Desde os primeiros séculos, os cristãos têm dedicado especial reverência à Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo.
As primeiras representações iconográficas da Virgem Maria são as encontradas nas catacumbas romanas representando a Virgem Orante, ou seja , sozinha, em pé e de braços abertos. Também há representações suas em cenas retiradas da Bíblia ou dos Evangelhos Apócrifos. Com as resoluções do Concílio de Éfeso, condenando o nestorianismo, (veja ao final deste artigo a teoria de Nestório - 380 a 451 dc), houve um grande incentivo ao culto da Virgem Maria, destacando-se o seu papel de Mãe de Deus (Θεοτοκος). Desde então, as representações da Virgem com o Menino Jesus, foram se tornando cada vez mais comuns.
A devoção dos povos foi criando uma série de invocações, pelas quais estes mesmos povos devotavam sua devoção à Mãe de Deus. Estas invocações, conforme sua origem, podem ser de três naturezas:
• Litúrgica: compreende as invocações criadas pela Igreja e estão relacionadas ás comemorações litúrgicas.
• Histórica: compreende, de modo abrangente, as invocações surgidas ao longo da história do cristianismo, referindo-se, geralmente, aos lugares onde determinado culto da Virgem Maria foi iniciado.
• Popular: compreende as invocações surgidas da devoção popular, conforme as necessidades.
Diz a tradição que as primeiras imagens da Virgem Maria, sejam as pinturas das catacumbas, sejam os ícones e mosaicos bizantinos, foram baseados no ‘’’retrato da Virgem’’’, pintado por Lucas. Quanto à representação iconográfica, ela se baseia nas fases da vida de Maria:
• Infância
• Imaculada Conceição
• Encarnação do Verbo de Deus
• Maternidade
• Paixão de seu Filho
• Glorificação
Veneração a Maria, (Nossa Senhora, que nada tem havér com a mãe de Jesus)
Na Igreja Católica há dois tipos de culto o de latria e o de dulia.
O culto de latria (λατρεια) é o culto de adoração, prestado somente a Deus, como supremo Senhor de toda vida e de todo o universo, confessando que absolutamente tudo depende dele.
O culto de dulia (δουλεια) é o culto de veneração, prestado aos santos e, estando a Virgem Maria, segundo a doutrina católica, acima de todos na corte celeste, é-lhe prestado um culto especial de veneração, chamado hiperdulia (‘υπερδουλεια).
A Mariologia, instituída como uma das bases da fé Católica Romana, fez surgir ao longo dos tempos, diversas formas de devoção àquela que chamam de Nossa Senhora, com diversas denominações.
Invocada por suas denominações, a veneração a Maria é responsável pela multiplicidade de nuances em seu caráter, que é admirado em aspectos parciais.
LISTA DOS NOMES DE MARIA
Nome Origem Devoção
Nossa Senhora da Abadia
Imagem encontrada perto da Abadia de Bouro, na arquidiocese de Braga, Portugal
Em Portugal, nome de mulher: “Maria da Abadia”; em Uberaba, Padroeira da cidade;
Nossa Senhora da Ajuda
Relembra Maria junto à cruz, também implorando a Deus pelo gênero humano Nome de mulher; “Maria da Ajuda”.
Nossa Senhora do Amor Divino
Relembra o amor especial que Deus dedicou a Maria, escolhendo-a por sua Mãe;
Nossa Senhora do Amparo
Relembra Jesus crucificado, entregando Maria como Mãe de todos os homens; Nome de mulher: Maria do Amparo;
Nossa Senhora dos Anjos
Relembra Maria, como rainha das cortes celestes e também faz alusão à cidade de Assis, Itália, local para onde havia sido levado um pedaço do túmulo da Virgem e se ouvia sempre o canto dos anjos; A cidade de Los Angeles, nos EUA, foi batizada com seu nome : Nuestra Señora la Reina de Los Ángeles de Porciúncula. Nome de mulher; “Maria dos Anjos”;
Nossa Senhora da Anunciação
Visita do arcanjo Gabriel a Maria Nome de mulher, "Maria da Anunciação";
Nossa Senhora Aparecida, ou da Conceição Aparecida
Imagem encontrada no Vale do Paraíba (São Paulo),Padroeira do Brasil. Nome de mulher: “Maria Aparecida”;
Nossa Senhora da Apresentação
Apresentação de Maria, no Templo de Jerusalém;
Toponímicos; Padroeira da cidade brasileira de Natal;
Nossa Senhora da Arábia
Na Arábia Saudita, Maria recebe este nome N. Sr. da Arábia, e é padroeira deste país;
Nossa Senhora Aquiropita
Imagem que não foi pintada por mão humana, de devoção em Rossano, na Calábria
Nome comum de mulher, entre os italianos e seus descendentes; Paróquia do Bairro da Bela Vista, em São Paulo;
Nossa Senhora da Assunção
Relembra a elevação de Maria, de corpo e alma, aos céus; Nome de mulher; “Maria da Assunção”; Padroeira e antigo nome da cidade de Fortaleza;
Nossa Senhora Auxiliadora
Relembra o auxílio de Maria ao Papa Pio VII, durante o domínio napoleônico;
Nome de mulher: “Maria Auxiliadora”;
Nossa Senhora do Belém
Relembra a maternidade de Maria, na cidade de Belém;
Nome de mulher: “Maria de Belém”; canções natalinas;
Nossa Senhora da Boa Hora
Relembra a proteção de Maria na hora dos partos e na hora da morte;
Nossa Senhora da Boa Morte
Proteção aos agonizantes; Nome de diversas confrarias;
Nossa Senhora da Boa Nova
Maria é que traz aos homens a Boa Nova (Evangelho) do nascimento de Jesus; Nome de mulher: "Maria da Boa Nova";
Nossa Senhora da Boa Viagem
Relembra Maria como protetora dos portugueses que partiam nas viagens de descobrimento do Novo Mundo; Toponímicos;
Nossa Senhora do Bom Conselho
Relembra Maria como grande conselheira dos Apóstolos, cultuada desde o século V, na cidade italiana de Genazzano;
Nossa Senhora do Bom Despacho
Celebra o prestígio de Maria perante Deus, pelo despacho da encarnação do Verbo; Toponímicos;
