05/01/2020

Gogue e Magogue - A PROFECIA DO FIM

  



Quem é Gogue de Magogue?
Ezequiel 38:1 profetizou sobre a vinda de um terrível rei, Gogue, da terra de Magogue, para opor o povo restaurado de Deus. Os capítulos 38 e 39 descrevem a preparação dos exércitos que apoiaram Gogue, o seu ataque contra o povo de Deus e a sua repentina derrota por Deus.  As nações que iam participar com Gogue na batalha representam diversos povos gentios. É interessante notar que a maioria desses nomes vem de Gênesis 10, das listas de descendentes de Jafé e Cam. Nenhum deles se encontra na lista dos descendentes de Sem.

A linhagem da promessa é traçada através de Sem. Abraão, Davi e Jesus são descendentes de Sem. Jafé e Cam, por sua vez, eram antepassados de muitas nações ímpias, conhecidas geralmente como gentios. Essas informações esclarecem para nós a simbologia de Ezequiel 38 e 39. Os exércitos de Gogue de Magogue representam os inimigos do povo de Deus tentando derrubar Israel restaurado.

Nada no contexto (um livro que usa um estilo apocalíptico) sugere que Gogue seria uma determinada pessoa histórica. Capítulo 37 é simbólico (ele fala da ressurreição de pessoas num vale cheio de ossos secos). Capítulos 40-48, também, são simbólicos (falam de uma cidade especial e um templo figurado que representam a presença de Deus no meio de seu povo redimido). No mesmo estilo, o profeta usa Gogue para representar a ameaça dos ímpios que tentariam derrotar o reino de Deus.

Numa profecia menos detalhada, Gogue e Magogue reaparecem em Apocalipse 20:8-10. Esta vez, Satanás é visto como o líder verdadeiro deles. O resultado é o mesmo: a súbita e decisiva vitória das forças de Deus. Como foi o caso em Ezequiel, o contexto no Apocalipse usa linguagem figurada, e não sugere uma pessoa específica e histórica.

Há muitas teorias e especulações fantásticas sobre passagens como estas, que deixam muitas pessoas tentando interpretar sinais sobre os fins dos tempos. Um dos grandes perigos desse tipo de interpretação é que as pessoas ficam olhando para ameaças externas e esquecem do inimigo maior: as tentações da carne que levam muitos a perdição (veja Tiago 1:14-15; Gálatas 5:19-21).

A mensagem da Bíblia para nós ensina que cada pessoa deve se preparar para sua própria morte, ou para a volta de Jesus, que será como ladrão da noite (2 Pedro 3:10). Naquele dia, ele nos julgará (João 5:27-29).



Gogue e Magogue é uma expressão que aparece no livro do Apocalipse como uma referência ao conflito final entre as forças satânicas e Cristo e Seu povo. Há muitas interpretações e teorias acerca desse evento, o que acaba gerando ainda mais curiosidade entre as pessoas acerca dessa expressão.

Gogue e Magogue no Antigo Testamento

Gogue e Magogue são citados em passagens do Antigo Testamento. No livro de Gênesis, Magogue é mencionado como um descendente de Jafé (Gn 10:2; 1Cr 1:5). Já Gogue, é citado como um rubenita, filho de Semaías (1Cr 5:4).
Apesar dessas referências iniciais, a passagem mais importante sobre Gogue e Magogue encontra-se no livro do Profeta Ezequiel (caps. 38 e 39). Gogue aparece como príncipe de Meseque e Tubal, e Magogue como sendo um povo, ou seja, a “Terra de Magogue”. Logo, a narrativa de Ezequiel apresenta Gogue da Terra de Magogue.

Gogue e Magogue no Apocalipse

Como já dissemos, a expressão “Gogue e Magogue” aparece no livro do Apocalipse para descrever uma última batalha que precederá o Juízo Final (Ap 20:7-10).
O Apóstolo João relata que acabado o Milênio, Satanás será solto por um pouco de tempo, “e saíra para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar” (Ap 20:8).
João continua a narrativa dizendo que as nações, persuadidas por Satanás, cercarão “o acampamento dos santos, a cidade amada“, porém um fogo descerá do céu e as devorará, resultando ainda na condenação eterna de Satanás no “lago de fogo que arde como enxofre“. Depois disso, João começa a descrever em detalhes a cena do Juízo Final.

