do Senhor, Isaías diz: “Senhor, eis-me aqui, envia-me a mim”. Antes de ir para falar aos que o rodeavam sobre a mensagem de Deus, Isaías foi purificado, confessou seus pecados, submeteu-se ao controle do Senhor.

Que neste momento, você também possa se colocar diante do Senhor e dizer: Senhor, abre os meus olhos, como fizeste com Isaias, para que eu possa ver a tua glória. Senhor, eu preciso do teu perdão. Me purifica de meus pecados. Pai, eu coloco a minha vida em tuas mãos. Eis-me aqui!



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