Nossa Senhora do Bom Parto / do Parto
Nascimento de Jesus, tendo Maria permanecido virgem antes, durante e depois do parto;
Nossa Senhora do Bom Socorro
Relembra o socorro de Maria aos cristãos, celebrado, desde o século X, em Blosville, na Normandia - Toponímicos;
Nossa Senhora do Bom Sucesso
Relembra o auxílio da Mãe de Deus para os que almejam sucesso em seus tratamentos de saúde e nos seus empreendimentos materiais - Toponímicos;
Nossa Senhora do Brasil
Relembra as inúmeras graças concedidas, por seu intermédio, aos brasileiros;
Paróquia célebre de São Paulo;
Nossa Senhora das Brotas
Relembra o fato de folhas brotarem numa altar de Nossa Senhora, no início do povoamento de Cuiabá, no estado de Mato Grosso, no século XVIII; também venerada em Piraí do Sul, após um milagre envolvendo a estampa de Nossa Senhora deixada com uma moradora da cidade por Santo Antônio de Sant’Anna Galvão - Toponímicos;
Nossa Senhora da Cabeça
Imagem encontrada no Pico da Cabeça, Serra Morena, na Andaluzia, no século XIII;
Nossa Senhora do Cabo da Boa Esperança
Relembra a proteção de Maria, no século XV, quando protegeu os portugueses, na sua esperança de chegar às Índias, dobrando o Cabo das Tormentas - Toponímico;
Nossa Senhora da Luz, das Candeias ou da Candelária
Relembra a purificação de Maria no Templo, comemorada com uma procissão luminosa; Nome de mulher: “Maria Candelária”; célebres paróquias do Rio de Janeiro, de Itu e de Natal, além da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária de Corumbá, e da Igreja Catedral de Nossa Senhora da Luz em Guarabira e da Catedral de Curitiba;
Nossa Senhora de Caravaggio
Aparição da Virgem , no século XV, em Caravaggio, cidade italiana próxima a Milão.;
Cruz de Caravaggio;
Nossa Senhora do Carmo, do Monte Carmelo Relembra o convento construído em honra à Virgem, nos primeiros séculos do cristianismo, no Monte Carmelo, na Samaria;
Nossa Senhora da Carpição
Originária de cerimonial de carpição ou capina de um terreno onde foi ereta uma capela dedicada à Virgem Maria, em São José dos Campos, São Paulo, no século XIX -
Toponímico;
Nossa Senhora de Ceuta ou do Bastão
Relembra o auxílio da Virgem Ana conquista de Ceuta, por Dom João I; sua imagem traz um rico bordão na mão, donde vem o termo “do Bastão” - Toponímico;
Nossa Senhora da Conceição
Relembra que Santana concebeu Maria, pura sem pecado. Prenome feminino: Maria da Conceição, Conceição;
Nossa Senhora da Consolação
Relembra a Virgem como “Consoladora dos aflitos”, devoção iniciada por Santa Mônica;
Paróquia de São Paulo;
Nossa Senhora de Copacabana
Imagem esculpida por um índio, Francisco Tito Iupanqui, no século XVI, na aldeia de Copacabana, às margens do Lago Titicaca - Toponímicos;
Nossa Senhora da Correia
Relembra a correia da cintura da Virgem Maria, símbolo de pureza, com que as mulheres judias eram cingidas desde a infância - Toponímicos;
Nossa Senhora dos Desamparados
Relembra a proteção de Maria a uma confraria criada , no século XV, em Valência, Espanha, para acolher crianças desamparadas; Confrarias;
Nossa Senhora Desatadora de Nós
Relembra que a Virgem Maria liberta os homens das aflições da vida, desata os nós que os escravizam; Célebre pintura de Johann Schmittdner (1700);
Nossa Senhora do Desterro
A fuga para o Egito Toponímicos. Antigo nome de Florianópolis e de Jundiaí;
Nossa Senhora Divina Pastora
Devoção a Virgem Maria como pastora de almas, surgida no século XVIII, em Sevilha, Espanha - Confrarias;
Nossa Senhora da Divina Providência
Relembra que a Virgem confiou plenamente na Divina Providência, entregando-se totalmente a Deus - Confrarias;
Nossa Senhora das Dores (ou da Piedade/da Soledade/ das Angústias/ das Lágrimas/ das Sete Dores/ do Calvário/ do Pranto)
Refere-se às sete dores da Virgem Maria: a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, a perda do menino Jesus, o encontro no caminho do Calvário, a morte de Jesus, o golpe da lança e a descida da cruz, e o sepultamento de Cristo. Prenome feminino: Maria das Dores;
Nossa Senhora da Encarnação
Relembra a encarnação do Verbo no seio puríssimo da Virgem; Nome de mulher: “Maria da Encarnação”;
Nossa Senhora da Escada
A Virgem é comparada à “Escada de Jacó”, que liga o céu e a terra. Também faz alusão aos trinta e um degraus que davam aceso a um santuário de Lisboa - Confrarias e toponímicos;
Nossa Senhora da Esperança
Relembra a Virgem na esperança e na iminência do parto divino; Confrarias;
Nossa Senhora da Estrela. Imagem oculta por Dom Rodrigo, último rei dos visigodos, em 711, quando da invasão árabe; sendo descoberta, quando a Vila de Marvão, em Portugal, foi liberada do domínio muçulmano; Maria é chamada “Aurora da Salvação” - Confrarias;
Nossa Senhora de Fátima, do Rosário de Fátima
Aparição em Fátima (Portugal).Prenome feminino: Maria de Fátima ou apenas "Fátima" - Santuário de Fátima;
Nossa Senhora da Fé
Relembra que a vida da Virgem foi um contínuo “Ato de Fé, sendo esta devoção medieval originária da França e Bélgica;
Nossa Senhora da Glória
Relembra coroação da Virgem como rainha; Nome de mulher: Maria da Glória, Glória;
Nossa Senhora da Graça. Imagem encontrada por pescadores na praia de Cascais, Portugal, em 1362 e que apareceu a Catarina Álvares,Paraguaçu, no século XVI;
Nome de mulher: “Maria da Graça”, “Graça”;
Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa
Relembra uma aparição feita a Catarina Labouré, em Paris. Prenome feminino: Maria das Graças;