Gogue e Magogue e as diferentes correntes escatológicas

Sabemos que existem diferentes correntes escatológicas, e cada uma delas possui uma visão específica acerca desse assunto.
Aqueles que defendem um futuro reinado milenar e literal de Cristo na terra após a Sua segunda vinda, afirmam que essa batalha de Gogue e Magogue ocorrerá ao término desse período, quando Satanás for literalmente solto novamente para enganar as nações. Vale dizer também que alguns pré-milenistas defendem que essa batalha ocorrerá antes do Milênio, porém creio que essa afirmação seja uma contradição com o próprio pensamento que eles defendem.
Portanto, seguindo esse raciocínio haverá então duas grandes batalhas finais: a batalha do Armagedom antes do Milênio e descrita no capítulo 19 do Apocalipse, e a batalha de Gogue e Magogue após o Milênio e descrita no capítulo 20 do Apocalipse.
Entre os defensores dessa posição há muitas divergências acerca desse evento, de modo que seria impossível citar cada uma delas. As mais comuns entendem que essa batalha de Gogue e Magogue se refere ao ajuntamento de várias nações para atacarem Israel no futuro.
As teorias sobre isso são tão específicas que até mesmo nomes de nações já foram sugeridos, entre elas: Rússia, Irã, China, Japão e Índia.
Já quem não defende um futuro reinado literal de Cristo na terra, entendendo que o Milênio precede a segunda vinda de Cristo, geralmente afirma que essa batalha é a mesma já descrita no capítulo 19, isto é, o Armagedom.

Como interpretar Gogue e Magogue?

