Presbítero: o vocábulo era usado primeiramente para indicar um membro do Sinédrio israelita. Em sentido figurado, membro do conselho celestial. A palavra presbítero (em grego "presbyteros") tem o significado de "mais velho". Corresponde a "episkopos", (supervisor, bispo); "didaskolos" (professor); "poimen", (pastor). Logo, a função é pastoral.
O substantivo "presbitério" vem do grego "presbyterion", que significa um conselho formado por anciãos da igreja cristã. O termo designa o conjunto de presbíteros, que administram uma igreja local. Por conseguinte, a igreja local é o Corpo Invisível de Cristo num tempo e espaço, constituída por seres humanos diferentes uns dos outros.
Biblicamente, presbítero é um título de dignidade, cuja função não é inferior em importância à atividade do evangelista e do pastor.
Os termos presbítero, bispo ou ancião, são equivalentes, na organização eclesiástica neotestamentária, não estão entre os dons de Deus em Efésios 4.11. É um encargo no sentido a que Paulo se refere como "diversidades de ministérios" (1 Corintios 12.5). Nos deixa conscientes que os cargos ministeriais não são sinônimos de grandeza espiritual (1 Pedro 5.5).
No princípio da Igreja, os apóstolos não podiam ficar radicados em um só cidade, então, providenciaram que houvesse em cada núcleo cristão, que haviam formado, liderança regional composta por crentes experientes. de mais idade, que demonstravam condição para apascentar os crentes novos convertidos. O presbitério era incumbido de cuidar da igreja local, atendendo a necessidade de auxiliar os pastores-titulares, designados por Deus para apascentar e cuidar da Igreja do Senhor (Jó 32.7).
Os presbíteros são necessários para o bom crescimento da igreja. Os cuidados pastorais com as ovelhas requer muita graça e capacidade, concedidas por Deus. O apóstolo Pedro exorta aos presbíteros quanto ao dever primordial de sua missão: "Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós..." - 1 Pedro 5.2a.
No Novo Testamento, sempre que há menção ao presbítero a referência é feita no plural ("bispos"; "presbíteros"; "anciãos"), dá a entender que tal ministério não agia isoladamente, mas como um grupo de ministros ou líderes (Atos 11.30; 15.2, 4, 6; 20.17; Tiago 5.14; 1 Pedro 5.1). A igreja local jamais pode ser administrada por um único líder. Apesar da importância do pastor-titular, este deve contar com um grupo de obreiros aptos a ensinar e a administrar a igreja local: o presbitério.
Os presbíteros, ou bispos, era o pastor local fazendo parte de um grupo de obreiros, responsáveis pelo cuidado das novas igrejas em decorrência do esforço evangelístico, pessoas em condições de liderar o rebanho do Senhor Jesus (Tito 1.5-7). Eles formavam um corpo de obreiros com a finalidade de contribuir para a edificação da igreja local, ao lado do pastor-líder do rebanho.
Nas igrejas do primeiro século, o termo presbítero era empregado somente aos encarregados da administração e governo das comunidades cristãs individuais. Ao passar do tempo, a atividade do presbítero se manteve, mas também se caracterizou aliada ao ministério do ensino da Palavra.
Aprouve ao Senhor levantar obreiros para zelar da igreja local, homens honrados, de boa índole e idôneos (Tito 1.5-7; 1 Pedro 5.1-4). Assim como os pastores, o presbítero deve ter a consciência que não é dono do rebanho, apenas cuida de ovelhas que pertencem ao Senhor Jesus. Têm o dever de alimentar o cristão com a sã doutrina, que é o alimento puro, saudável e nutritivo para a sua vida espiritual, moral, familiar, como cidadão do céu e da terra.
O compromisso de todo homem de Deus chamado para ser presbítero é ensinar e governar com equidade e serenidade. Os líderes cristão não têm o direito de usar autoritarismo para dirigir a igreja, deve cuidar dela dando vez ao serviço voluntário, que acontece através do poder do Espírito de Deus (Zacarias 4.6).
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