Nossa Senhora de Guadalupe
Aparição ao índio Juan Diego, em Guadalupe, México, em 1531
Prenome feminino: Maria Guadalupe, Guadalupe, Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe; Padroeira da América Latina e do México;
Nossa Senhora da Guia
Relembra que a Virgem Maria guiou Jesus, na sua infância e juventude; é chamada pelos ortodoxos de “Odegitria” (‘οδεγός); Nome de mulher: “Maria da Guia” - confrarias;
Nossa Senhora da Lampadosa
Relembra a padroeira da ilha de Lampadosa, no Mar Mediterrâneo, entre a ilha de Malta e a Tunísia - Toponímicos. Tiradentes foi enforcado no Largo na Lampadosa, no Rio de Janeiro;
Nossa Senhora da Lapa
Imagem escondida dos muçulmanos numa lapa, no século X, pelas monjas beneditinas de Aguiar da Beira, sendo encontrada em 1498, por uma menina, que muda de nascença, começou a falar - Toponímicos;
Nossa Senhora do Leite ou da Lactação
Relembra a Virgem nutrindo o Menino-Deus com seu leite materno; célebre igreja de Belém;
Nossa Senhora do Líbano
Relembra a milenar devoção dos libaneses à Virgem Maria, e também o santuário construído, entre 1904 e 1908, no cume Haruça, no Monte Líbano, para honrar a Imaculada Conceição de Maria - paróquias célebres em São Paulo e no Rio de Janeiro;
Nossa Senhora do Livramento
Relembra o livramento do fidalgo português Rodrigo Homem de Azevedo, preso pelo Duque de Alba, no século XVI - Toponímicos;
Nossa Senhora do Loreto
Refere-se à “Casa de Nazaré”, onde viveu a Virgem Maria, transladada para um bosque de loureiros, próximo a Recanati, na Itália - ladainhas Loretanas (de Nossa Senhora);
Nossa Senhora de Lourdes
Aparição, no século XIX, na Gruta de Massabielle, em Lourdes (França)
Nome de mulher: Maria de Lourdes ou apenas Lourdes;
Nossa Senhora de Lujan
Refere-se a uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, mandada esculpir no Brasil, em 1630, por um português, residente na Argentina; que ao ser transportada, encalhou às margens do Rio Lujan - Toponímico; Padroeira da Argentina;
Nossa Senhora da Luz
Imagem encontrada por Pedro Martins, entre uma estranha luz, que lhe apareceu em Carnide, Portugal; Maria é lembrada como aquela que apresenta seu Filho Jesus como “Luz das Nações” - Confrarias. Famoso convento de São Paulo;
Nossa Senhora Madre de Deus
Relembra a maternidade divina de Maria, cultuada desde os primeiros séculos e confirmada pelo Concílio de Éfeso - Toponícos. Antigo nome de Porto Alegre - RS;
Nossa Senhora Mãe da Igreja
Relembra a proclamação de Maria como “Mãe de todo o povo de Deus”, pelo Papa Paulo VI, em 1964, durante o Concílio Vaticano II;
Nossa Senhora Mãe dos Homens
Devoção surgida no convento de São Francisco das Chagas, no bairro de Xabregas, em Lisboa, relembrando que Maria além de Mãe de Deus é Mãe de todos os homens - Confrarias;
Nossa Senhora das Maravilhas
Relembra que a vida de Maria foi uma sucessão de maravilhas, das quais a maior foi a encarnação do Verbo. Isto atesta a própria Virgem, no canto do “Magnificat”;
Toponímico e cânticos;
Nossa Senhora dos Mares
Desde os primeiros séculos do cristianismo, Maria é invocada como protetora das viagens marítimas - Confrarias;
Nossa Senhora dos Mártires
Invocada em homenagem dos cristãos que tombaram no Cerco de Lisboa (1147)
Basílica de Nossa Senhora dos Mártires, em Lisboa;
Nossa Senhora Medianeira
Relembra o papel de intermediária entre o fiel e Jesus, devoção que teve origem em Veneza, durante a grande epidemia de 1630;
Nossa Senhora de Međugorje
Aparição em Međugorje na Bósnia e Herzegovina;
Nossa Senhora Menina
Relembra a infância da Virgem, do nascimento aos três anos junto a seus pais, São Joaquim e Santa Ana; e dos três aos doze anos, no Templo de Jerusalém - Cânticos;
Nossa Senhora das Mercês
Relembra a aparição a São Pedro Nolasco, no início do século XII, solicitando a criação de uma Ordem destinada ao resgate de cristãos feitos cativos pelos muçulmanos; Ordem religiosa e confrarias;
Nossa Senhora dos Milagres
Relembra os grandes prodígios operados pela Mãe de Deus, Onipotência suplicante e canal de todas as graças, a quem nada Deus recusa - Confrarias;
Nossa Senhora da Misericórdia
Por conseguir inúmeros benefícios de Deus para os homens, Maria é chamada “Mãe de Misericórdia”; o título também lembra a proteção da Virgem às Santas Casas de Misericórdia, cuja primeira foi fundada em Lisboa em 1498 - Santas Casas de Misericórdia;
Nossa Senhora do Monte
Relembra que a Virgem é um monte altíssimo, que vence a altura de todos os outros montes, em santidade e virtude; célebres igrejas: na Ilha da Madeira e em Olinda;
Nossa Senhora de Monserrate
Relembra a imagem da Virgem levada a Barcelona, Espanha, nos primeiros séculos do cristianismo, sendo que durante a invasão árabe, os cristãos esconderam a imagem na escarpada montanha de Monserrate. Mais tarde, esta imagem foi milagrosamente encontrada e no local foi construída uma grande abadia beneditina; Abadia de Monserrate;
Nossa Senhora de Muquém
Relembra o auxílio da Virgem Maria a um garimpeiro português, na vila de São Tomé de Muquém, no início da mineração em Goiás;
célebre romaria;
Nossa Senhora da Natividade
Relembra o nascimento da virgem Maria, que, segundo a tradição, foi num sábado, 8 de setembro, do ano 20 a.C., na cidade de Jerusalém - Confrarias e cânticos;
Nossa Senhora dos Navegantes