Como vimos, a interpretação acerca dessa batalha dependerá da maneira com que interpretamos e entendemos o livro do Apocalipse e alguns eventos escatológicos descritos nele, sobretudo o Milênio.
Antes de falarmos sobre o Apocalipse, precisamos voltar ao livro do Profeta Ezequiel. Primeiro, é necessário compreender que o livro de Ezequiel possui um intenso uso de elementos simbólicos em suas profecias, num tipo de linguagem apocalíptica.
Os capítulos 38 e 39 do livro de Ezequiel, que nitidamente são proféticos, realmente apresentam algumas dificuldades de interpretação. Os estudiosos se dividem em diferentes opiniões. Como já mencionamos, muitos especulam até mesmo sobre nomes de nações contemporâneas dentro destes capítulos.
Talvez uma das teorias mais conhecidas seja aquela que identifica Meseque e Tubal como as cidades russas de Moscou e Tobolsk, e o “príncipe de Rôs” citado no versículo 2, como o “príncipe da Rússia”, ou seja, Gogue seria o comandante russo que atacará Israel no futuro.
Não precisamos nem dizer que esse tipo de interpretação não encontra qualquer fundamentação bíblica. Outros identificam Gogue com sendo Guigues, um rei da Líbia, conhecido nos textos acadianos do século 7 a.C. como um vassalo dos assírios.
Uma boa interpretação sobre assunto sugere que a profecia de Ezequiel se refere ao poder dos selêucidas, especialmente com Antíoco Epifanes, inimigo terrível do povo judeu, cujo centro do seu reino ficava localizado no norte da Síria.
Ao norte, o domínio dos selêucidas incluía Meseque e Tubal, distritos da Ásia Menor. De acordo com essa interpretação, a perseguição imposta por Gogue de Magogue, refere-se, em Ezequiel, à dura perseguição imposta pelo governador da Síria, Antíoco Epifanes, sob o povo de Deus.
Como disse, considero essa uma boa interpretação, entretanto não creio que a profecia de Ezequiel se esgote nesse período da História. Penso que Ezequiel também se refere, de forma geral, a batalha final contra o povo de Deus, de maneira que o ocorrido com Antíoco Epifanes tipifica uma perseguição ainda maior.
É interessante o uso específico de “Meseque e Tubal”. Sempre que as ameaças a Israel são descritas no Antigo Testamento, tais ameaças vêm do norte, geralmente referindo-se a Assíria, Babilônia e Pérsia. Quando Ezequiel fez referência a “Meseque e Tubal” ele utilizou tribos que viviam nos limites dos reinos do norte, no sentido de mostrar que haveria uma oposição ainda mais difundida contra o povo de Deus.
Portanto, creio que a profecia de Ezequiel se cumpriu em Antíoco Epifanes, mas também se cumpre em todos os poderes orquestrados contra o povo de Deus.
Voltando agora ao Apocalipse, podemos compreender que João tinha em mente esse terrível período de dor e aflição quando usou a expressão “Gogue e Magogue”. A grande opressão que o povo de Deus suportou na antiga dispensação, serve de símbolo para a maior opressão que o povo de Deus precisará suportar na nova dispensação.
Logo, a expressão Gogue e Magogue se refere ao ataque final das forças anticristãs lideradas por Satanás contra a Igreja de Cristo. João identifica Gogue e Magogue como “as nações que há nos quatro cantos da terra“, ou seja, não se trata de uma nação específica, mas a totalidade do mundo, isto é, a perseguição do mundo iníquo contra a Igreja.
João ressalta que o exército dessa batalha é muito numeroso, tanto como a areia do mar. Nos dias do governo de Antíoco Epifanes, o povo de Israel parecia indefeso diante do poder do exército sírio. Da mesma forma, nos últimos dias que precedem a volta de Cristo, a opressão será tão grande que a Igreja parecerá indefesa diante do poder perseguidor do mundo.
Outro fato interessante é que, apesar de intenso e severo, o domínio de Antíoco Epifanes teve breve duração, tal como será o curto período de tempo de grande tribulação sobre a terra, conforme Jesus alertou em seu sermão escatológico (Mc 13:20; cf. Ap 11:11).
Também vale ressaltar que a derrota das forças da Síria foi surpreendentemente inesperada, ou seja, foi uma interferência direta de Deus. Da mesma forma ocorrerá nos momentos finais da presente era com o retorno de Cristo.
Portanto, o capítulo 20 do Apocalipse não descreve um conflito entre nações, mas um conflito entre a Igreja e o mundo. Esse conflito de Gogue e Magogue é o mesmo já citado em outras partes do próprio Apocalipse (cf. Ap 16:12ss; 19:19).
Note que em Apocalipse 16:14 lemos a expressão “a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso“. Já em Apocalipse 19:19, a expressão é a seguinte: “para batalharem contra aquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército”.
Finalmente em Apocalipse 20:8, somos informados de que Satanás sairá “a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha“. No original, lemos em todos estes casos a expressão “a peleja“.
A descrição que João faz acerca da batalha do Armagedom (Ap 19:17-21) é uma clara evidencia de que se trata da mesma batalha do capítulo 20 do Apocalipse. Perceba que no capítulo 19, João também faz referência a mesma passagem do livro de Ezequiel (Ez 39:17-20). Em ambas as passagens as aves do céu se fartam da carne e do sangue dos poderosos da terra.
Devemos nos lembrar de que o livro do Apocalipse está organizado em sete seções paralelas e progressivas, ou seja, a mesma história é contada e recontada com perspectivas diferentes, de modo que a narrativa vai se tornando mais intensa e detalhada conforme avançamos para o final do livro.
O detalhe particular do capítulo 20 acerca dessa mesma batalha já mencionada e que as outras referências ainda não haviam esclarecido, fica por conta da descrição do que acontece com Satanás, ou seja, nas outras referências João já havia descrito a queda dos ímpios e a queda dos aliados do dragão (a besta, o falso profeta e a grande Babilônia). Faltava apenas ele descrever a queda do dragão.
Como Satanás é o maior oponente de Cristo, naturalmente sua queda é narrada por último. Isso é exatamente o que ocorre no capítulo 20. Para saber mais sobre isso leia os textos: “Como Estudar o Livro do Apocalipse” e “Leitura de Recapitulação ou Sucessão em Apocalipse“.
Gogue e Magogue é o Armagedom, é o pouco tempo de Satanás, é a grande tribulação, é o período mais terrível da História, onde o dragão e seus aliados perseguirão duramente o povo de Deus.
Todavia, o livro do Apocalipse nos mostra que todos estes inimigos de Cristo e de Sua Igreja caem juntos, ao mesmo tempo, em um único evento, em uma única batalha. Todos são destruídos na segunda vinda de Cristo, onde o Cordeiro virá para livrar o Seu povo, onde a cólera de Deus será derramada, onde o juízo de Deus estará completo. Esse dia será maravilhoso para uns e aterrorizante para outros.
Para concluir, quero dizer que embora existam diferentes opiniões sobre o assunto, o importante é que todas elas concordam que nessa batalha Satanás será condenado eternamente no lago de fogo e enxofre, e de dia e de noite, juntamente com seus aliados, será atormentado.