Maria é invocada como protetora dos navegantes, devoção que teve seu auge durante as cruzadas e, depois, durante o período das grandes navegações - Confrarias;
Nossa Senhora de Nazaré
Relembra a vida da Virgem Maria, em Nazaré, junto à sua sagrada família; Toponímicos. Círio de Nazaré;
Nossa Senhora das Neves
Refere-se a um milagre, anunciado pela Virgem Maria, de que em pleno verão, na noite de 4 para 5 de agosto, nevaria em Roma, o que realmente aconteceu no local onde hoje se ergue a basílica de Santa Maria Maior. Antigo nome de João Pessoa, Paraíba;
Nossa Senhora do Ó
Alusão à Nossa Senhora nas proximidades de seu parto. Houve um sermão proferido pelo Padre Vieira, onde compara as virtudes de Maria à "perfeição da letra o", símbolo da imortalidade e de Deus, de quem Maria é mãe. Referências às sete antífonas do Ó, nas proximidades do Natal. Freguesia do Ó em São Paulo
Nossa Senhora da Oliveira
Refere-se a uma imagem levada para Guimarães, Portugal, por São Tiago, que a colocou num templo, ao lado qual havia uma oliveira. Também, a Virgem Maria é comparada na passagem bíblica: “sua glória é igual ao fruto da Oliveira” (Os 14,6) - Confraria;
Nossa Senhora do Parto, do Bom Parto
Recorda a proteção da Virgem Maria às mães que estão para dar à luz; Célebre recolhimento do Rio de Janeiro;
Nossa Senhora do Patrocínio
Relembra a intercessão da Virgem Maria junto a seu Filho, em favor dos homens, como nas Bodas de Caná - Toponímicos;
Nossa Senhora da Paz ou Rainha da Paz
Relembra a intervenção da Virgem Maria na devolução da catedral de Toledo, Espanha, aos cristãos; Célebre mosteiro de Itapecerica da Serra;
Nossa Senhora da Pena
Relembra a Virgem como inspiradora e padroeira das letras e das artes; Célebre igreja de Porto Seguro (1773); Igreja do Rio de Janeiro, no bairro de Jacarepaguá;
Nossa Senhora da Penha
Relembra o milagre realizado, no início do século XVII, por intercessão da Virgem Maria invocada por Baltazar de Abreu Cardoso, fazendeiro brasileiro, que encontrou uma serpente ao subir um penhasco (penha) que levava à sua fazenda no Rio de Janeiro;
Bairro do Rio de Janeiro. Santuário Perpétuo no Rio de Janeiro;
Nossa Senhora da Penha de França
Relembra a aparição da Virgem Maria a Simão Vela, monge francês, na serra chamada Penha de França, no norte da Espanha. Bairro de São Paulo;
Nossa Senhora de Pentecostes
Alusão ao dia de Pentecostes quando Maria juntamente com os Apóstolos ficou repleta do Espírito Santo, que veio sob a forma de línguas de fogo;
Nossa Senhora da Purificação
Relembra a purificação de Maria no Templo, comemorada com uma procissão luminosa; Nome de mulher: “Maria da Purificação”;
Nossa Senhora Peregrina
Alusão à imagem de Nossa Senhora de Fátima Peregrinação da imagem pelos lares católicos;
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Relembra a Virgem Maria como socorro dos cristãos, em suas horas de necessidade. Refere-se a um quadro milagroso da ilha de Creta, que após ser roubado, foi recuperado em Roma e posto, no século XIX, sob a guarda dos padres redentoristas - Confrarias;
Nossa Senhora da Piedade
Relembra que Jesus, após o descimento da Cruz, foi entregue aos braços de sua Mãe Santíssima Prenome feminino: Maria da Piedade. Pietà: famosa escultura de Michelangelo;
Nossa Senhora do Pilar
Refere-se a uma aparição da Virgem Maria a São Tiago, que estava evangelizando em Saragoça. A virgem lhe apareceu sentada num pilar, donde lhe vem o nome; Nome de mulher: “Maria do Pilar”. Célebres igrejas de Minas Gerais;
Nossa Senhora de Pompeia
Relembra a aparição da Virgem a Bartolo Longo, em Pompeia, no sul da Itália;
Bairro antigo de São Paulo;
Nossa Senhora da Ponte
Refere-se à comparação de Maria à ponte donde passamos da terra para o céu; Antigo nome de Sorocaba;
Nossa Senhora Porta do Céu
Refere-se à máxima que diz: “Ninguém chega ao Pai, a não ser por Jesus; “e ninguém chega ao Filho, a não ser por Maria”. Esta é uma das invocações das “Ladainhas Loretanas”, considerando pois que o culto da Mãe de Deus é a porta que leva os fiéis ao paraíso; Ladainhas Loretanas;
Nossa Senhora do Porto
Refere-se a uma imagem bizantina colocada no célebre santuário, cuja construção foi iniciada no século VI, no bairro do Porto (Le Port), em Clermont-Ferrand, na França. Uma cópia deste ícone foi levada na batalha aos muçulmanos, para a retomada da cidade do Porto, em Portugal,Cidade do Porto;
Nossa Senhora do Povo
Relembra a construção, pelo povo de Roma, de uma igreja dedicada à Virgem Maria, no local onde se erguera o mausoléu dos Domícios, família a qual pertencia o imperador Nero, Forte de Nossa Senhora do Povo (Forte do Mar), em Salvador;
Nossa Senhora dos Prazeres
Relembra os sete principais prazeres da vida da Virgem Maria: a anunciação, a saudação de Santa Isabel, o nascimento de seu Filho, a visita dos Reis Magos, o encontro de Jesus no Templo, a primeira aparição de Jesus ressuscitado, a sua coroação no céu; Célebres igrejas de Recife (Monte Guararapes) – PE e Diamantina-MG;
Nossa Senhora do Presépio
Relembra a Maria, na cena do presépio, conforme a tradição franciscana;
Presépios natalinos;
Nossa Senhora Rainha
Nossa Senhora sempre foi reconhecida pela Igreja Católica como Rainha. É proclamada, pela Igreja, Rainha por doze vezes: Rainha dos anjos, dos patriarcas, dos profetas, dos apóstolos, dos confessores, das virgens, dos mártires, de todos os Santos, do Santíssimo Rosário, da paz, concebida sem pecado original e levada aos céus. Sua Festa é Celebrada aos 22 de Agosto;
Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos
Relembra que a Virgem Maria foi mãe, mestra e rainha dos apóstolos, que lhe devotavam especial veneração - Ladainhas Loretanas;
Nossa Senhora Rainha do Céu
Relembra a coroação de Maria, após sua assunção aos céus; Famosa antífona: Regina Cæli;
Nossa Senhora Rainha dos Homens
Relembra que Maria é rainha de todos os homens, portanto digna de todos os louvores, por parte de todos - Confrarias;
Nossa Senhora Rainha, Vencedora e Três vezes Admirável de Schoenstatt
Imagem da Virgem Maria, padroeira do Movimento Apostólico de Schoenstatt, e relembra a aliança de amor que o padre Joseph Kentenich (1885 - 1968), selou pela primeira, 18 de Outubro de 1914, em Schoenstatt, Alemanha, com a Virgem Maria. Movimento de Evangelização “Mãe Peregrina”;
Nossa Senhora dos Remédios
Relembra a Virgem Maria como único remédio para todos os nossos trabalhos, angústias, necessidades e doenças; Vila dos Remédios- Fernando de Noronha;
Nossa Senhora do Rocio
Imagem encontrada no mar, no final do século XVII, por um pescador que vivia em Rocio, próximo a Paranaguá. Padroeira do Paraná; e da cidade de São Manoel do Paraná;
Nossa Senhora do Rosário
Relembra a aparição da Virgem a São Domingos de Gusmão, no século XIII, pedindo-lhe a divulgação do seu rosário de orações. Ordem Dominicana;
Nossa Senhora do Sagrado Coração
Relembra que de Maria foi formado o coração divinal de Jesus - Confraria;
Nossa Senhora da Salete (em francês: de la Sallete)
Relembra a aparição da Virgem Maria, a 19 de setembro de 1846, a dois pastorinhos, na montanha de Salete, Isère, nos Alpes franceses.nome de mulher; “Salete”;
Nossa Senhora da Saudade
Relembra a imensa saudade que a Virgem Maria teve de seu Filho, nos três dias incompletos que seu corpo esteve no sepulcro; Cemitérios “da Saudade”;
Nossa Senhora da Saúde
Relembra que Maria é fonte de vigor físico e moral para os homens. Ladainhas Loretanas;
Nossa Senhora Salvação do Povo Romano
Relembra que a Virgem Maria sempre socorreu o povo de Roma, em todas as suas situações de necessidade. Célebre ícone, do século I, da Capela Paulina, na Basílica de Santa Maria Maior;
Nossa Senhora do Sion, do Sião
Relembra a aparição da Virgem Maria, em 1842, em Roma, a Alfredo Ratisbona, ateu de origem judaica, convertido ao catolicismo; Congregação e Colégios do Sion;
Nossa Senhora da Soledade
Relembra a solidão, a tristeza e saudade da Virgem Maria, por ocasião da paixão de seu Filho - Topônimos;
Nossa Senhora do Trabalho
Relembra a devoção de todo Trabalhador por maria, por nossa senhora aquela que sempre abençoa os trabalhos Sua Festa Celebra-se no dia do trabalhador 1 de maio;
Nossa Senhora do Terço
Similar à invocação de Nossa Senhora do Rosário, mas refere-se apenas a cinco mistérios da vida de Jesus. Rezas de Terço. Célebre igreja do Recife;
Nossa Senhora da Visitação
Relembra a visita da Virgem Maria a sua prima Santa Isabel. Congregação das visitandinas;
Nossa Senhora da Vitória
Relembra que a Virgem Maria, vitoriosa, pode levar os cristãos à vitória em suas vidas. Em Portugal, foi introduzida a devoção por Dom João I, para comemorar a vitória na Batalha de Aljubarrota. Famalicão; Padroeira da Arquidiocese de Vitória da Conquista.
Têm sido publicados recentemente em italiano vários livros enumerando as aparições de Nossa Senhora. Numa época houve numerosas aparições, noutra eram muito raras; numa época a Virgem aparecia a certa categoria de pessoas, noutra a outra categoria completamente diferente; no século XX houve importantíssimas e comprovadas aparições (por exemplo, Fátima, Lourdes), mas também uma espécie de “inflação” de aparições falsas, como que indicando a permissão dada ao demônio para confundir as almas, em castigo por nossos pecados.
Sob certo ponto de vista, o mais interessante era ver como as aparições iam sempre ao encontro das necessidades mais prementes da Igreja no momento. Assim, na época da conquista e conversão da América registra-se várias aparições da Virgem aos índios, ajudando desta forma no apostolado que realizavam os missionários para catequizá-los, batizá-los e civilizá-los. Mas nunca ouvi falar de aparições da Virgem a certos “neomissionários” de hoje, empenhados em que os índios fiquem sem batismo e no estado de barbárie...
No século XIX houve várias aparições da Virgem aos santos fundadores de congregações religiosas, que tanto ajudaram na expansão mundial do catolicismo, sem contar o ciclo de aparições ligadas à difusão da devoção mariana, como a da medalha milagrosa, Lourdes etc.
Veio-me a curiosidade de analisar mais detalhadamente um ponto: Como foram as primeiras aparições da Santa Mãe de Deus?
Os santos, esses privilegiados.
A conversão da Espanha ao catolicismo foi bem mais difícil do que se imagina.O Apóstolo Santiago esforçava-se e sofria para converter aqueles pagãos endurecidos. Maria, ainda vivia, e para encorajar o provado Apóstolo, Ela lhe apareceu sobre um pilar na cidade de Cesaraugusta (hoje Zaragoza), dizendo-lhe que no futuro a fé daqueles povos seria profunda e séria. Muito consolado, o Apóstolo continuou seu árduo trabalho, resultando que hoje uma parte considerável da Igreja Católica reza em espanhol. E Nossa Senhora do Pilar é a Padroeira da Espanha. No rigor da linguagem teológica, esta não foi uma aparição, mas uma bi-locação (estar em dois locais ao mesmo tempo), pois Maria ainda estava nesta Terra, vivendo normalmente.
Mas a seguinte, NOSSA SENHORA, como foi denominada por SANTIAGO, pode ser considerada a primeira aparição da História, no sentido próprio do termo. “Este fato é citado na carta de SANTIAGO aos Cesaraugustos, documento de propriedade da igreja Católica Romana que está aberta a consulta”.
Estavam os Apóstolos reunidos na cidade de Éfeso, atual costa da Turquia, mas que nessa época era uma cidade grega. Imploravam eles o auxílio da Santíssima Virgem nas diversas dificuldades da nascente Igreja, quando a “Mãe de Deus lhes apareceu, cheia de luz, e lhes prometeu que jamais os abandonaria”. Esta aparição não deixa de ter um simbolismo muito bonito, pois Nossa Senhora apareceu aos Apóstolos em seu conjunto, como representação da Hierarquia da Igreja Católica Romana, e lhes prometeu sua permanente ajuda. Auxílio que Ela irá demonstrando constantemente ao longo da História. È de se estranhar que este fato tão relevante não conste do livro, ATOS DOS APOSTOLOS, apenas constantes das encíclicas PAPAIS, de Pio IX.
Qual seria a fonte desta informação, em que ele se baseou?
Por volta do ano 70, vivia em Le Puy, na atual França, certa mulher convertida havia pouco à verdadeira Religião, O Cristianismo. Estava gravemente doente, mas após alegar ter visto a Virgem Santíssima ficou curada e construiu no local das aparições uma pequena capela. As peregrinações foram surgindo. A igreja edificada no século XIX no local da antiga capela é ainda um centro de peregrinações. Os bispos locais aceitaram tal devoção, que se impôs mais pela perseverança ao longo dos séculos do que por milagres espetaculares ou revelações retumbantes. Assim ocorrem muitas coisas na Igreja: um pequeno trabalho de todos os dias, do qual não se vê o fruto imediato, mas que vence pela perseverança e acaba alcançando êxito.
Aparições e lutas doutrinárias
Na seguinte aparição, Nossa Senhora e São João Evangelista apresentam-se a São Gregório Taumaturgo (já comentada com detalhes nesta revista, em abril/2003: “Uma aparição mariana no século IV”). Ela apresenta uma característica, que se repete nas seguintes: havia cessado a era das perseguições e martírios, e o demônio, que não conseguira destruir a Igreja pelas vias violentas, queria destruí-la por meio das heresias.
Hoje, o conjunto de ensinamentos da Igreja — lógicos, sólidos, conseqüentes e admiráveis — parece-nos a coisa mais normal do mundo. Mas, para chegar até isto, foram indispensáveis, sob a divina inspiração do Espírito Santo, muito esforço, intensas polêmicas e pertinaz estudo. Por exemplo, foram necessários 10 séculos para que a realidade dos sacramentos instituídos por Nosso Senhor pudesse ser doutrinariamente expressa por uma definição clara e precisa. Por aí se podem medir quantas orações foram necessárias, quanto trabalho e esforço empregado para exprimir essa admirável catedral de doutrinas, muitas delas apenas implícitas nos Evangelhos e na Tradição.
Não deve causar estranheza, pois, o fato de o demônio desejar introduzir pedras falsas nas fundações doutrinárias – é o caso das heresias – a fim de tentar derrubar todo o magnífico prédio doutrinal da Igreja de Jesus Cristo.
O que vem a ser na verdade, igrejas MARIANAS?
Seria outra crença, que coloca outro DEUS, á frente do PAI e do FILHO?
Nossa Senhora aparece aos bispos, sucessores dos Apóstolos, em cumprimento de sua promessa de que jamais os abandonaria. Assim, estão registradas duas aparições a São Nicolau, Bispo de Mira, “O PAPAI NOEL”. A primeira, quando ele foi nomeado bispo; a segunda, logo após o Concílio de Nicéia. São Nicolau (o famoso bispo que celebramos no Natal, pela sua admirável caridade) foi um dos grandes defensores da doutrina católica sobre a natureza divina de Nosso Senhor.
A História registra, quarenta anos após estas, uma aparição da Virgem a São Basílio, Bispo de Cesaréia, grande defensor da doutrina sobre a Trindade Divina.
Aproximadamente no ano 370, Ela apareceu várias vezes a São Martinho, Bispo de Tours, empenhado na formação dos futuros bispos santo que iriam mudar a França profundamente.
Hoje em dia muitas pessoas têm dificuldade em medir a importância doutrinária ligada a tais aparições. A filosofia e a teologia parecem-lhes ciências “aéreas”, que se ocupam de problemas nas nuvens, sem conseqüência prática na vida de todos os dias. Nada mais distante da realidade.
Nestório (380-451 dc)
Foi um monge, oriundo de Alexandria, que se tornou patriarca de Constantinopla em 428. Acreditava que em Cristo há duas pessoas (ou naturezas) distintas, uma humana e outra divina, completas de tal forma que constituem dois entes independentes.
Foi ainda um escritor fecundo, mas quase todos os seus sermões foram queimados por ordem do imperador Teodósio II.
Nestório foi condenado como herege no Concílio de Éfeso (431) por defender que Maria não era mãe de Deus, mas apenas mãe de Jesus. Ele rejeitava a utilização do termo Theotokos, uma palavra muito usada para referir-se a Maria e que significa literalmente "Mãe de Deus". Esta não foi uma discussão de caráter mariológico, mas sim cristológico, visto que Nestório opôs-se ao termo não porque exaltasse a pessoa da Virgem Maria, mas porque abordava a divindade de Cristo de tal maneira que poderia ofuscar sua natureza humana. Para solucionar o problema Nestório sugeriu um novo termo – Cristotokos ("Mãe de Cristo"), afirmando com isso que Maria não foi progenitora da divindade mas apenas da humanidade de Cristo.
A discussão promoveu intrigas e manobras políticas que terminaram na convocação do terceiro concílio ecuménico, que ocorreu em Éfeso no dia 7 de junho de 431.