Política atual do Oriente Médio está formando Gogue e Magogue, afirma estudioso

Joel Rosenberg aponta para “sinais inegáveis” ​​que estamos no fim dos tempos


Desde que Jesus começou seu ministério na terra, há dois mil anos, a igreja debate questões sobre o “fim dos tempos”. Um dos autores mais profícuos sobre esse tema na atualidade é o norte-americano Joel Rosenberg, 51 anos, que tem 15 livros no currículo que juntos já venderam mais de 5 milhões de cópias. Ele é um dos responsáveis pela percepção crescente de como o islamismo se encaixa no cenário profético, algo que por séculos foi ignorado pelos teólogos.
Rosenberg formou-se na Universidade de Tel Aviv, em Israel, e pela Faculdade Syracuse, nos Estados Unidos. Além da formação teológica, especializou-se em Oriente Médio e vem discutindo com frequência em seus textos como algumas profecias bíblicas estão sendo cumpridas em nossos dias.
Em seu novo livro, The Kremlin Conspiracy [Conspiração do Kremlin], ainda inédito em português, ele procura mostrar o papel da Rússia nesse cenário, ao lado de seus maiores aliados políticos no momento: Turquia e Irã.
Durante uma recente aparição no programa cristão Pure Talk, ele revelou por que acredita que a humanidade entrou “tecnicamente” nos últimos dias, dado o momento em que as relações internacionais e alianças militares desenham o quadro descrito pelo profeta Ezequiel quando falou sobre a guerra de Gogue e Magogue.
Embora Rosenberg lembre que não é prudente definir uma data para os eventos, defendeu que há muitos sinais indicando que a humanidade está vendo muitos sinais do cumprimento da profecia bíblica.
“Eu não sei quando será, mas se você olhar para todas as profecias… Temos um grande caos global. Mais cristãos foram massacrados no século passado do que em qualquer outro momento da história humana. Tudo isso é significativo”, assegura.
Para o estudioso, o renascimento de Israel em 1948, concretizou uma das “principais profecias” no Antigo Testamento. Ele acredita que estamos vivendo o que o texto de Ezequiel 36-39 previu, com a tentativa de se exterminar os judeus no Holocausto, a ressurreição do Estado judeu após quase dois mil anos deixando de ser nomeada entre as nações. O próximo evento, considerando a ordem cronológica das revelações seria a invasão de Israel na guerra de Gogue e Magogue.
Rosenberg diz ter convicção que isso será liderado pela Rússia. Ele ofereceu uma interpretação dos eventos à luz do que está acontecendo no mundo agora. “Um líder da Rússia irá formar uma aliança com o Irã, a Turquia e alguns outros países para cercar e atacar Israel nos últimos dias”, destaca, embora não queira afirmar que isso ocorrerá com os atuais líderes dessas nações.
Mesmo assim, o teólogo acredita que as atividades da Rússia na Síria e suas relações com outros países que se antagonizam a Israel, como Irã e Coréia do Norte não podem ser ignoradas. “Só sei que o que temos hoje não é bom”, disse ele. “Vladimir Putin é mais perigoso que o islamismo radical, embora a maioria das pessoas [nos EUA] não percebam”, insiste.
Lembra ainda que existem tratados militares sendo assinados pela Rússia e pela Turquia com vários países na África, que estão nas regiões citadas pela profecia. O versículo de Ezequiel 38:5 diz “Pérsia, Cuche, e os de Pute”. Eles seriam o atual Irã, o Sudão e a Líbia respectivamente. Com todos esses essa relação já está formalizada.
Independentemente do que aconteça, Rosenberg disse que é essencial que os cristãos orem pela paz em Jerusalém. Ele também encorajou os cristãos a interceder e, quando possível, ajudar a fornecer ajuda humanitária aos afetados pela carnificina que atualmente ocorre contra as minorias cristãs em grande parte do Oriente Médio. Com informações Christian Post


 Vejamos o que nos diz a WIKPÉDIA:   Gogue e Magogue


Pintura Persa do século XVI que ilustra a construção de um muro

Gogue e Magogue (hebraico: גּוֹג וּמָגוֹג; árabe: يَأْجُوج وَ مَأْجُوج) aparecem no livro de Gênesis, nos livros de Ezequiel, Apocalipse e no Alcorão. São muitas vezes apresentados como o nome de um príncipe, ou de um líder, ou ainda de um povo que habitava em uma região denominada Meseque e Tubal. Eles também aparecem na mitologia e no folclore.