Os adversários de Nestório, liderados por Cirilo de Alexandria, se opuseram fortemente à sua doutrina, a considerando inaceitável, pois Nestório estava destruindo a união perfeita e inseparável da natureza divina e humana em Jesus Cristo, uma vez que em Cristo "O Verbo se fez carne" (João 1:14), ou seja o Verbo (que é Deus - João 1:1) é a carne; e a carne é o Verbo, Maria foi a mãe da carne de Cristo e por consequencia do Verbo.
Cirilo escreveu que "Surpreende-me que há alguns que duvidam que a Virgem santa deve ser chamada ou não de Theotokos. Pois, se Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, e a Virgem santa deu a luz [à Ele], ela não se tornou a [Theotokos]?".
A doutrina de Nestório foi considerada uma falsificação da Encarnação de Cristo, e por consequência, da salvação da humanidade. O Concílio terminou em 433 aceitando a argumentação de Cirilo, afirmou como dogma o título de Theotókos de Maria, e anamatizou Nestório, que foi excomungado e deposto pelo papa Celestino I, considerando sua doutrina (Nestorianismo) como uma heresia.
Como consequência do Concílio de Éfeso, os nestorianos foram desterrados para Oriente pelo imperador Teodósio II, instalando-se primeiro em Edessa e Nisibis. Estas cidades constituíam os principais centros culturais da Síria cristã, onde se desenvolveu intensa actividade missionária para Oriente.
Em 489, os nestorianos foram expulsos do Império bizantino. Saindo de Edessa, foram recebidos pelos monarcas Sassânidas na Pérsia, cuja religião oficial era o Zoroastrismo. Entre eles encontravam-se muitos médicos e outros homens da ciência, que levaram consigo inúmeras obras científicas em grego. Concentraram-se em Gundishapur, onde, desde o século III, existia um centro de estudos.Mais tarde juntaram-se a estes os sábios da Escola de Atenas. Iniciou-se um movimento de tradução da obras científicas gregas, primeiro para o siríaco e mais tarde para o árabe.
Pode-se então ver que a divindade de MARIA, não tem origem biblíca, a sim nos Concílios ecuménicos católicos romanos, que sempre primaram por manter seu pseudo controle sobre o Cristianismo. Contudo é constante a substituição de JESUS por uma intercessão de Nossa Senhora, que jamais foi citada, sugerida ou mesmo dita literalmnte por nenhum dos escritores das Sagradas escrituras, muito menos por nosso senhor e salvador JESUS O CRISTO.
Publicaram um artigo na revista do Vaticano, denominado “Doze notáveis privilégios de Maria Santíssima”. Uma verdadeira seleção do que é mais cruel em termos de se tentar minimizar JESUS, criando outro SENHOR em seu lugar. Vejam alguns trechos:
“Um quarto privilégio foi sua santa morte. A morte é fruto do pecado original. Disse Deus a Adão: “Tu és pó e em pó te hás de tornar” (Gen 3,19). Como a Virgem Santíssima foi concebida sem pecado original, (Maria teve pai e mãe e ela nasceu da relação sexual de ambos, quem não foi concebido por obra do homem foi JESUS), não havia razão para Ela morrer. Poderia ir diretamente para o Céu, sem passar pela morte. Entretanto, Nossa Senhora desejou não ficar isenta dessa provação, pela qual até seu Divino Filho tinha passado. (onde está a fonte histórica desta afirmação?) Por isso faleceu, mas de morte tão suave que, na linguagem católica, fala-se em Dormição da Beatíssima Virgem Maria, Sua morte não foi causada por doença ou velhice. Dominava-a tal amor de Deus, que Ela morreu mais propriamente devido a esse amor.
Leiam o que diz João Paulo II,quanto a morte de MARIA:
“(...) O Novo Testamento não dá nenhuma informação sobre as circunstâncias da morte de Maria. Este silêncio induz supor que se produziu normalmente, sem nenhum fato digno de menção. Se não tivesse sido assim, como teria podido passar desapercebida essa notícia a seu contemporâneos sem que chegasse, de alguma maneira até nós? (Tratado do Amor de Deus, Liv. 7, cc. XIII-XIV)..
Um quinto privilégio: Seu corpo não se corrompeu no túmulo. A perda da vida acarreta a destruição da matéria, mas no caso d´Ela a morte não teve poder sobre a matéria. Nada se alterou nada se perdeu. (podemos visitar seu tumulo e ver seu corpo? Pois se não se decompôs lá deve estar até a presente data.) Por isso sua morte é comparada ao sono, à Dormição.
Tratemos de um nono privilégio. Deus quis que sua Mãe fosse Virgem. Por quê? Não é regra comum da vida que maternidade e virgindade sejam incompatíveis? A virgindade não é apenas algo físico, mas corresponde também a um estado de alma. Quis Deus que as mães votem um amor especial, do ponto de vista natural, pelos seres que geraram.
Mas para Nossa Senhora Ele almejava mais. Ela devia ser dotada de todo o amor possível de Mãe, mas concomitantemente, de todo desapego das coisas do mundo que a virgindade produz nas almas.
E Nossa Senhora, a mais perfeita das mães, devia ter alma de Virgem, a fim de fazer o mais perfeito sacrifício possível e praticar o supremo desapego: entregar seu próprio Filho para ser imolado, com vistas a redimir nossos pecados.” . ( Com toda certeza assistir a crucificação de um filho não se discute do ponto de vista de ser um ato sofrido, mas Maria não o entregou Jesus e sim DEUS fez prevalecer sua vontade, ela juntamente com várias pessoas sofreram vendo tamanho sofrimento de JESUS, no verdadeiro supremo despego às coisa deste mundo e se deixar crucificar de forma infinitamente mais sofrida que todas as demais crucificações, por carregar sobre si todo pecado do mundo, mas crucificação era comum naquela época. Qual seria o sentimento da mãe de Dimas, o bom ladrão, vendo seu filho também sendo crucificado naquele mesmo instante? Não o estamos comparando a Jesus, apenas analisando pelo foco de uma mãe, que também estava tendo ver seu filho ser crucificado).
Um décimo privilégio de Nossa Senhora: sua Assunção aos céus, em corpo e alma. Compreende-se igualmente que, segundo o plano divino, um ser tão perfeito deveria receber um prêmio perfeito. Em contraste com os outros seres mortais, Ela está no Céu em corpo e alma.” (novamente perguntamos onde está a fonte desta informação?).
“Tendo-a chamado a Si, de forma tão privilegiada, compreende-se que Deus A tenha coroado como Rainha do Céu e da Terra. Este é o décimo-primeiro privilégio.” (Qual a fonte Bíblica, desta informação?, isto é criação de Pio IX).
“Finalmente, o décimo - segundo: a ONIPOTÊNCIA que Jesus Cristo lhe concedeu, estabelecendo-a como dispensadora de todas as graças. Tal privilégio, altíssimo sem dúvida alguma, é também um extraordinário prêmio para todos nós. Afinal, quem se beneficia dele? Nossa Senhora recebe todas as graças para as distribuir aos outros. Ela é a dispensadora, Aquela que entrega.” (Bem, estamos agora já no campo da heresia, ONIPOTENTE, é somente DEU).
O significado de ONIPOTENTE é: “o que tudo pode, ser supremo, DEUS”. Realmente aqui é indiscutivelmente, satanás tentando destruir a fé em cristo e passando a criar uma deusa em seu lugar.
Meus amados, está bem claro na Biblia:
“Não terás outros deuses diante de mim”, Êxodo 20:3
A “Maria” que é conhecida pelos católicos como Nossa Senhora, em nada tem haver com a mãe de JESUS, Maria que como já dissemos é digna e temos que respeitar como sendo nossa irmã e exemplo de CRISTÃ, foi uma criação do Papa Pio IX, uma pessoa que cheia de boas intenções, perde sua capacidade de discernimento e passa a idolatrar outro DEUS, criado este sim por satanás, Adorá-la, venerá-la, idolatrá-la, não importa o termo que utiliza são sinônimos, é infringir e ignorar o primeiro mandamento da Lei de Deus, em (Êxodo 20).
A Bíblia condena a IDOLATRIA, que é um gravíssimo PECADO aos olhos de Deus!
“Não terás outros deuses” significa que o homem religioso é capaz de fabricá-los e venerar, porque, evidentemente, não existem tais seres.
Todos os deuses pagãos tinham alguns atributos que só pertencem ao Deus Todo-Poderoso, o atributo da Onipresença pertence unicamente a Deus Onipotente e Onisciente.
Contudo, Deus condena os deuses inventados pelos homens porque esses deuses teriam que forçosamente ROUBAR um ou mais desses atributos Do Todo-Poderoso.
Por isso, Deus abomina os ídolos e os condena, bem como pune severamente toda a adoração a essas invenções humanas. Além disso, todo ídolo é um objeto de COMÉRCIO com a superstição humana!
A Nossa Senhora cultuada no catolicismo é um desses falsos e abomináveis deuses aos olhos de Deus, porque o Catolicismo lhe dispensa o atributo da Onipresença, e chegando ao cumulo de dizer que JESUS lhe concedeu a ONOPOTÊNCIA, Veja o caso de Nossa Senhora da porta do Céu onde se afirma que “ninguém chega ao pai sem JESUS e ninguém chega a JESUS sem Maria”, mas JESUS disse que nunca nos deixaria, então ele mentiu? Por definição lingüística, então JESUS lhe transforma em DEUSA acima até do PAI, não há como ter dois ONIPOTENTES.
O dogma da “Imaculada Conceição de Maria”, invenção do papa Pio IX, é mais uma das MENTIRAS diabólicas implantadas por satanás no Catolicismo! É uma BLASFÊMIA sem paralelo na história da religião CRISTÃ!
2 Coríntios 4:4 – “... Cristo, que é a imagem de Deus”. .
(Essa é a IMAGEM espiritual que todos os católicos devem adorar!)
Diz a Bíblia: “FUGI DA IDOLATRIA” (1 Coríntios 10:14)! .
Atos 15:20 – “... que se abstenham das contaminações dos ídolos”. .
1 João 5:21 – “... guardai-vos dos ídolos”. .
1 Coríntios 10:7 “... Não vos façais pois idólatras”. .
1 Pedro 4:3 – “... andando em ... abomináveis idolatrias”. .
Levítico 26:1 – “Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus.”
Levítico 19:4 – “Não vos virareis para os ídolos nem vos fareis deuses de fundição, Eu sou o SENHOR vosso Deus.”. .
Efésios 4:21 – “...está a verdade em Jesus”. .
Apocalipse 21:8 – “Mas quanto aos ... idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.”. .
1 Coríntios 8:4 – “... sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.”. .
1 Coríntios 10:14 – "Portanto, meus amados, fugi da idolatria.”. .
2 Crónicas 34:7 – “E, tendo derrubado os altares, e os bosques, e as imagens de escultura, até reduzi-los a pó, e tendo despedaçado todas as imagens do sol...”. .
1 Coríntios 12:2 – “Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos...” . .
2 Coríntios 6:16 – “E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?”
1 Samuel 15:23 – “Porque a rebelião é como o pecado da feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria.”. .
Ezequiel 20:31 – “... estais contaminados com todos os vossos ídolos...”
A Igreja esforçava-se para apresentar, com clareza e precisão, a verdadeira doutrina do Evangelho sobre a natureza de Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. O demônio empenhava-se em mostrá-lo apenas como homem (e nesse caso, a Igreja Católica não teria uma origem divina) ou só como Deus, com um corpo apenas aparente (o que esvaziaria o sentido da Redenção e o tornaria inimitável pelos homens), sendo assim, o fortalecimento da figura da VIRGEM MARIA, que em seus primórdios aparecia com freqüência aos Bispos, era citada somente em documentos da Igreja católica Romana, chegando-se a ter aparição em vida no propósito de fortalecer a fé na doutrina da igreja, fez com que através da inocência do povo humilde, não prestassem atenção a que quem veio redimir a humanidade foi JESUS, e ele mesmo definiu a hierarquia de sua igreja:
Lucas 11:27 – “E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que amamentaste.”
LUCAS 11:28 – “Mas ele disse: Antes bem-aventurado os que ouvem a palavra de DEUS e a guarda".
Orem para que o ESPIRITO SANTO DE DEUS os oriente em relação a verdade contida em CRISTO.
Permaneçam na Fé e Fiquem na PAZ.
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