Referências bíblicas

Magogue ou Magog é citado na Tábua das Nações em Gênesis 10:2 como o epônimo antecessor de uma pessoa ou nação: "Os filhos de Jafé são: Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras." Gogue ou Gog é citado como descendente de Rúben (filho mais velho do patriarca Jacó) em 1 Crônicas 5: 3 e 4. Gogue e Magogue aparecem juntos no livro de Ezequiel no capítulo 38, versículos 2 e 3:
2. "Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque, e Tubal, e profetiza contra ele." 3. "E dize: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal."

Identificações

No judaísmo

Para as turmas dos teiros Gogue, o príncipe, é explicado por Rashi, Radak (David Kimhi) e outros como o rei da nação de Magogue, descendente de Magogue, filho de Jafé, que é filho de Noé. Não há nação particular associada com eles, nem nenhum território particular além do norte de Israel. No livro Antiguidades Judaicas, o historiador judeu, Flávio Josefo identifica Magogue com os citas, nome que era usado na antiguidade para definir um número de pessoas provenientes do norte do Mar Negro. O Talmude e o Midrash também tratam da localização de Magogue, e usa os nomes Gytia (גיתיא) e Germânia (גרמניא), identificados por alguns estudiosos como Carmânia e Sattagydia, regiões atualmente localizadas no leste do Irã e Baluchistão, que é também chamado de Sakastan, que significa "casa dos citas" (nome que Flávio Josefo dava aos Magogues).

No cristianismo

Magogue foi o neto de Noé (Gênesis 10:2). Os descendentes de Magogue provêm do lado extremo a Israel, provavelmente da Europa e Norte da Ásia (Ezequiel 38:2). Magogue parece ser usado para referir-se aos "bárbaros do norte" em geral, mas pode também ser a conexão de Magogue a uma pessoa. O povo de Magogue é descrito como um povo guerreiro (Ezequiel 38:15; 39:3-9). Gogue e Magogue são descritos em Ezequiel 38-39 e em Apocalipse 20:7-8. Enquanto essas duas instâncias carregam ou sustentam o mesmo nome, um estudo mais claro das escrituras mostra evidentemente que eles não se referem à mesma pessoa ou eventos. Na profecia de Ezequiel, Gogue seria um líder de um grande exército que ataca a terra de Israel. Gogue é descrito como "da terra de Magogue, príncipe de Meseque e Tubal" (Ezequiel 38:2-3). Em Ezequiel, a batalha de Gogue e Magogue ocorre no período da tribulação. A evidência mais forte nesse conceito é que o ataque pode ter acontecido quando Israel estava em paz (Ezequiel 38:8, 11). De acordo com Ezequiel, essa era uma nação que tinha segurança e pôs à prova suas defesas. Quando Israel pactuou com a Besta ou Anticristo, em efeito do começo da Profecia das 70 Semanas (também conhecido com 7 anos de tribulação, Daniel 9:27ª), Israel poderia estar em paz. Possivelmente a batalha ocorreria na metade do período de sete anos. De acordo com Ezequiel, Gogue foi derrotado por Deus nas montanhas de Israel. O abate seria tão grande que levaria sete meses para enterrar todos os mortos (Ezequiel 39:11-12). Gogue e Magogue são mencionados novamente em Apocalipse 20:7-8. O uso duplicado dos nomes Gogue e Magogue em Apocalipse é para mostrar que aquelas pessoas demonstraram a mesma rebelião contra Deus e antagonismo para com Ele assim como em Ezequiel 38-39. O livro de Apocalipse usa a profecia de Ezequiel sobre Magogue para mostrar os últimos tempos, o ataque final à nação de Israel (Apocalipse 20:8-9). O resultado final dessa batalha é que tudo será destruído, e Satanás será lançado no lago de fogo e enxofre (Apocalipse 20:10).

No islamismo

Gogue e Magogue aparecem no Alcorão sura Al-Kahf (A caverna), 18:83-98, como Yajuj e Majuj (Ya'jūj e Ma'jūj ou يَأْجُوج وَ مَأْجُوج, em Árabe).
De acordo com a tradição islâmica, Gogue e Magogue são “filhos de Adão” Sahih al-Bukhari e seres humanos, que podem ser soltos quando uma pessoa retorna a uma cidade que foi destruída e eles são banidos de lá. Alguns estudiosos acreditam que essa cidade seja Jerusalém. Eles teriam grandes poderes e quando liberados poderiam causar a corrupção na sociedade. Alguns estudiosos muçulmanos alegam que o Gogue de Ezequiel, versículo 38:2, deve ser lido Yajuj (há uma maqaph (מקף) ou hífen imediatamente antes de Gogue na versão hebraica, que em algumas impressões parece a letra hebraica "yod", ou "Y") Segundo alguns intérpretes desses versículos corânicos, Dhul-Qarnayn (aquele com dois chifres ou duas idades - quem impacta em duas épocas), viajou o mundo em três direções, até que encontrou uma tribo ameaçada por Gogue e Magogue, que eram de uma "natureza má e destrutiva" e "causou grande corrupção sobre a terra". O povo ofereceu tributo em troca de proteção. Dhul-Qarnayn concordou em ajudá-los, mas recusou a homenagem. Ele construiu uma grande muralha que as nações hostis eram incapazes de penetrar. Eles vão ficar presos lá até o doomsday, e sua saída será um sinal do fim. A conta do Alcorão de Dhul-Qarnayn segue de muito perto a Portas de Alexandre, história do romance de Alexandre, uma compilação cuidadosamente enfeitada de Alexandre, o Grande.

Gogue Testemunha e Magogue na Grã-Bretanha

Gigantes

Gogue e Magogue, figuras baseadas na Mitologia britânica, localizados na Arcada Real, em Melbourne
Gogue e Magogue são descritos como gigantes, e suas imagens são carregadas em uma procissão tradicional no Lord Mayor’s Show para o Lord Mayor of London (Nobre Prefeito de Londres). De acordo com a tradição, os gigantes Gogue e Magogue são guardiões da Cidade de Londres, e as suas imagens são carregadas no Lord Mayor’s Show desde os dias do Rei Henrique V. A procissão começa no segundo sábado do mês de Novembro. Uma conexão mais antiga de Gogue e Magogue aparece em Geoffrey de Monmouth, na obra Historia Regum Britanniae, que mostra Goemagot, um gigante, que foi morto pelo herói homônimo Cornish Corin ou Corineus. Corineus é suposto de ter matado o gigante, jogando-o para o mar, perto de Plymouth. Robert Wace (Roman de Brut), Layamon (Brut Layamon) (que chama o gigante de Goemagog) e outros cronistas recontam a história, que foi apanhada mais tarde por poetas e romancistas.

Montes Gogue e Magogue

Os Montes Gogue e Magogue (English: Gog Magog Hills ou Gog Magog Downs) estão a três milhas do sul de Cambridge, e é dito ser a metamorfose do gigante depois de ter sido rejeitado pela ninfa Granta. O vidente Thomas Charles Lethbridge afirma ter visto um grupo de três esculturas escondidas nos Montes Gogue e Magogue. Ele os cita em seu livro Gogmagog: The Buried Gods (Gogue Magogue: Os Deuses Enterrados). Por causa disso os montes foram batizados com esse nome.

Gogue e Magogue na Irlanda

Obras da mitologia irlandesa, incluindo Lebor Gabála Érenn (O livro das invasões), falam que Magogue (com uma história parecida em Gênesis) é filho de Jafé, que o fez ancestral da Irlanda. Seus três filhos foram: Baath, Jobhath e Fathochta. Magogue é considerado o pai da raça irlandesa e progenitor dos citas, assim como numerosas outras raças ao redor da Europa e da Ásia Central. Partholón, líder do primeiro grupo que colonizou a Irlanda, depois do Dilúvio, foi um descendente de Magogue. Os Milesianos, ou pessoas da 5ª Invasão da Irlanda, também foram descendentes de Magogue.

Veja também

Referências

  • Bíblia Sagrada Edição ARA - Almeida Revista e Atualizada, SBB
  • 1. Gênesis 10:2
  • 2. Ezequiel 38:2-11
  • 3. Ezequiel 39:3-9
  • 4. Apocalipse 20:7-9
  • 5. Sabbag, David C. (2007). Dicionário Bíblico. [S.l.]: DCL
  • 6. Josefo, Flávio (1930). Antiguidades Judaicas. Boston: Harvard University Press
  • 7. Scafi, Alessandro (2006). Mapeando o Paraíso. A História do Paraíso na terra. London: British Library. pp. 201,208
  • 8. Scafi, Alessandro (2006). Mapeando o Paraíso. A História do Paraíso na terra. London: British Library. pp. 201,208
  • 9. Block, Daniel I. (1997). Gog & Magog em Ezequiel's Visão Escatológica. Estudos Evangélicos no alvorecer do novo milênio. London: InterVarsity Press

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